30 de out. de 2011

Poseison's Kingdom - primeira estréia de Essen

Esta semana eu estreei o primeiro jogo novo que trouxe de Essen (e que não havia testado lá): Poseidon's Kingdom, o mais novo lançamento da Fragor Games. Já falei uma vez sobre a Fragor no meu post sobre o jogo Antics! (ver este post), então não vou perder tempo em reescrever a biografia da Fragor e vamos direto ao jogo.
Em Poseidon's Kingdom, os irmãos Lamont retornaram a uma característica marcante de seus primeiros jogos: miniaturas de resina. Neste jogo, cada jogador é uma criatura do fundo do mar (estrela, peixe, polvo e concha) e recebe as miniaturas correspondentes para utilizar no jogo.
A história de fundo é que Poseidon perdeu seu tridente e você tem que, além de encontrá-lo, ajudar a libertar seus amigos dos tentáculos do Kraken. Para tanto, você anda pelas profundezas marinhas juntando comida (na forma de dados) e procurando fazer combinações bem específicas, as quais servem para lhe dar força e poder levantar os tentáculos do Kraken, libertando um de seus amigos.
O sistema de haxágonos duplos amontoados para as ordens, implantado pela primeira vez em Antics!, também está de volta (desta vez como um coral e não como um formigueiro... hehehehehehe...).
Cada jogada é composta de 3 fases. Na primeira o jogador deve escolher entre aumentar seu coral de ordens ou carregar a onda com dados (mais adiante eu falo da onda). Na segunda fase, o jogador é obrigado a mover uma de suas criaturas marinhas. Na terceira fase, ele pode pegar comida do tabuleiro e, se quiser, utilizar.
A onda é o mecanismo pelo qual novas comidas (dados) chegam ao tabuleiro. Ela é uma armação na qual os dados vão sendo carregados até um determinado limite. Quando este limite é alcançado, esta armação tomba para o tabuleiro, deixando cair todos os dados no tabuleiro. Bastante engenhoso e interessante (sem contar no efeito em jogadores novos... huahuahuahuahua...).
Para manter o jogo ainda mais complicado, ainda existe um tubarão que navega pelo tabuleiro e, se passar por uma das criaturas do mar, come ela. O jogador não a perde, pois ela retorna ao campo inicial, mas recebe uma marca que deve ser colocada em seu coral de ordens, bloqueando uma ordem e, consequentemente, o crescimento do coral.
No fim das contas, não é o melhor jogo dos irmãos Lamont, mas não deixa de ser um jogo bem interessante e bonito. Vale a pena testar (para quem achar uma cópia, pois o jogo tem apenas 1000 exemplares e eles esgotaram com uma semana e meia de pré-venda).
de 0 a 10
Fotos: Daniel Danzer

23 de out. de 2011

Retorno para casa e internet grátis

E cá estou eu, esperando o embarque para meu vôo de retorno ao Brasil após meus três dias de jogos quase ininterruptos em Essen, completamente exausto e com sono (acho que vou dormir feito uma pedra no avião, não importa o que aconteça... Huahuahuahua...) e uma coisa me chamou atenção: no aeroporto da Holanda eles disponibilizam internet grátis por até 1 hora...
Porque diabos que no Brasil também não pode ser assim?
Já ouvi muita gente dizendo que com a copa as coisas vão melhorar e vai existir, sim, internet gratuita e de velocidade nos pontos importantes, como aeroportos, mas, sinceramente, eu não vejo nada disto acontecendo. Os aeroportos continuam uma bagunça e as obras nos principais locais nem começaram.
Com este panorama, para que afinal investir em internet gratuita? Os turistas não vão nem conseguir chegar para aproveitarem ela.

22 de out. de 2011

Essen - Último dia (pelo menos para mim...)

