Die Briefe von Weihnachtsmann

Para os filhos de J.R.R. Tolkien (aquele autor bem conhecido pela trilogia do Senhor dos Anéis e seus derivados) a experiência de Natal era bem especial, pois para eles o Papai Noel não era apenas uma figura mitológica, mas algo bem mais próximo.
Isto porque Tolkien respondia as cartas que seus filhos enviavam ao Papai Noel como se o ele realmente existisse, contando o que havia acontecido ao longo do ano com ele e com seus ajudantes, mantendo viva a idéia de que o Papai Noel era uma entidade real.
Durante mais de 10 anos ele escreveu para seus 3 filhos e estas cartas e ilustrações foram reunidas no livro Die Briefe von Weihnachtsmann (As Cartas do Papai Noel) que, infelizmente, não possui tradução para o português. Uma pena, pois o livro, apesar de bastante curto e simples, mostra uma relação bastante interessante entre Tolkien e seus filhos.
Se você tiver a oportunidade de ler em outro idioma, não perca.

A Liga Extraordinária - Volume 1

Aqueles que me conhecem um pouco sabem que eu gosto bastante de quadrinhos. Já cheguei a ter uma coleção bem grande de quadrinhos de todos os tipos, principalmente de super-heróis.

Com o tempo a coleção começou a definhar e hoje eu ainda tenho um monte de quadrinhos, mas agora somente compro algumas histórias selecionadas.

Este foi o caso de A Liga Extraordinária - Volume 1, publicado em uma belíssima edição pela Panini Books. Para aqueles que se lembram de um filme bom com Sir Sean Connery fazendo o papel de Alan Quatermain, não deixem de ler o quadrinho, pois é inúmeras vezes melhor.

O mestre Alan Moore (o mesmo que escreveu Watchmen, V de Vingança e Do Inferno) junta-se com o ilustrador Kevin O'Neill (para aqueles que conhecem quadrinhos, ele desenhou a Era Metalzoica e vários quadrinhos do Judge Dredd e Marshall Law) para resgatar uma série de personagens da literatura do final do século passado, como o já citado Alan Quatermain, Capitão Nemo, dr. Jeckyl e até o professor Moriarty.

Com esta gama de personagens juntos em uma Inglaterra vitoriana fictícia e cheia de novas "tecnologias", a Liga é criada com o propósito de salvar os segredos do império. O que eles não sabem é que o inimigo pode estar mais próximo do que eles imaginam.

Junto com os 6 primeiros números juntos (que mostram a primeira grande aventura da liga), também se encontra um romance curto somente de Alan Quatermain e os roteiros completos escritos por Alan para toda a história, onde podemos ver realmente toda a genialidade e os detalhes de enredo que ele imaginou antes mesmo de um esboço ter sido desenhado.

Vale a pena tanto para os amantes de quadrinhos quanto para o público comum que imagina o Quatermain virtuoso e sem máculas de Connery (o do quadrinho é viciado em ópio e todos os outros personagens tem seus defeitos).

Agora é esperar pacientemente para alguém publicar o volume 2.

Melhores filmes de 2010

Como é costume em final de ano, sempre temos as listas dos top qualquer coisa. Algumas listas não servem para nada, mas muitas são excelentes, principalmente a dos top 10 filmes do IMDb, já que vários filmes listados nela ainda serão lançados no Brasil.
A lista não é baseada na bilheteria ou nas críticas de entendidos do cinema, ma sim nos votos de mais de 100 milhões de visitantes mensais vindos do mundo todo e cadastrados no site (incluindo eu), ou seja, uma votação que, na média, é muito boa e imparcial.
E aqui vão eles:

25. Unthinkable
24. Red
23. Iron Man 2
22. Megamind
21. Unstoppable
20. Easy A
19. Machete
18. Let Me In
17. Four Lions
16. The Kids Are All Right
15. Winter's Bone
14. The Ghost Writer
13. Despicable Me
12. Ip Man 2
11. Buried
10. The Town
9. Scott Pilgrim vs. the World
8. Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1
7. Shutter Island
6. Kick-Ass
5. Tangled
4. How to Train Your Dragon
3. The Social Network
2. Toy Story 3
1. Inception

Pessoalmente, eu gostei do resultado, baseado nos filmes que eu já assisti. Agora é esperar o lançamento dos que ainda não passaram pelas terras tupiniquins e tupinanbás.

Natal e 7000

Parece que quanto mais velhos estamos, mais rápido o tempo passa. Em nosso mundo inter-conectado e hiperativo (será que tem ou não tem mais hífen?) o tempo parece se esvair entre nossos dedos e cada vez mais fazemos mais coisas juntas e os dias viram semanas, semanas viram meses, meses viram anos e, mais uma vez, estamos com o Natal batendo a nossa porta.
Chegando de mansinho com enfeites nas casas e músicas que nos deixam mais felizes. Um presente aqui, outro ali e, finalmente, uma das minhas épocas favoritas do ano está bem a nossa frente.
E como presente de Natal inesperado, hoje eu completo a marca de 7000 visitantes.
Parece pouco... e é pouco, quando comparado com qualquer grande blog, mas para mim, que comecei a escrever na metade de 2005 simplesmente porque estava sozinho na Alemanha sem nada melhor para fazer, é realmente uma marca excepcional, principalmente em se tratando de um blog sem propaganda e sem objetivo fixo, no qual eu simplesmente escrevo um monte de besteiras sobre livros, filmes, jogos, nerdices, meu dia a dia e minha opinião sobre uma variedade eclética de assuntos.
Então muito obrigado a todos os meus visitantes e um excelente Natal a todos.
E como não poderia deixar de ser, uma piadinha para alegrar os corações:

Policial: Invasão... Tentativa de suborno...
Papai Noel: Cuzão!
Policial: Desacato a autoridade...

