28 de jan. de 2012

Trajan

Nesta semana eu estreei Trajan, de Stefan Feld (o mesmo de Luna, Macao e Notre Dame), publicado em Essen pela Ammonit Spiele (embora eu já tenha ouvido que os direitos de publicação já foram adquiridos pela Gigamic para publicação de uma nova edição).
Stefan Feld é um autor que eu tenho comprado de olhos fechados. Tudo que ele fez até agora, se não foi certeiro, foi pelo menos muito bom, e com Trajan não é diferente.
Em Trajan os jogadores são pessoas influentes em Roma, tentando aumentar sua influência em diversos setores da vida cotidiana, como o poderio militar, os operários e o senado.
O principal mecanismo do jogo é composto de uma espécie de mancala com seis recipientes. No início do jogo, cada recipiente possui 2 peças de cores diferentes (como pode ser visto na foto de Kwang Il Kim) e a jogada de cada participante consiste em escolher um dos recipientes, pegar todas as peças acumuladas nele e distribuí-las, uma a uma, nos demais recipientes, em sentido horário. O recipiente em que for colocada a última peça mostra qual a ação que poderá ser realizada (construção, exército, senado etc.).
Adicionalmente, podem existir ações especiais ao lado de cada recipiente (colocar ações adicionais ao lado dos recipientes é uma das ações básicas que podem ser realizadas), as quais são acionadas caso o recipiente em questão contenha uma combinação de cores específica, mostrada na peça da ação especial.
Ao final de cada pequena rodada, é mostrado uma necessidade do povo romano (podem ser pão, circo ou religião). Ao final de cada grande rodada (que consiste de 4 pequenas rodadas), cada jogador deve suprir as necessidades do povo através das respectivas peças de pão, circo ou religião que devem ser coletadas do tabuleiro através das ações da mancala e das ações especiais. Aquele que não conseguir satisfazer o povo, perde pontos (e muitos).
O mas interessante é que o jogo não é implacável com erros. Mesmo que nas primeiras jogadas alguém aparentemente fique para trás, no decorrer do jogo é perfeitamente possível que este jogador alcance os demais e até dispute a vitória.
Como já falei, Stefan Feld tem acertado muito e este jogo é mais um de suas invenções de sucesso.

de 1 a 10

27 de jan. de 2012

O Mercador de Lã

Hoje terminei de ler O Mercador de Lã, de Valéria Montaldi, belamente publicado no Brasil pela Record.
No livro da mesma autora de O Monge Inglês, Valéria conta a primeira aventura do Monge Matthew, bem como os motivos que o levaram a deixar a Inglaterra e peregrinar pela região do norte da Itália.
A história se passa na primeira metade do século XIII e, obviamente através de uma exaustiva busca em referências históricas, é repleto de detalhes dos povos e costumes da época, misturando personagens completamente fictícios com figuras históricas reais, o que dá ao leitor um pano de fundo impressionantemente realista.
Curiosamente neste livro, e não no que tem no título o nome do monge, Matthew é realmente o personagem central, que conecta a histórias entre e traz sentido a narrativa e que, nos romances que se seguiram, passa a ser apenas uma figura a mais no meio da história chegando a, em alguns casos, ser menos que um coadjuvante.
Por este motivo considero este o melhor de todos os 3 livros contando as aventuras e desventuras do monge que li até o momento (em breve devo ler o quarto e último livro e digo se é melhor ou não...)
Um excelente livro misturando ficção e realidade para ser lido e relido...

24 de jan. de 2012

Manuais traduzidos

Como já virou costume, de tempos em tempos eu posto a lista dos novos manuais que tenho traduzido para português, todos sempre para download gratuito no BoardGameGeek.


Desta vez a lista não é muito grande, já que no final do ano dei um tempo com as traduções, mas já tem mais uma do Rum & Pirates aguardando apenas aprovação e espero que muitas outras venham ao longo deste ano.

