28 de ago. de 2011

Glen More

Ontem estreei Glen More, primeiro jogo de Matthias Cramer, publicado com o selo alea e arte de Loïc Billiau e Harald Lieske (artistas, também, relativamente desconhecidos).
A despeito de todos os envolvidos terem pouca experiência, isto não quer dizer em momento nenhum que o jogo seja ruim (mesmo porque a gente pode contar os jogos da alea que não são bons), muito pelo contrário, é excelente. Cada jogador é o chefe de um clã escocês que, no meio das Highlands, tenta conquistar territórios importantes ao mesmo tempo que fabrica whisky.
Cada jogador começa o jogo com apenas uma vila que deve, ao longo do jogo, ser expandida através da colocação de novas placas de terreno. Cada placa de terreno tem uma função diferente (geração de matérias-primas, troca de matérias-primas em pontos de vitória, fermentação de whisky etc.) e, quando uma placa é colocada na "vila" do jogador, a função de todas as placas adjacentes a ela é ativada, ou seja, todas as placas ao redor da que acaba de ser colocada pode ser utilizada para gerar matérias-primas, pontos ou whisky, o que gera um efeito cascata bem interessante a medida que o jogo vai se desenvolvendo.
Ao longo do jogo são feitas 3 distribuições de pontos parciais, no qual os jogadores comparam entre si a quantidade de whisky, de chefes (peões pretos trazidos para o jogador através da compra de mais vilas ou de castelos) e da quantidade de lugares "especiais" (algumas placas tem uma função especial).
Interessante, também, é como o jogo se desenrola. No tabuleiro principal é montada uma fila de placas de terreno disponíveis para os jogadores. O jogador que tem a vez é sempre o jogador mais atrás na fila, e ele pode se movimentar para qualquer placa de terreno disponível, trazendo-a para sua vila, ao mesmo tempo que uma nova placa de terreno e colocada no início da fila, de modo a manter a mesma quantidade de placas de terreno disponíveis para o próximo jogador, que é quem está mais atrás na fila neste momento.
Isto significa que um mesmo jogador pode, dependendo da posição dos demais jogadores na fila, fazer 2 ou mais jogadas, uma após a outra e que, se um jogador quiser uma placa de terreno que esteja muito à frente da fila, ele poderá ficar um bom tempo sem jogar novamente.
Mas jogar várias vezes também não quer dizer que você ganhará o jogo, pois, após a terceira contagem parcial, segue-se para uma distribuição final de pontos, na qual, entre outras coisas, se verifica quantas placas de terreno cada jogador utilizou. Para cada placa a mais que você tiver na sua vila, acima da quantidade de placas de terreno do jogador que menos tem, você perde 3 pontos. Isto significa que, se o jogador com menos placas possui apenas 10 e você jogou várias vezes seguidas e acumulou 14 placas, então você terá de descontar 12 de seu total de pontos (4 x 3).
Tota esta  estrutura torna o jogo bem interessante e bem complicado de saber quem está ganhando em um momento qualquer antes do final da partida.
de 1 a 10