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil

Ah, que diferença faz um livro bom. Depois do meu último martírio com O Laborinto da Rosa, ler um bom livro como o Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil é, sem exagero nenhum, tudo de bom.
Neste livro o jornalista Leandro Narloch desmistifica um série de mitos da história brasileira que, de tanto ensinados e repetidos, acabaram por se tornar "verdade", mesmo que os fatos históricos mostrem o contrário (mais ou menos como uma versão continental da história de que o avestruz coloca a cabeça dentro da terra).
No livro, sem se deixar intimidar com quem ele esteja ofendendo, é contado uma verdade que pode deixar muitas pessoas iradas, como o fato de Zumbi ter possuído escravos, os índios terem aprendido ecologia com os portugueses, Aleijadinho, do modo como é conhecido, provavelmente ser apenas um mito, e até que Santos Dumont não inventou o avião antes dos irmãos Wright.
Com um texto simples e acessível e uma bibliografia quase maior que alguns dos capítulos, o livro é excelente para mostrar de onde realmente veio o Brasil.
Pena que Tiradentes também não foi colocado a prova. Talvez numa outra edição ou sequência...  :-)

O Labirinto da Rosa

Se a gente lê bastante acaba sempre correndo o risco de ler um livro ruim...
Pois foi exatamente isto que aconteceu com O Labirinto da Rosa, primeiro (e espero que único) livro de Titania Hardie. Eu fiquei fascinado com o resumo da orelha do livro prometendo algo no estilo de Equinox ou Código DaVinci e me decepcionei completamente pelos mais diversos motivos.
O primeiro deles é eu ter achado o livro muito mau escrito. A autora mistura no mesmo parágrafo o que as pessoas falam, fazem e pensam de uma forma desordenada e sem pontuação clara, tornando diversos trechos do livro tão complexos de serem decifrados quanto os enigmas da história em si.
Juntando a isto, a editoração também deixa a desejar. A Rocco simplesmente não se ateve a linhas vazias destinadas à separação de situações ocorrendo em locais ou tempos diferentes terem ficado no final da página, fazendo com que algumas vezes o leitor seja jogado de um lugar para outro sem notar e leve vários parágrafos até perceber o que está acontecendo.
Como se isto não bastasse, a única coisa realmente legal do livro, que são os anexos (que formam o suposto conjunto de documentos que é o ponto central do livro), os quais podem ser montados no formato de um grande labirinto, foi simplesmente inutilizada quando a Rocco duplicou uma página e suprimiu outra... simplesmente amador...
Fora isto, Titania consegue, capítulo a capítulo, acrescentar novos personagens históricos simplesmente do nada na trama e saca fatos, que até então nem sequer faziam parte de qualquer linha na história, da manga como se fossem óbvios para qualquer um, levando a conclusões num piscar de olhos. Em outras palavras, ela simplesmente dribla o leitor, ao invés de conduzi-lo.
Mas o pior de tudo é que neste livro a máxima de nunca deixar a realidade atrapalhar uma boa história foi muito bem utilizada. O conhecido quadrado sator, um dos mais conhecidos palíndromos das história, foi traduzido no livro como "Deus segura a roda da criação em suas mãos" porque isto encaixa melhor na história de Titania, quando na verdade a tradução mais aproximada para esta frase em latin seria "Semeador Arepo trabalha com sua roda (ou arado)".
Resumindo: fique longe...

MysterryGuitarMan

Pois não é que um dos vídeos mais bem quotados do YouTube no mundo todo é de um paulista que mora nos states?
É isto mesmo... Joe, como é conhecido do pessoal da net, é nascido em Sampa, mas mora hoje em Los Angeles e faz vídeos musicais interessantíssimos com praticamente qualquer coisa e faz um sucesso danado com coisas como estas:

Este, inclusive, é o vídeo do qual comecei falando no post. Espero que vocês gostem e, se quiserem ver mais, acessem a página dele no YouTube.

Mais 20 filmes na TV

E como já é bem conhecido pelos meus poucos mas fiéis leitores, segue uma pequena resenha dos últimos filmes que eu assisti na TV:

» The Spirit: Infelizmente para os fans do quadrinho de Will Eisner que inspirou o filme, a adaptação ficou um lixo. O roteiro e direção de Frank Miller simplesmente tornou a história de Denny Colt, um policial dado como morto e que agora trabalha junto com o comandante Dolan atuando onde a polícia não pode chegar, uma cópia barata de Sin City. Acho que Eisner, um dos meus quadrinistas favoritos, deve estar se virando no túmulo por ver o que fizeram com o personagem dele...
» Street Kings: Um policial corrupto começa a duvidar do grupo de corrupção do qual ele mesmo participa quando insinuações de que ele está envolvido quando a corregedoria começa a suspeitar dele como assassino de um ex companheiro de patrulha. Infelizmente a melhor coisa do filme é o erro de photoshop na capa do filme, então, nem percam tempo...
» F/X: Um especialista em efeitos especiais é contratado pelo FBI para simular a morte de um mafioso que está nas mãos do programa de proteção de testemunhas. O que ele não sabe é o FBI não que nenhuma testemunha de que o assassinato foi forjado, o que o torna um alvo. Um excelente filme do final da década de 80 que vale a pena ser assistido (inclusive inspirou um seriado na década de 90).
» Michael Jackson's This Is It: Não sei se deveria colocar isto na categoria de filmes, mas vamos lá. Neste pseudo documentário estão registrados os últimos meses de vida de Michael Jackson em sua preparação para o tour mundial This Is It. Nele podemos ver o perfeccionismo extremo de Michael e ter uma pequena idéia de como o show teria sido excepcional.
» Rush Hour: A filha de um diplomata chinês é sequestrada nos E.U.A. e seu pai traz um agende chinês de sua confiança para ajudar nas investigações. Infelizmente o FBI não o quer no caso e arranja um policial problemático para enrolar o estrangeiro. Uma excelente comédia com Jackie Chan e Chris Tucker.
 » Crazy Heart: Jeff Bridges faz o papel de um cantor country decadente e alcoólatra que vive com o pouco que pode ganhar tocando em lugares cada vez piores, até que conhece um garota que vai ajudá-lo a sair do poço. Infelizmente é um daqueles filmes mais ou menos sem fim, mas conta com uma trilha sonora excelente e uma atuação muito boa de Bridges.
» Two Weeks Notice: Sandra Bullock é uma advogada autruista que acaba indo trabalhar para um milionário em troca de poder fazer caridade. O que ela não esperada era que ambos acabassem se apaixonado. Uma comédia romântica muito boa com a participação de Hugh Grant.
» Inkheart: Um encadernador de livros tem o poder de trazer à vida os personagens da literatura quando os lê em voz alta. O problema é que uma vez, inadvertidamente, ele trouxe para nosso mundo um bandido inescrupuloso em troca de colocar sua esposa no livro. Agora ele vive a procurar mais uma cópia para tentar resgatá-la. Baseado no livro alemão de mesmo nome, a adaptação é interessante, mas o livro é melhor.
» The Fugitive: Renomado médico é acusado de assassinar a esposa quando não consegue provar que um assassino sem braço cometeu o crime. Por uma circunstância do destino ele consegue fugir e agora tem os federais em seu encalço enquanto tenta provar sua inocência. Um filme excelente baseado em um seriado da década de 60, com Harisson Ford e Tommy Lee Jones, que rendeu um spin-off em U.S. Marshals.
» Fanboys: Um grupo de amigos, fanáticos por Guerra nas Estrelas como eu, descobre que um deles possui uma doença terminal e não poderá assistir ao Episódio I no seu lançamento no cinema. Eles, então, decidem atravessar os E.U.A., invadir o rancho Skywalker e roubar uma cópia do filme. Comédia hilária, principalmente para os fans...
» Corpse Bride: Animação Stop Motion de Tim Burton que conta a desastrada aventura de um jovem que estava tendo dificuldades em decorar seus votos de casamento e, sem querer, acaba se casando com uma noiva cadáver ao treinar na floresta próxima à cidade. Muito bom, embora eu ainda prefira Nightmare before Christmas.
» Star Trek: Praticamente um reboot da franquia de Jornada nas Estrelas que andava meio deixada de lado pela Paramount. Aqui é mostrada a história de como a tripulação da Enterprise se reúne pela primeira vez em um universo em "branco", no qual todos os eventos que conhecemos das séries de TV nunca aconteceram. O filme foi muito bem feito e parece que já vai ter uma sequência.
» The Art of War: Wesley Snipes é um agente secreto da ONU que se vê traido em meio a uma trama internacional com o governo chinês. Sem saber mais em quem confiar, ele agora tem que descobrir quem são realmente seus aliados e seus inimigos. Um filme medíocre que não precisa estar em nenhuma lista para ser assistido.
» The Boat That Rocked: Comédia ambientada na década de 60, início da era do rock, que conta a história de um navio que transmitia uma rádio pirata de rock'n'roll no mar do norte da Inglaterra. Não espere nada especial, mas mesmo assim é um bom filme.
» Bride Wars: Duas amigas inseparáveis viram duas inimigas mortais quando ambas descobrem que seus casamentos ocorrerão no mesmo dia e local e que agora elas tem que disputar desde a organização até os convidados. Comédia interessante, para dizer o máximo.
» Ghosts of Girlfriends Past: Mais uma das milhares de adaptações do conto dos fantasmas dos natais passados, presente e futuros, mas desta vez um rapaz fútil que só pensa em encontros de uma noite, encontra os fantasmas de suas namoradas passadas, presentes e futuras. Também não é lá grande coisa, mas vale algumas boas risadas.
» Singin' in the Rain: Clássico musical que conta a história de um estúdio de cinema que se vê forçado a entrar no ramo do cinema falado. O problema é que sua maior atriz possui uma voz esganiçada. Na verdade é uma excelente comédia que vale a pena ser vista.
» Beauty and the Beast: Clássico da Disney que conta a história de um príncipe que é transformado em um monstro devido aos seus modos grosseiros e egoístas e, para poder quebrar o feitiço, ele precisa aprender o que é o amor verdadeiro. Simplesmente fantástico... um filme para qualquer idade.
» Cellular: Uma mulher é sequestrada, mas consegue fazer uma ligação para um número aleatório que acaba caindo no celular de um jovem garoto que, a princípio não acredita nela, mas ao ouvir mais, começa a se envolver cada vez mais na tentativa de salvá-la junto com sua família. Filme interessante para um plot destes...
» Metropolis: Clássico do cinema mudo alemão que conta a história de uma cidade futurista na qual os homem são divididos em castas: os operários e os não operários, até que o filho do mais influente cidadão da cidade se apaixona por uma operária e acaba por incitar uma revolução.

Por enquanto é só e espero que vocês aproveitem...