Hoje foi meu último dia em Essen este ano... Joguei bastante, me diverti bastante, encontrei antigos amigos e fiz alguns novos...
Amanhã de manhã já estou pegando o avião para casa, afinal segunda-feira é dia de trabalhar para poder pagar as horas que fiquei devendo esta semana.
No frigir dos ovos, acho que Essen foi muito melhor este ano do que ano passado (mesmo com uma boa quantidade de jogos tendo me decepcionado). Acabei comprando alguns bons jogos usados e, no meio do caminho, ainda cruzei com o Knizia, que autografou uma cópia do Einfach Genial para mim.
Hoje eu aproveitei para testar um jogo novo da Scriptorum, uma empresa italiana que costuma publicar jogos belíssimos. O jogo chama-se 011, e é patrocinado por uma banda metal chamada Therion, ambientando-se em uma Turim Steampunk.
O Ragnarok está para acontecer e você tem que descobrir, entre oito possíveis personagens, quem é o escolhido, que poderá deter ouviam do mundo. A cada nova rodada você escolhe um dos personagens para utilizar, cada um com uma habilidade diferente, e gasta unidades de tempo para se mover ao longo do tabuleiro e realizar sua ações. O tempo é bastante escasso e você tem que controlar com cuidado quanto você pode gastar e quanto você ainda precisa economizar.
Infelizmente, mesmo com uma arte fabulosa, o jogo possui um downtime enorme (após um jogador ter realizado sua ação, ele pode ficar até 15 minutos sem fazer nada, enquanto os demais jogadores pensam no que. Fazer e realizam sua próprias ações). Além disto e a despeito do tema, ele não parece prender as pessoas no clima (talvez até mesmo devido a pouca interação entre os jogadores).
Definitivamente um jogo que, na minha opinião, não vale a pena ser comprado.
Também tive a oportunidade de testar Funkenschlag - Die erste Funken, um spin-off do Funkenschlag para os homens das cavernas.
É interessantíssimo ver como todos os mecanismos básicos de Funkenschlag estão presentes, mas ao mesmo tempo, são diferentes ou são usados de forma diferenciada. O leilão da usinas, por exemplo, foi transformado em uma oferta de ferramentas e conhecimentos. A conexão de novas cidades transformou-se na procriação dos homens das cavernas pelas áreas de caça (as quais geram, com a utilização das ferramentas apropriadas nos terrenos correspondentes, alimentos) e a utilização das matérias primas virou a alimentação dos membros da sua Familia.
Os alimentos são uma mistura de dinheiro e matérias primas e o sistema de posicionamento não mudou em nada.
Em resumo, para aqueles que gostam de Funkenschlag, este novo jogo e sucesso garantido.

Chegando no brasil eu tento publicar mais alguma coisa...

21 de out. de 2011

Essen, segundo dia

Embora o segundo dia da feira de Jogos de Essen não tenha sido tão corrido como o primeiro dia para mim, isto não quer dizer que tenha sido menos cansativo... Assim que terminar este post eu caio na cama e só acordo para voltar para lá amanhã de manhã... Huahuahuahua...
Hoje eu aproveitei mais para dar uma volta e reencontrar uma serie de pessoas que sempre estão por aqui, assim como testar uma serie de jogos, incluindo alguns que eu já havia comprado ontem.
Exatamente este foi o caso de Ankh-Morpork, um jogo de Martin Wallace (o mesmo do adorado/odiado Age of Steam) baseado no universo Discworld, criado pelo escritor inglês Terry Pratchett. Lord Vertinari, o comandante supremo da cidade, simplesmente desapareceu e diversas pessoas vêem nesse desaparecimento a oportunidade de assumir o controle da cidade. Você é uma destas pessoas...
Cada jogador recebe, aleatoriamente, um personagem com uma condição de vitória especifica. Na sua vez, cada jogador simplesmente usa uma de suas cartas de mão a completa novamente para 5 cartas. Cada carta representa um personagem conhecido do universo de Pratchett e possibilita diversos tipos de ações, como comprar mais cartas, ganhar dinheiro, colocar ajudantes no tabuleiro ou mesmo assassinar os ajudados dos oponentes.
No final das contas, partindo de que é um jogo de Martin Wallace, ele é bem simples e gostoso de ser jogado, bem diferente de diversos outros jogos tensos deste autor. A única coisa na qual o jogo realmente peca é que, embora a adaptação esteja lá e seja perceptível, poderia ter sido mais bem feita, talvez com citações clássicas dos personagens ou outra coisa do gênero. De qualquer modo, as ações que cada carta permite ao jogador são realmente a cada dos personagens nos livros. Resultado geral: para quem nunca leu Pratchett, um jogo interessante, para quem leu, um jogo interessante com algo a mais.