25 de ago. de 2011

mais filmes na TV

» A View to a Kill: Neste bom 007 com Roger Moore o inimigo é Max Zorin, um rico dono de empresas de tecnologia de ponta (da época), que quer se livrar do vale do silício de modo a ter o monopólio na fabricação de chips de computador. Interessante, mas tem melhores...
» The Living Daylights: Primeiro 007 da era Timothy Dalton (o pior Bond na minha opinião). Felizmente a história é boa, mesmo com o péssimo Bond, que tenta desmascarar um golpe orquestrado por um traficante de armas, envolvendo um dissidente russo e até uma violoncelista.
» Licence to Kill: Feliz Leiter, amigo de 007 na CIA, tem sua esposa assassinada por um traficante de drogas durante seu casamento. Agora, contra todas as ordens, 007 quer vingança e, mesmo perdendo seu status "00" ele tentará de tudo para destruir completamente o cartel. Além da história ser boa, a participação ativa de Q é muito legal no filme. Infelizmente Timothy Dalton como 007 não convence.
» GoldenEye: Primeiro filme da nova era 007, com Pierce Brosnan no comando, incorporando o que tinha de melhor entre a irreverência de Roger Moore e o charme de Sean Connery. Aqui Bond tem que lutar contra um agente 00 renegado que, junto com um general russo, pretendem dominar o mundo (novidade... hehehehehe...)
» Red: Um grupo de ex agentes black-ops da CIA já aposentados se vê de volta a "ativa" quando um grupo de novos agentes da CIA está tentando matá-los. Agora eles se reúnem novamente em um filme cheio de ação para descobrir porque e como escapar. Um filme muito bom mesmo...
» The Green Hornet: Neste remake de um seriado dos anos 70, o filho de um magnata das comunicações, após a morte de seu pai, decide virar um super-herói. O problema é que ele não dá uma dentro e quem realmente salva o dia é seu mordomo, Kato (que no seriado era interpretado por Bruce Lee). Uma comédia / aventura que vale algumas boas risadas.
» The Ghost Writer: Após a misteriosa morte de um escritor que estava ajudando na biografia de um ex primeiro ministro inglês, um novo escritor fantasma é contratado. O que ele não sabia é que o livro que ele estava escrevendo poderia revelar muito mais do que deveria ser revelado. Um excelente filme, porém com um final fora do comum.
» The Expendables: Um grupo de mercenários é contratado para livrar um regime militar corrupto e de um agente renegado da CIA em algum lugar no caribe. O filme é mais explosão e ação do que qualquer outra coisa, e seu maior feito é reunir todos os astros de ação aposentados: Stallone, Statham, Lee, Ludgren, Rourke, Willis e Schwarzeneger. É exatamente o que promete: pancadaria do início ao fim.
» Grown Ups: Após muitos anos sem se verem, um grupo de basquete do colegial se reencontra novamente após a morte de seu antigo treinador. Agora, já com filhos e famílias, eles relembram os tempos de infância e mostram algumas boas lições para seus próprios filhos. Uma comédia bem razoável, mas não espere nada muito excepcional.
» Solitary Man: Um antigo dono de revendedoras de carros vê sua vida indo de mal a pior devido a inúmeras indiscrições em sua vida amorosa e profissional. Falando sério: o filme é um lixo e perdi horas preciosas assistindo.
» Daybreakers: Em um futuro alternativo a humanidade foi praticamente extinta ao ser transformada em vampiros. O grande problema é que, como praticamente não existem mais humanos, a fonte de alimentação dos vampiros está se esgotando rapidamente e o mundo está decaindo para uma guerra civil. Um filme bem interessante mostrando como os "humanos" funcionam...
» A Nightmare on Elm Street: Remake da hora do pesadelo, mostrando novamente o primeiro filme de Freddy Kruger, o assassino que mata suas vítimas durante seus sonhos. Uma pena que, mesmo com os efeitos atuais, a versão original ainda seja melhor.
» Salt: Agente da CIA é acusada por um suposto dissidente russo de ser uma agente russa infiltrada desde a infância nos EUA e que sua missão é assassinar o presidente russo, em visita ao EUA, e também o presidente americano. Bom filme de ação
» Cocoon: Moradores de um asilo voltam a ter a força de sua juventude quando se banham em uma piscina vizinha ao seu asilo. O que eles não imaginam é que isto acontece porque a piscina está sendo utilizada por alienígenas em visita à terra. Excelente filme da década de 80.
» Die Another Day: Após Bond ser mantido prisioneiro dos norte coreanos por anos, ele finalmente se vê livre e em busca de vingança para aqueles que o prenderam, levando-o até a investigação de um magnata dos diamantes que possui um segredo que pode mudar o mundo. Um dos melhores 007 de todos (tirando alguns exageros de suas traquitanas)
» Surrogates: No futuro os humanos vivem reclusos em suas casas enquanto suas vidas são realizadas através de robôs substitutos, controlados à distância por seus donos. O problema é que alguém desenvolveu uma forma de matar os donos através dos robôs e um detetive tenta desesperadamente descobrir quem e porque. Um ótimo filme de ficçã. Vale muito a pena!
» Superman/Batman: Apocalypse: Após a chegada da prima do Superman na Terra, ela acaba sendo sequestrada por Darkside, para que ela sirva em sua guarda imperial. Agora Superman, Batman e Mulher-Maravilha viajam para Apokolips para resgatar Tara. Um desenho bem bacana para aqueles que gostam da DC.
» Buried: Um excelente filme alternativo que conta a história de um caminhoneiro contratado para transportes no afeganistão que acorda preso dentro de um caixão com um celular com o qual ele tenta deseperadamente se comunicar com os responsáveis por sua "prisão" e com alguém que possa salvá-lo. Excelente mesmo.
» Music and Lyrics: Um ex cantor de sucesso vê sua nova chance de voltar a brilhar quando uma cantora pop pede que ele faça uma música para ela. O problema é que ele acaba se apaixonando pela garota que o está ajudando a escrever a letra. Uma comédia romântica muito boa com Hugh Grant e Drew Barrymore.
» From Russia with Love: 007 vai ao encontro de uma suposta desertora russa que está disposta a entregar um decodificador em troca de sua "liberdade". O que ninguém sabe é que a Specter está manipulando tanto os russos quanto o MI5 para conseguir este decodificador. Não é o melhor, mas também não é o pior Bond.