Ilha Bela com jogos

Este final de semana foi o encontro anual dos ex-colegas de trabalho (e ainda muito amigos) de São Paulo que tradicionalmente ocorre em Ilha Bela, litoral norte de SP.
Para quem não conhece, Ilha Bela é muito bonita e vale a pena, principalmente para aqueles que gostam de uma caminhada ou pedalada. E mais ainda para quem leva um monte de jogos na mala e tem um bando de colegas dispostos a ficar até 04:00 jogando...

A principal novidade da noitada (para eles, pois eu tinha jogado em Essen) foi Small World.
Em Small World os jogadores escolhem raças que possuem, cada uma, habilidades especiais diferentes entre si, e, com os habitantes de cada uma destas raças, tentam conquistar a maios quantidade de territórios que, ao fim de cada rodada, trazem pontos de vitória. O problema é que para ocupar um território você tem que deixar um habitante ocupando o mesmo. Com este mecanismo você vai ficando cada vez com menos habitantes para expandir mais ainda seus domínios e, neste momento, é hora de fazer sua raça declinar e escolher uma nova para começar tudo mais uma vez.
O grande lance é saber quando escolher uma nova raça e qual combinação de poderes vale a pena em determinada altura do jogo.
Com um mecanismo simples e interessante, é um jogo que agrada grande parte dos jogadores (desde que não viciados em brain burners), principalmente os círculos de jogos ocasionais.
Curioso é que este jogo é uma reinvenção de Vinci, que eu joguei anos atrás e, se não fosse meu amigo Fábio Tola, nem iria ter me ligado. Uma das grandes diferenças é que a pontuação do Small World é escondida e revelada apenas ao final do jogo, quando no Vinci, era aberta, se bem me lembro.
Bom e, ao mesmo tempo ruim, é o fato de que fazer uma expansão para este jogo é extremamente simples (basta criar novas raças e poderes), logo, já existem umas 5 diferentes, tornando o jogo um Magic da vida... hehehehehehe...

O Andar do Bêbado

Acabei de ler O Andar do Bêbado, de Leonard Mlodinow, um dos cientistas-autores que tem se tornado um de meus favoritos.
Nesta obra, Mlodinow pega inspiração nas idéias de Daniel Kahneman e Amos Tvesky, ganhadores do prêmio Nobel da economia por descobrirem alguns defeitos sistêmicos no modo de pensar dos seres humanos, os quais eles chamaram de viéses.
O mais conhecido dos viéses de Kahneman é o viés do sobrevivente, que demonstra como o simples acaso (ou sorte, se você preferir) é o principal responsável pelo sucesso ou fracasso, de modo que para cada sobrevivente (ou pessoa de sucesso) existem muitas outras pessoas com as mesmas ou até melhores qualidades mas que simplesmente não deram a sorte de estarem no lugar certo, na hora certa.
Com base nisto, Mlodinow faz uma análise científica de como as pessoas entendem estatística e probabilidade das mais erradas formas possíveis, ignorando o fato de que o mundo é caótico e imprevisível, por mais que tenhamos uma ilusão de controle, ou seja, o nossas vidas são muito mais governadas por uma espécie de andar de bêbado do que nós gostaríamos de acreditar.
Uma leitura bastante interessante para abrir a mente das pessoas e que deveria ser obrigatória para muitos executivos.

E aí vão algumas notícias cinematográficas

Depois de algum tempo sem escrever nada que não fosse sobre jogos ou livros, consegui finalmente alguma inspiração nas novidades que estão por vir nas telonas.
A primeira notícia já é maio velha (eu estava sabendo desde início de outubro), mas não sei porque não comentei antes por aqui: Star Wars será convertido para 3D.
Isto mesmo... George Lucas ficou tão impressionado com a tecnologia utilizada pelo mega sucesso de Avatar que resolveu ele mesmo tirar algum proveito desta nova onda convertendo todos os 6 longas para 3D. Infelizmente ele preservará a ordem cronológica dos filmes, ou seja Episódio I em 2012, seguido do II e até o VI. Uma pena, mas uma decisão acertada, já que, como a nova trilogia foi praticamente rodada em tela verde, fica muito mais fácil de converter os cenários digitais em 3D.
A segunda boa notícia eu já havia escrito por aqui a um bom tempo atrás, embora naquela época tenha sido apenas um rumor. Peter Jackson (aquele do Senhor dos Anéis) confirmou a direção da adaptação para cinema de O Hobbit, história que se passa antes da trilogia do Anel e que será gravada em duas partes.

Dois excelentes motivos para esperar o que está por vir...

Ah, mais um detalhe: uma sequencia para Star Trek também já está anunciada....

Thunderstone e Fresko

No último domingo eu estreei mais uma das minhas aquisições de Essen com minha esposa: Thunderstone.

Thunderstone é um jogo com mecanismo de "deck building", o que, trocando em miúdos, significa que cada jogador começa com um deck de cartas padrão iguais entre sí e, ao longo do jogo, vai "comprando" mais cartas para incrementar seu próprio deck, tornando-o único a cada novo jogo. Como o deck é constantemente reembaralhado, cada nova carta que você coloca no deck lhe proporcionará mais vantagens, mas também tornará o deck mais "inchado", o que fará com que as cartas que você procura sejam mais difíceis de chegarem à sua mão.
O jogo é composto de duas áreas: a vila e as catacumbas. Na vila vocês utiliza as cartas que você possui como dinheiro para adquirir novos itens ou heróis para seu deck, bem como as cartas de experiência acumuladas para melhorar os heróis que você já possui.
Nas catacumbas você utilizará os heróis e armas acumuladas para enfrentar os monstros em seu caminho para encontrar a Thunderstone.
Para tornar as coisas imprevisíveis, cada nova partida possui itens, heróis e monstros randomicos, o que tende a tornar, no meio de mais de 500 cartas, cada jogo único.
Nunca tinha jogado um jogo com este mecanismo antes e gostei bastante...