Outro jogo que se encaixa na categoria de já comprado foi Coney Island, do Michael Schacht (que agora tem o Coloretto publicado no Brasil pela Grow). Neste jogo os participantes são irmãos, filhos de um dono de diversos parques de diversão que quer testar se os filhos estão prontos a assumir os negócios da família. Um terreno está a disposição para os jogadores fazerem o melhor que conseguirem.
A cada jogada, cada jogador recebe pontos, dinheiro e matérias primas, as quais devem ser utilizadas de forma a colocar suas atracões pessoais no parque e, posteriormente, construir atracões maiores nos lugares ocupados por você e pelos demais jogadores.
Coney Island é o tipo de jogo extremamente difícil de descrever, mas fácil de ser mostrado. Como infelizmente ainda não tenho um vlog, acho que vou deixar com o fato que de este jogo não tem nada de excepcional, mas o tema agrada e a simplicidade faz dele um excelente family game para aqueles que gostam de um desafio a mais.

Fora estes, ainda testei vários outros, mas vou fazer apenas um rápido comentário de alguns:
- The Blue Lion: jogo de cartas bem pequeno que mistura memória e estratégia... Interessante (para 2)
- Hattari: jogo de dedução que, para mim, parece ter sido mal acabado...
- Arcanum: a idéia de colocar um baralho de taro como método de jogo é original... Pena que o jogo não ficou legal...
- PAX: após toda a propaganda, o jogo me decepcionou bastante...
- Montana: tile placement baseado em poker. Não é meu estilo.

Amanhã eu volto comentando o que mais eu achei de interessante...

20 de out. de 2011

Essen e cansaço

Exaustivo... Esta é a melhor palavra para descrever o primeiro dia da maior feira de jogos de tabuleiro do mundo.
Nem cheguei a jogar tanto, mas sim, ir atras dos itens promocionais e autógrafos de uma serie de empresas. Não chegou a dar tempo de ver a feira inteira, o que é bom quando comparado com a feira do ano passado, a qual eu consegui visitar completamente no primeiro dia (sinal de que ela estava fraca).
De qualquer modo, alguma coisa eu consegui testar e, graças a minhas primeiras impressões, foi um dia de pseudo economia, pois deixei de colocar muita coisa na mala...
É o caso de Nefarious, de Donald X. Vaccarino, o inventor do deck building (Dominion). O jogo de cartas até que tem uma arte retro bem bonitinha, mas pelo preço e a jogabilidade, acabei deixando para trás. Nele os jogadores são cientistas malucos que querem construir as melhoras invenções malignas. Para tal fim, eles podem escolher entre quatro opções de ações: investimento (colocar minions que trazem dinheiro para o jogador), inventar (baixar uma nova invenção, pagando seu preço ao banco), pesquisar (receber pouco dinheiro e compra uma nova carta de invenção) e trabalhar (receber mais dinheiro, mas somente dinheiro). Uma invenção baixada também tem alguns efeitos tanto em você quanto nos oponentes (como ganhar mais cartas ou dinheiro) e a idéia é você conseguir administrar as invenções de sua mão e conseguir o dinheiro necessário para construí-las. Soa interessante, mas a mecânica é muito simples e acabei deixando.
Isto já não é o caso do outro jogo do mesmo autor na feira: Kingdom Builder. Nele os jogadores administram a colocação de colônias em um mapa composto de diversos tipos de terrenos. A cada nova jogada o jogador abre uma carta que mostra em que tipo de terreno você pode construir e a sua jogada é colocar as casas, conforme algumas regras de posicionamento, nas melhores situações possíveis, as quais variam a cada novo jogo, dependendo das regras de pontuação de cada partida (que variam de acordo com cartas abertas antes do inicio da partida). O jogo tem o fator sorte, mas justamente um posicionamento tático serve para minimizar a sorte e levar a um bom resultado. Falando em resultado, este já esta na minha mala.
Voltando à feira, estou gostando dela este ano. Vários rostos conhecidos e algumas surpresas, como a edição deluxe de Ankh-Morpork, de Martin Wallace, baseada nos livros de sucesso de Terry Pratchett, estar disponível para a venda aqui em Essen, uma maravilha nova baseada no Catan para 7 Wonders e os autógrafos personalizados de Pierô e Bauza no meu Ghost Stories e de Pierô e Marie no Dixit Odyssey.
Apenas de forma rápida, ainda testei o seguinte:
- TSCHAK!: mecânica ruim... Decepção total
- Tuareg: a Adlung já teve anos melhores, para dizer o mínimo...
- Space Maze: Estranho... Talvez com o grupo certo de pessoas umas querendo estragar a vida da outra...
- Quarriors!: muita sorte e pouca tática... Not for me...