Por enquanto ficamos por aqui. Até os próximos 20 filmes...

21 de ago. de 2011

O Mar de Monstros

No segundo livro da série Percy Jackson & os Olimpianos, O Mar de Monstros, de Rick Riordan, Percy retorna de surpresa para o acampamento meio-sangue, onde todos os semi-deuses são treinados, apenas para descobrir que Thalia, a árvore encantada que marca a fronteira do acampamento e o protege do ataque de monstros, foi envenenada e, em pouco tempo, todas as barreiras mágicas serão desfeitas e o acampamento poderá ser completamente destruído.
Como se não fosse bastante, Percy tem tido sonhos com seu companheiro Grover, que saiu em busca de Pan no final do primeiro livro. O problema é que os sonhos não são nada animadores, pois parece que Grover foi capturado por alguma criatura e sua vida está em jogo.
Juntos novamente, Percy e Anabeth vão, com a ajuda de mais um novo companheiro, Tyson, um cíclope que ajuda Percy desde o início do ano letivo, tentar salvar Grover e achar uma cura para Thalia.
Rick Riordan acerta novamente na receita: bastante aventura, um desfecho inesperado e muita coisa acontecendo em um livro fácil e divertido de ler, publicado em uma bela edição pela Intrínseca.

20 de ago. de 2011

Filou: Die Katze im Sack / Felix: The Cat in the Sack

Ontem eu joguei uma partida rápida de Filou: Die Katze im Sack, de Friedemann Friese, com ilustrações de seu parceiro de longa data, Maura Kalusky.
Quem me conhece sabe que eu sou um fã de carteirinha do Friedemann Friese e, na minha opinião, quase tudo que o cara faz é muito bom. Infelizmente, de vez em quando, até ele erra um pouquinho.
Cada jogador recebe exatamente a mesma mão de cartas, as quais contém gatos bonitinhos (com valores positivos), gatos feios (com valores negativos), um coelho (que não vale nada) e cachorros (que espantam os gatos). A cada nova rodada, cada jogador escolhe uma de suas cartas para colocar "dentro do saco", o que significa que, a cada nova rodada, um "saco" com tantas cartas (a.k.a. gatos) quanto jogadores vai a leilão, mas sem que os jogadores saibam quais cartas estão sendo leiloadas, com exceção da que eles mesmos colocaram no saco.
Cada jogador começa o jogo com algum dinheiro (em alemão existe uma gíria para dinheiro: "Mäuse", cuja tradução literal é "Ratos". Pequeno jogo de palavras para aqueles que tem o jogo em alemão), o qual é utilizado para o leilão do saco de gatos.
A medida que os jogadores vão, um a um, abandonando o leilão, eles recebem mais dinheiro do banco e uma das cartas do saco é aberta, de modo que os demais jogadores que sobram no leilão começam, cada vez mais, a saber o que é que realmente está sendo leiloado.
Desta forma, o jogador tem mesmo é que imaginar se realmente vale a pena levar o saco de gatos ou se vale a pena acumular mais dinheiro para leilões futuros.
Depois de todas as cartas dos jogadores terem sido leiloadas, é realizada uma contagem dos pontos dos gatos arrematados mais o dinheiro que sobrou na mão de cada jogador. Ganha quem tiver mais pontos.
O jogo até que é interessante, mas por se tratar de um jogo claramente de leilão (e eu sou péssimo em jogos deste tipo) não é um dos meus favoritos.
de 1 a 10