Já na quarta foi a vez de encontrar alguns velhos amigos na Ludus Luderia, em São Paulo: Skip e Fábio Tola... Conversamos bastante, demos muita risada e falamos, claro, de jogos...
Infelizmente o Tola não pode ficar até mais tarde, mas o Skip, eu e um outro colega que juntou-se ou grupo resolveu jogar Fresko.

Em Fresko cada jogador assume o papel de um pintor que está trabalhando na pintura do teto de uma igreja. Ao longo das fases do jogo, cada jogador possui 5 assistentes (que representam, cada um, uma ação) que deverão ser mandados ao mercado para compra de pigmentos, para a capela para pintura do teto, para o estúdio para pintura de retratos (e consequente ganho de dinheiro para os demais gastos) e para a oficina, para misturar os pigmentos adquiridos.
Para que se possa pintar um pedaço do afresdo da igreja, é necessária uma combinação única de pigmentos, os quais serão obtidos misturando os pigmentos adquiridos no mercado em cores cada vez mais complexas. Cada pintura vale uma quantidade de pontos que representa a complexidade dos pigmentos necessários para a respectiva parte pintada.
Os jogadores tem que, ao longo do jogo, gerenciarem que pigmentos serão comprados, que misturas devem ser feitas e quais pedaços do afresco devem ser pintados.
Um jogo bem interessante que, embora não tenha ganho o Spiel des Jahres, foi um excelente concorrente para Dixit. Acho que deve entrar na minha lista de compras... huahuahuahua...

Dixit

Ontem à noite foi dia de jogar com os amigos, e estreamos um jogo que eu trouxe de Essen no final do mês passado: Dixit.

Em Dixit cada jogador possui um conjunto de cartas que mostram ilustrações muito bem feitas mas completamente "fora da casinha", como, por exemplo, um coelho branco de armadura em frente a um dragão ou um castelo flutuando entre as nuvens içado por um balão.
O jogador que tem a vez deve escolher entre suas cartas uma e, baseado nela, falar uma frase, palavra, título de filme ou música, som ou qualquer outra coisa.
Após o jogador, que é chamado de "Storyteller" dizer a frase inspirada por sua carta, os demais jogadores devem, entre as suas próprias cartas de mão, escolherem a que melhor se adapta à frase do Storyteller. Todas as cartas são reunidas (a que realmente inspirou o Storyteller e as escolhidas por cada jogador) e formando um conjunto de possibilidades da carta do Storyteller.
Agora cada jogador deve votar em qual a carta que realmente inspirou o Storyteller.
Este só ganha pontos no caso de alguns jogadores terem acertado sua carta e outros não, logo, o Storyteller tem que fazer uma sentença genérica o suficiente para que alguns jogadores errem, mas ao mesmo tempo, específica o suficiente para que, pelo menos, um jogador acerte sua carta.
É uma interessante variação do Leréia, também conhecido como Academia, mas que, no grupo certo, leva a muitas gargalhadas, sendo claramente classificado como um party game. Não exige muito do cérebro (exceto um bocado de imaginação) e proporciona umas boas horas de diversão, merecendo o prêmio de Jogo do Ano da Alemanha em 2010.

Fableheaven

Em tempo record acabei de ler Fableheaven - Onde as Criaturas Mágicas se Escondem..., de Brandon Mull. Tudo bem, o tempo record se deve, além do livro ser bom, pela facilidade com que é escrito, proporcionando uma leitura bastante gostosa e, consequentemente, rápida.
No primeiro livro da série (e infelizmente ainda o único em português até o momento) são apresentados os irmãos Seth e Kendra que, devido a uma viagem inusitada dos pais, tem que ficar com seus avós em uma casa retirada no meio de uma floresta. O que eles não sabiam e que aos poucos vão descobrindo é que o local em que a casa se encontra é uma reserva para criaturas mágicas que incluem fadas, bruxas, demônios, sátiros, trolls, ogros, náiades e muito mais. E as surpresas não param por aí, pois seus avós são os zeladores do lugar.
O grande problema é que Seth, o irmão mais novo, simplesmente consegue meter os pés pelas mãos sem cesar durante praticamente o livro inteiro, gerando uma série de grandes perigos e problemas para Fableheaven, os quais devem, ao longo do livro, serem resolvidos pelos zeladores.
Como já disse uma história bem interessante e gostosa de ser lida, mas para aqueles que pensarem que o livro é apenas para pré-adolescentes, sinto informar, mas ele foi escrito de forma tão rebuscada que acredito que alguém com desapego à literatura teria dificuldade de entender certas palavras e trechos do livro (ou você conhece muitos jovens de 13 anos que sabem o que é um aldrava ou o que significa ser poedeira?).
De qualquer modo o livro é muito bom e espero que a Rocco lance logo as sequ

Os Pequenos Homens Livres

Acabei de ler um conto do Discworld: Os Pequenos Homens Livres, de Terry Pratchett, com uma tradução excepcional de Ludimila Hashimoto.
Eu sou meio partidário quando falo dos livros de Pratchett, um dos escritores de maior sucesso na Inglaterra e, infelizmente, ainda pouco conhecido por estas bandas sul-americanas.
Neste livro uma pequena garota que quer ser bruxa quando crescer vê seu mundo sendo lentamente "invadido" por criaturas de sonhos (ou seria melhor dizer, de pesadelos) e seu irmão roubado por quem quer que esteja por trás da invasão.
Agora ela, que nem muita idéia tem do que é ser uma bruxa, tem que enfrentar toda a situação sozinha. Bem, nem tão sozinha, pois ela conta com a ajuda de um bando de Nac Mac Feegles, os pequenos homens livres, minúsculas criaturas de não mais do que 15cm, sempre prontas a beber, roubar e, melhor do que tudo, brigar.
Com seu jeito hilário de contar histórias junto com trocadilhos e jogos de palavras, este livro de Terry Pratchett não deixa a desejar. Uma excelente leitura.