Amanhã vou tentar jogar mais e, a menos que esteja caindo de sono, escrevo como foi...

19 de out. de 2011

Preparação

Pará aqueles que não sabem, ganhei a liberação da direção de finanças domésticas e pude mais uma vês viajar para a Spielmesse Essen, a maior feira de jogos de tabuleiro do mundo, que ocorre anualmente aqui na Alemanha.
Só para se ter uma idéia do tamanho que ela tem, imaginem que temos alguma coisa entre 740 e 800 jogos de tabuleiro sendo lançados nela este ano (isto só contando os lançamentos oficiais, sem levar em consideração uma porção de empresas menores que acabam lançando jogos caseiros e nem contam neste numero).
E além de poder testar muitos jogos, aqui você ainda consegue encontrar com os autores e ilustradores de seus jogos favoritos.
Nas últimas semanas estava com boa parte do meu tempo livre me preparando para a feira e tudo o que quero testar e comprar por aqui, e mesmo agora que já cheguei, a preparação não termina: comprar o bilhete antecipado para não ter que enfrentar filas, verificar o caminho da pensão onde estou para a feira (o que foi uma ótima idéia, pois descobri que tem uma rua fechada e vou ter que fazer um caminho alternativo) e ainda tem a lista de stands que quero conferir no primeiro dia (muitos para garantir giveaways e horários de autógrafos).
Amanhã eu posto o que aconteceu por lá...

Location:Grüne Harfe,Essen,Deutschland

15 de out. de 2011

A Batalha

Bem a tempo de não precisar levar este livro comigo para minha viagem semana que vem, acabei de ler A Batalha, quarto livro da série As Aventuras do Caça-Feitiço de Joseph Delaney, publicado no Brasil em uma bela edição pela Bertrand, uma editora do Grupo Record.
Neste livro Tom Ward e seu mestre, o Caça-Feitiço, terão de viajar às pressas para Pendle, não apenas para cumprir os deveres de caça-feitiço, tentando livrar o local de feiticeiras malignas, mas desta vez, também por um motivo pessoal para o próprio Tom: sua família foi sequestrada pelas feiticeiras, juntamente com 3 baús que sua mãe lhe deixara e que, supostamente, contém alguma coisa que pode significar o fim dos clãs de bruxas do local.
Como se tudo isto não bastasse, os três clãs de feiticeiras do local parecem ter se reunido para realizarem um ritual e trazerem o próprio diabo novamente para a terra.
Juntamente com Alice e o padre Stokes, Tom e o Caça-feitiço terão de enfrentar todo tipo de problemas e surpresas neste empolgante livro que mantém o leitor querendo continuar de uma vez até o fim.