13 de ago. de 2011

Der Schrecksenmeister

Terminei de ler Der Schrecksenmeister, mais uma história de Walter Moers no fictício continente da Zamonia, escrita como sendo uma tradução feita pelo autor de uma história de Hildegunst von Mythenmetz, maior autor do continente e personagem principal do primeiro livro "zamônico" de Moers.
Nesta história um Kratzen (um pequeno jogo de palavras em alemão) chamado Echo, morador de uma cidade chamada Sledwaya (a cidade mais doente de Zamonia), cansado de não ter o que comer, acaba fazendo um contrato com Eisspin, o causador de todas as tragédias e doenças da cidade. Em troca de um mês de comida e descanso, ele será morto para que Eisspin possa retirar sua gordura, ingrediente fundamental para uma fórmula alquímica que permitira a ele trazer os mortos à vida.
Mas após algum tempo engordando ele começa a pensar se realmente este foi um bom negócio e, com a ajuda de uma série de novos amigos, ele tenta se livrar de seu destino, enfrentando o assustador Eisspin e seu castelo cheio de surpresas.
Não é a melhor história de Zamonia, mas ainda assim é um livro bem interessante que, infelizmente, não existe em português (mas tem em inglês, publicado pela Penguin com o título The Alchemaster's Apprentice).

8 de ago. de 2011

Coca vs. Pepsi

As atuais propagandas da Nissan me lembraram de várias excelentes propagandas da Pepsi (minha favorita) versus Coca-Cola, das quais eu resolvi publicar algumas das que eu acho melhor para aqueles que não lembram ou que ainda não viram...




Espero que gostem... :-)

1 de ago. de 2011

Alea Iacta Est

Ontem alguns amigos vieram aqui em casa e resolvi dar mais uma chance a Alea Iacta Est, um jogo de Jeffrey D. Allers e Bernd Eisenstein para a coleção de caixas médias da Alea. Nenhum dos dois autores é muito conhecido (pelo menos por mim) e, no fim das contas, é um dos jogos mais simples de todos da coleção completa da Alea.
Neste jogo cada jogador possui a mesma quantidade de dados que, após rodados devem ser colocados em 5 locais diferentes de Roma (Templu, Senatus, Castrum, Forum Romanun e Latrina) de acordo com combinações de dados específicas para cada edifício. Assim que um jogador fica sem dados a rodada acaba e os jogadores que fizeram as melhores combinações em cada local recebem províncias, patrícios, pontos da deusa Fortuna, privilégios dos senadores ou chips para jogarem novamente alguns dados.
Depois de um certo número de rodadas (que varia de acordo com a quantidade da jogadores) o jogo termina e os pontos acumulados por cada jogador são contabilizados de diversas formas (províncias ocupadas por patrícios de mesma cor, pontos de fortuna e pontos especiais de acordo com as cartas de senado acumuladas). Quem tem mais pontos, ganha.
O tema romano até que foi implantado razoavelmente, mas o jogo é realmente bem simples para os padrões Alea, empresa filha da Ravensburger que se propõe justamente a publicar jogos mais desafiadores.
No fim das contas é apenas mais um jogo simples e simpático, mas nada de excepcional.
O melhor detalhe d todo o jogo é o nome: os dados estão lançados, em latim... hehehehehehehe...
Escala: 1 a 10