Essen

Este ano estive novamente na feira de jogos de Essen e, embora em termos de lançamentos realmente bons ela tenha ficado para trás em relação às edições anteriores que eu participei, em termos de participação minha, foi a melhor.
Nas últimas vezes acabei visitando a feira apenas 2 dias, e sempre saindo em torno das 4 da tarde. Desta vez fui em 3 dos quatro dias de feira, entrando quando a mesma abria e saindo apenas quando apagavam a luzes. Joguei um monte e acabei encontrando algumas figurinhas que sempre estão por lá, sem contar o Osmar, um amigão meu aqui do Brasil e que agora está morando na Alemanha.
Joguei Smalworld, Memoir, Quirly, Agent Double, Loch Ness, Fürstenfeld, Antiqua, Palastgeflüster, Rummelplatz, Era of Inventions, Expedition Sumatra, Felinia e mais... muito legal... sem contar as compras de jogos, expansões e promos...
Achei até uma miniatura do Darth Vader na parte de quadrinhos e colecionáveis da feira, e o jogo Star Wars Epic Duels, pelo qual eu procurava já a um bom tempo.
Quem nunca foi, realmente não imagina o que é a feira de Essen, o melhor lugar do mundo por 4 dias para nerds como eu...

:-)

The Story of Stuff (A História das Coisas)

Ainda na onda da sustentabilidade, existe uma organização chamada Story of Stuff, que fez um vídeo muito bom sobre como as coisas funcionam hoje em dia. O vídeo é um pouco antigo e hoje já conseguimos reciclar embalagens longa vida, por exemplo, mas em geral continua bastante atual.

Im Zeichen des Sechsecks

Hoje eu terminei de ler Im Zeichen des Sechsecks, escrito por um tal de Peter Gustav Bartschat. Mas a verdade é que o escritor não é nem tão importante, embora tenha escrito o livro de uma forme muito bem humorada. O importante mesmo é sobre o que é o livro: a história de Klaus Teuber (que eu já encontrei pessoalmente algumas vezes, como neste post) e sua maior criação, o jogo Die Siedler von Catan.
Tudo bem, tenho certeza que a grande maioria de meus parcos leitores não deve fazer a menor idéia de quem diabos é o sr. Teuber e o que é um Siedler, então, uma breve explanação.
Na década de 1990, na Alemanha, um técnico dentário inventa um jogo, chamado Die Siedler von Catan, que era diferente de tudo o que já havia existido: todos os jogadores jogam mesmo fora das rodadas, os manuais de instrução foram concebidos de uma forma diferente e muito mais fácil de serem aprendidas, o tabuleiro é amplamente mutável, o que permite que expansões e variações no jogo sejam facilmente incluídas pelos próprios jogadores, sem contar um monte de outras coisinhas interessantes.
Conclusão: Klaus Teuber foi um dos primeiros criadores de jogos com carteira de trabalho assinada e o seu Siedler é um sucesso de vendas em quase todos os países em que existe.
Este livro conta exatamente esta história, de uma forma um pouco mais longa e, como aqueles que me conhecem sabem que sou louco por jogos de tabuleiro, é um prato cheio para mim, sem contar que toda minha coleção de jogos começou realmente com uma cópia do Siedler von Catan comprada em 2001.

Sustentabilidade e Banco

Pode ser que muita gente nem lembre mais, mas lá pelos idos de 2005 ou 2006 o então Banco Real (que atualmente foi comprado pelo Santander) tinha mergulhado de cabeça na sustentabilidade.
Para aqueles que não fazem nem idéia do que diabos é isto, a definição do dicionário é a seguinte:

Capacidade de uma geração suprir suas necessidades sem comprometer a capacidade da próxima geração em suprir suas próprias necessidades no futuro.

Para aqueles que acharam complicado, basicamente é não deixar o mundo inabitável para nossos descendentes, o que realmente é um assunto que deveria ser preocupação de todos mas que, infelizmente, não parece ser tratado com grande importância.
De qualquer modo, como já falei, a uns 5 anos atrás o Real investiu pesado neste tema e acabou veiculando 3 propagandas institucionais fantásticas que mostram de forma simples o que é sustentabilidade, as quais eu publico aqui.

Espero que vocês gostem...

Sandman - Edição Definitiva

Aqueles que acompanham minhas resenhas já devem ter notado que eu sou quase aficcionado por determinados autores. Neil Gaiman é um deles.
Neil começou escrevendo quadrinhos, e eu tinha uma coleção bem razoável deles antes de me formar na faculdade, mas, de forma curiosa, não foram os quadrinhos que me chamaram a atenção para Gaiman, mas sim seus livros (exceto o de contos, que não me apeteceu muito).
Mas isto não quer dizer que ele não tenha feito coisas excelentes em sua época quase exclusiva de quadrinhos, e Sandman está aí para provar isto.