6 de out. de 2011

Ghost Stories

Na onda de jogos da Repos e de jogos cooperativos (minha esposa adorou este tipo de jogo), apresentei para alguns amigos Ghost Stories, um jogo de 2008, desenvolvido por Antoine Bauza, o mesmo responsável pelo grande sucesso deste ano, 7 Wonders, com uma arte fantástica de Pierô, o mesmo ilustrador de grandes jogos como Yggdrasil, Mr. Jack e o novo Dixit Odyssey.
Wu-Feng, o senhor de todos os infernos, acaba de descobrir onde suas cinzas estão enterradas e, para azar dos jogadores, elas se encontram na nossa vila. Agora Wu-Feng envia todas as suas hordas de demônios para a vila e cabe as jogadores, encarnando monges taoistas, enfrentar todos para, ao final, enfrentar a reencarnação de Wu-Feng (se você começou a lembrar dos Aventureiros do Bairro Proibido, não se espante, só significa que você é nerd... Aliás, uma das possíveis encarnações de Wu-Feng realmente lembra muito o bandido daquele filme... huahuahuahuahua).
Em Ghost Stories os jogadores jogam cooperativamente, contra as regras do tabuleiro, formado por nove moradores locais, cada um com uma habilidade especial, que pode ser utilizada pelos jogadores. Adicionalmente, cada jogador possui um pequeno tabuleiro colocado na fronteira da cidade, o qual mostra os demônios que chegam para atacar a cidade.
Cada demonio possui uma cor e uma força, a qual deve ser vencida pelos monges através da rolagem de dados especiais. Mas cada demônio também possui poderes especiais que tornam a vida dos jogadores muito difícil, como trazer mais demônios para o jogo ou tirar pontos de vida ou habilidades.
O jogo aparenta ser extremamente difícil, principalmente nas primeiras partidas, mas apos alguns jogos com o mesmo time, o jogo torna-se menos difícil (veja que não falei mais fácil) e as possibilidades de vitoria dos jogadores permanece.
Alem disto, o jogo pode ser jogado em diversos graus de dificuldade, o que torna o desafio, mesmo para jogadores experientes, constante. E para aqueles que gostam de solitária, o jogo ainda permite o jogo com um único jogador.
Como se isto tudo já não fosse suficiente para deixar o jogo valendo muito a pena, as miniaturas dos fantasmas são muito bem feitas e, mesmo a dos monges, também são bem legais. Se viessem pintadas... hehehehehehe...

5 de out. de 2011

Nota de falecimento

Agora a noite faleceu Steve Jobs, o gênio por trás da Apple. Aos 56 anos, Steve já havia deixado o comando da Apple devido ao seu estado de saúde debilitado por um câncer de pâncreas. Visionário, ele não apenas percebeu que o mouse seria o futuro, mas também criou o sistema operacional gráfico (que foi base para a Micro$oft desenvolver o Rwindows), percebeu que design vende computadores e previu que os CDs tinham os dias contados.
Em seu site principal, a Apple colocou a seguinte nota:
Steve Jobs 1955-2011 Apple has lost a visionary and creative genius, and the world has lost an amazing human being. Those of us who have been fortunate enough to know and work with Steve have lost a dear friend and an inspiring mentor. Steve leaves behind a company that only he could have build, and his spirit will forever be the foundation of Apple.
Agora precisamos esperar para ver, e eu espero que sim, se a Apple sobreviverá após Jobs.

20 novos filmes na TV

Mesmo trabalhando um monte neste último mês, eu consegui arranjar algum tempo para jogar e ver filmes e, como já se passaram 20, lá vão minhas pequenas resenhas:

» Rope: Neste clássico de Hitchcock, dois estudantes resolvem assassinar um amigo e dar uma festa com o corpo ainda esfriando dentro do aparador do apartamento para outros colegas e amigos do morto. O que eles não contavam era com um professor muito perspicaz que percebe que algo não está certo. Excelente filme...
» Planet Hulk: O Hulk foi considerado muito perigoso para o planeta Terra e é colocado pelos outros super-heróis em uma nave em direção a um planeta distante para ser exilado. O que ninguém sabia é que a nave onde ele se encontra cai no lugar errado e o Hulk é feito gladiador de um planeta de escravos. Uma boa animação com a participação especial do Bill Raio Beta.
» Hot Tub Time Machine: Um grupo de amigos, após o fracassado suicídio de um deles, resolve retornar para uma estação de esqui onde todos se deram bem na juventude, mas atualmente o local está caindo aos pedaços. Uma vez lá eles acabam voltando no tempo e tendo a chance de mudar muita coisa no passado deles. Filminho nada a ver...
» Jonah Hex: Rex é um ex soldado confederado que, após ter matado o filho de seu comandante, tem sua família brutalmente assassinada e seu rosto desfigurado. Agora Rex é um caçador de recompensas caçado pelo governo e também pelos bandidos. Filme bem interessante, baseado em um quadrinho da DC com mesmo nome.
» Chi bi: Neste filme a batalha dos 3 reinos, na china do século III, é retratada, mostrando as táticas e artimanhas utilizadas para garantir a vitória. Excelente filme, para quem gosta do gênero.
» The Spy Next Door: Jackie Chan é um agente secreto que quer se aposentar para poder namorar sua vizinha, mas ele tem um problema com os 3 filhos dela, que não dão folga. Para piorar, um agente duplo quer matar ele, mesmo fora da ativa. Engraçadinho, mas nada especial.
» Chitty Chitty Bang Bang: Dick van Dyke é um inventor maluco que, para agradar seus filhos, reforma uma lata velha e, durante um passeio na praia, começa a contar as mais fantásticas histórias para eles. Musical bem legal, para quem gosta de musicais... hehehehehe...
» Scott Pilgrim vs. the World: Scott é o baixista de uma banda caseira de Montreal que encontra a mulher de sua vida mas, para poder ficar com ela, ele terá de enfrentar seus 7 ex-namorados do mal. Hilária combinação de quadrinhos, filme, video-game e referências musicais... excelente...
» Män som hatar kvinnor: Após uma acusação falsa, um repórter que terá que se afastar um pouco da imprensa, acaba conseguindo um trabalho de detetive, investigando um desaparecimento ocorrido a mais de 20 anos. Junto com uma hacker de computador eles irão fundo para descobrir a verdade.
» Flickan som lekte med elden: No segundo episódio da trilogia Millenium a história é muito mais centrada na hacker Lisbeth que, além de ter que limpar seu nome de uma acusação de assassinato, ainda investiga um grupo de traficantes de sexo.
» Hudson Hawk: Excelente filme pouco conhecido de Bruce Willis, no qual um excelente ladrão que acaba de sair da prisão se vê obrigado a por seus talentos novamente em prática roubando diversas obras de Leonardo daVinci. Comédia de ação muito boa e com uma trilha sonora excepcional.
» The Wrestler: Um ex participante de luta livre vive de seus dias de glória mas, ao descobrir que possui um grave problema no coração, tenta desesperadamente fazer as pazes com sua filha e finalmente virar a página, abandonando os rings. O filme me decepcionou bastante...
» The Messenger: Após retornar do Afeganistão, soldado acaba sendo designado para o grupo responsável por dar a notícia da morte de soldados às suas respectivas famílias Filme pesado, mas interessante.
» 300: Excelente adaptacao da história em quadrinhos de Frank Miller pelo mesmo diretor de Watchmen, Zack Snyder. Simplesmente impressionante e ninguém pode deixar de assistir.
» Harry Brown: Após a morte de um amigo por um grupo de drogados e vândalos, ex soldado aposentado decide vingar a morte do colega e, no melhor estilo desejo de matar, põe seu bairro de pernas para o ar. Outro filme pesado, mas bom e com uma excelente atuação de Michael Caine.
» The Wiz: Péssima adaptação do Mágico de Oz feita pela Mowtown somente com negros... Nem as músicas são muito boas, nem as atuações salvam o filme... faça um favor a você mesmo e nunca assista...
» Tekken: no futuro o mundo é governado por diversas corporações que, anualmente, colocam lutadores em um campeonato de vida ou morte. Mas agora um membro do gueto consegue uma vaga no campeonato e está preparado para ganhar. Filme de ação mais ou menos...
» Green Zone: a história "verdadeira" de um soldado que tenta descobrir a verdade sobre as supostas armas de destruição em massa que justificaram a invasão do Iraque mas que, na verdade, nunca existiram. Com certeza merece ser assistido.
» The Usual Suspects: um grupo de bandidos se conhece durante uma prisão e, juntos, são "obrigados" a participar de um grande golpe. O que nenhum deles imagina é que a verdade por trás do que está acontecendo é muito mais complicada e cheia de mistério.
» The Tournament: Uma vez a cada 7 anos é realizado um torneio com os melhores assassinos do mundo. Ganha aquele que sobreviver. O problema é que neste ano um padre acaba se envolvendo sem querer no meio da matança. Se você gosta de aventura é um prato cheio.

Eu vou ficando por aqui... espero que vocês tenham gostado...

1 de out. de 2011

Sungha Jung

Meu amigo Kazu me falou deste garoto e eu fui no YouTube conferir... cara, o guri tem poucos anos e já toca deste jeito...