Sandman - Edição Definitiva, que acabei de ler, compila as 20 primeiras edições de Sandman, pulbicadas originalmente entre 1989 e 1990, incluindo um monte de materiais inéditos e até mesmo um roteiro de uma das histórias acabadas: Sonho de Uma Noite de Verão (esta história em particular foi o único quadrinho que já ganhou um prêmio World Fantasy Award, e será o único, pois após sua vitória as regras foram mudadas para não permitir que um quadrinho sequer concorra novamente).
Basicamente Sandman, o mestre dos sonhos, foi preso por 70 anos no mundo físico e, após finalmente conseguir escapar de seus captores, tem que reaver seus objetos de poder, roubados e espalhados mundo afora, e recriar seus domínios que definharam durante sua ausência.
No meio das histórias conhecemos sua irmã mais velha, a Morte e descobrimos a existência de mais alguns irmãos, conhecidos como Perpétuos, que permeiam as histórias aqui e ali.
Apesar do preço da edição ser meio salgado, vale a pena, pois as histórias são realmente fantásticas.

No Joke...

Como era de se esperar de nossa inteligente população brasileira, agora temos Tiririca como nosso deputado, e eleito com mais de um milhão de votos.
Bom, eu realmente me sinto com cara de palhaço, então acho que no final das contas ele deve realmente representar o que há de "melhor" no povo brasileiro...
E como se não bastasse passar vergonha a nível nacional, é claro que este fato mais do que imbecil não passaria despercebido no resto do mundo. A BBC News publicou no seu site a matéria "No joke as Brazil clown tops votes for congress", na qual fica bem claro o que o mundo lá fora acha deste nosso patético Brasil varonil...

:-(

Eleições 2010

E enquanto a dona Dilma não ganha e institui a censura, vamos comentar um pouco a palhaçada das atuais eleições.
Primeiro a lei da ficha limpa (ou quem sabe deveríamos chamar de ficha não tão suja), que proibia qualquer candidato com condenação na justiça de poderem se candidatar. Finalmente uma lei bastante inteligente, afinal, lugar de condenado é no sistema penitenciário.
Infelizmente e graças a um ex-senador (Joaquim Roriz) que renunciou a tempo de não ter sido oficialmente condenado, a lei virou uma palhaçada. Ele foi barrado pela lei e apelou para o supremo que ficou sentado em cima do muro em uma situação aparentemente bastante clara: renunciou para não ser condenado!
E agora, para abafar as coisas, simplesmente renunciou também sua candidatura em favor da candidatura de sua esposa, afinal de contas, fica tudo em casa mesmo... E o Supremo, o que faz? Simplesmente extingue o impasse posto que ele nem mais é candidato... Simplesmente patético!
Como se não fosse suficiente, Tiririca vai ser campeão de votos. Como os votos acabam sendo acumulados no partido, os otários que acham que votando no Tiririca estão fazendo um grande favor ao país acabarão elegendo pelo menos mais 2 ou 3 políticos "espertos" que acabam entrando no vácuo. Mais uma do nosso país das maravilhas.
E para finalizar, mesmo após denúncias claras de corrupção e tráfico de influência no Palácio, com figuras bastante próximas da atual candidata do PT e quebra de sigilo de concorrentes dela, parece que o Lula vai realmente eleger a primeira presidenta.
Tomara que eu morda a língua, mas eu prevejo um futuro bastante obscuro adiante... e quem coloca o nariz vermelho, adivinha quem é?

A Janela de Euclides

Terminei de ler A Janela de Euclides, de Leonard Mlodinow, um autor que recentemente ficou conhecido no Brasil pela publicação de seu outro livro, O Andar do Bêbado (que está na minha prateleira para ser lido também... hehehehehe...).
Neste livro, Mlodinow, que é PhD em física, descreve como a geometria evoluiu ao longo da história, passando desde uma noção simples do espaço bidimensional utilizado para criação de mapas, até as recentes teorias físicas de como o universo funciona, como a relatividade, a mecânica quantica e, mais recentemente, as teorias das cordas, supercordas e branas.
Explicando as teorias de forma simples e contando um pouco por trás da história das pessoas que as desenvolveram, este livro é um excelente livro do tipo física para leigos, bem ao estilo dos que Stephen Hawking costuma escrever (inclusive, Mlodinow é co-autor com ele em alguns livros).
O único ponto negativo são as constantes intromissões do editor (não sei se o original ou o brasileiro) em notas que contradizem o autor até o capítulo 10. Independente disto, o livro vale a pena...

20 filmes na TV passam rápido...

... ou sou eu que estou vendo TV demais???
De qualquer modo e como de costume, aí vão as 20 resenhas de filmes na TV...

» Akira: Baseado na história em quadrinhos de Katsuhiro Otomo estamos em Tokio após uma última guerra mundial. Neste cenário quase pós apocalíptico Tetsuo começa a desenvolver habilidades paranormais que somente uma pessoa havia desenvolvido anteriormente: Akira. Excelente para quem gosta de manga japonês.
» Outlander: Um aparentemente humano de uma raça alienígena e evoluída cai com sua nave na terra medieval, próximo a uma tribo de vikings. Infelizmente junto com sua nave um monstro alienígena também foi trazido para a Terra e agora ele terá de se juntar aos humanos para destruir o monstro. Soa meio esquisito, mas o filme é realmente bom.
» Field of Dreams: Kevin Costner é um fazendeiro novato que começa a ouvir vozes no meio de seu milharal, que o levam a construir um campo de beisebol onde os espíritos dos jogadores já mortos retornam para jogar. Excelente filme com a participação de James Earl "Vader" Jones... "Se Você construir ele virá..."
» Saw V: Nesta sequência o detetive Mark Hoffman herdeiro do legado do assassino Jigsaw, continua com os jogos mortais, desta vez envolvendo um grupo de "inimigos" e o agente do FBI que está atrás dele. O primeiro continua sendo de longe o melhor de todos...
» Cars: Nesta animação da Pixar Lightning McQueen é um astro de corridas que se vê preso em uma pequena cidade no interior dos EUA. Lá ele vai aprender o real valor da amizade e descobrir que o sucesso não é tudo. Excelente animação, como já vem sendo o padrão Disney/Pixar.
» Torn Curtain: Neste Hitchcock Paul Newman e Julia Roberts são cientistas americanos que supostamente desertam para Alemanha oriental, mas na verdade só estão tentando descobrir um segredo militar. Fraquinho, não fosse pelos dois papeis principais...
» Ocean's Eleven: Um grupo de golpistas liderados por Danny Ocean estão prestes a realizarem o maior roubo de Las Vegas. Com situações que deixam você pensando que tudo foi por água abaixo e um final surpreendente eu nunca me canso de assistir este filme de novo e de novo...
» Love Actually: Praticamente nas vésperas do Natal londrino se desenrolam diversas pequenas coméias românticas, cada uma com seu estilo e seus entrelaçamentos umas com as outras. Simplesmente uma das mais bem feitas comédias românticas que eu já assisti e que também não canso de ver novamente...
» Topaz: Um dissidente russo foge para os EUA e mostra uma rede de espiões infiltrados no governo Frances. Com uma ambientação histórica bastante interessante, o filme passa pela Rússia, Cuba, USA e França de uma forma bastante interessante... um bom Hitchcock, para variar... :-)
» Ultimate Avengers II: Agora os vingadores tem que ajudar o Pantera Negra, cujo país guarda um segredo que pode ser a chave para defender a Terra de uma ameaça sem igual. Mais um desenho da série da Lionsgate que não é muito bom... mas nem muito ruim...
» Exorcist: The Beginning: A história de padre Merry e como ele tornou-se o exorcista que conhecemos no filme de 1973. Um filme de terror que foge do estilo e torna-se muito mais suspense, explicando muita coisa deixada para trás. Muito bom...
» Ultimate Avengers: Outra animação enlatada da Lionsgate, desta vez contando como Nick Fury encontra o Capitão América congelado no gelo após o final da segunda guerra e a formação dos Vingadores, que terão de lidar com uma raça de alienígenas que querem dominar o planeta.
» Wedding Crashers: Dois amigos que estão acostumados a entrarem em casamentos apenas para ficarem com as solteiras, acabam se apaixonando por duas irmãs. Comédia mais ou menos engraçadinha...
» Eagle Eye: Duas pessoas comuns vêem suas vidas virarem do avesso quando elas começam a receber ordens através de celulares de uma mulher que parece poder comandar qualquer coisa. Agora eles tem que fazer tudo o que ela manda até descobrirem o que está acontecendo. Excelente filme de ação.
» The Man Who Knew Too Much: James Stewart tem seu filho sequestrado na África e se vê forçado a "ajudar" um terrorista que está prestes a assassinar um imperador que encontra-se visitando Londres. Pela burrice e teimosia do personagem de Stewart, acho que ele merecia ter levado um tiro... Nada bom e não merece o tempo de ninguém...
» Sherlock Holmes: Nesta excelente releitura da obra prima de Sir Conan Doyle, Sherlock continua sendo um excelente detetive deducional, mas também sabe brigar muito bem e é um excelente atleta. Além disto, finalmente Watson deixa de ser um idiota que só serve para levantar perguntas as quais Homes responde com "elementar, meu caro", e torna-se personagem fundamental na trama, esperto e salvador da vida de Homes em diversas oportunidades. Muito bom e espero que com sequências...
» Percy Jackson & the Olympians: The Lightning Thief: Percy, um jovem aparentemente comum, acaba de descobrir que ele é um semi Deus, filho de Posseidon, o Deus dos mares, e, juntamente com dois colegas, tem que descobrir quem roubou o raio de Zeus antes que uma guerra entre os deuses começe. Um ótimo filme que merece uma sequência...
» Meet Joe Black: A morte quer saber um pouco mais sobre a vida e, para isto, escolhe Bill Parisch, um rico executivo dono de uma rede de notícias e prestes a morrer, para ser seu anfitrião. Tratando de questões profundas o filme tem mais de 3 horas que passam voando... Excelente!
» TRON: Clássico da Disney de 1982 por ser um dos primeiros filmes a conter cenas inteiras em computação gráfica, o filme conta a história de um jovem programador que tenta invadir o mainframe de uma grande empresa para provar que ele desenvolveu uma série de softwares, mas ele acaba entrando dentro do mundo eletrônico onde o programa Master Control "escraviza" os programas menores. Muito bom, principalmente para se preparar para a sequência que sai este ano no cinema.
» V for Vendetta: Baseado no quadrinho de Alan Moore (o mesmo que Watchmen), este filme conta a história de uma Inglaterra pós terceira guerra, dominada por um regime totalitarista e intolerante, no qual V é um "terrorista" que luta pela nova liberdade da população. O filme é muito bom, mas o quadrinho é muito melhor.

Bom, por enquanto é isto, mas se o rítmo continuar o mesmo, logo escrevo sobre mais filmes... hehehehehehe...