10 de jan. de 2012

Batman - O Cavaleiro das Trevas - Edição Definitiva

Terminei hoje de ler Batman - O Cavaleiro das Trevas - Edição Definitiva, história em quadrinhos que marcou a ascensão de Frank Miller (que hoje escreve para cinema e até chegou a dirigir alguma coisa) no mundo dos quadrinhos, dando, inclusive, uma excelente guinada no Homem Morcego.
Nesta edição estão compiladas em uma excelente capa dura O Cavaleiro das Trevas e O Cavaleiro das Trevas 2, juntamente com uma porção de esboços e roteiros utilizados até Batman - Ano Um, também de Frank Miller e publicado posteriormente.
Nesta história Bruce Wayne é colocado em um futuro no qual os heróis foram banidos e, após 10 anos de afastamento, ele simplesmente cansa de ver o mundo ser devorado pelos bandidos e retorna com tudo em um desenho que marcou por tornar o Batman muito mais violento. Neste meio ele será caçado pelos bandidos e pela polícia e chega até mesmo a enfrentar o último filho de Krypton: Superman.
Já Cavaleiro das Trevas 2 é um projeto que se passa três anos após o final da primeira história e no qual Batman, agora cercado por um grupo de seguidores, enfrenta não apenas bandidos ordinários, mas também os bandidos que estão no poder e exilaram os antigos heróis.
Em termos de roteiro, a segunda história deixa muito a desejar em comparação com a primeira, mas não poderia ser deixada de fora em uma excelente edição definitiva como esta.
Se você curte quadrinhos e Batman, não pode deixar de ler.

4 de jan. de 2012

O que a telona traz em 2012

Este ano vai ser mais um cheio de estréias que gostaria muito de assistir (mesmo com a quantidade de idas ao cinema drasticamente diminuída depois do nascimento da minha filha... hehehehehe...)
Este ano temos o relançamento em 3D de Star Wars: Episode I - The Phantom Menace e Julia Roberts vai dar uma de vilã no conto de fadas Miror Miror, uma releitura de Branca de Neve em Snow White and the Huntsman, um twist pseudo-histórico fantástico com Abraham Lincoln: Vampire Hunter, uma nova animação Disney em Brave, uma daquelas comédias com elenco enorme e um monte de histórias pequenas em The Best Exotic Marigold Hotel e mais um mix maluco de contos de fadas em Rise of the Guardians.
Os quadrinhos também não serão deixados de fora com The AvengersGhost Rider: Spirit of Vengeance, em uma segunda chance para o Motoqueiro, uma restart para o Homem-Aranha em The Amazing Spider-Man e Dredd, com uma segunda chance para o Juiz Dredd.
Na categoria sequências teremos Wrath of the Titans ocorrendo logo após Clash of the TitansUnderworld: Awakening, continuando a saga que já tem três bons filmes, Men in Black IIIG.I. Joe: RetaliationIce Age: Continental DriftThe Dark Knight RisesThe Expendables 2Resident Evil: Retribution e Skyfall (mais um 007)
E para fechar com chave de ouro, The Hobbit: An Unexpected Journey, com a primeira parte do livro Hobbit de J.R.R. Tolkien.
Enfim, um ano cheio e que promete excelentes filmes... vamos ver.

3 de jan. de 2012

A Batalha do Labirinto

Eu não me canso de impressionar como alguns autores conseguem escrever livros de tal forma que você lê centenas de páginas sem nem perceber e, quando vê, acabou um livro em poucos dias. Este é o caso de Rick Riordan em A Batalha do Labirinho, quarto livro da série de Percy Jackson e os Olimpianos.
Ok, alguns vão dizer que o livro tem letra grande e isto ajuda um monte. Posso até concordar, mas ainda assim não retiro o mérito da narrativa fluida e empolgante e dos capítulos bem divididos feitos por Riordan.
Nesta quarta aventura Percy tem de desvendar os segredos do labirinto onte Teseu matou, na antiguidade, o minotauro, antes que Cronos e seu exército de monstros possa fazer uso dele para chegar ao acampamento meio-sangue para destruí-lo. No meio do caminho Percy e seus amigos enfrentará, como de costume, uma legião de monstros e conhecerá a história de Dédalo, criador do labirinto.
Além do plot principal, ainda temos Percy tentado fazer as pazes com Nico, outro meio-sangue com o qual surgiram algumas desavenças graves no terceiro livro, e Grover, o amigo sátiro de Percy, ainda em sua busca incansável para encontrar Pã.
Uma excelente aventura que chega mais perto de sua conclusão no quinto e último livro da série (que como fez sucesso tão grande, acabou geranto um spin-off com a série Os Heróis do Olimpo).

1 de jan. de 2012

Resumo lúdico 2011

Como este ano eu voltei de verdade a participar de grupos de jogos de tabuleiro e contabilizar minhas partidas, resolvi fazer um resumão do ano:

Total de 215 partidas no ano (meu recorde contabilizado foram 263 partidas em 2005)
Em 116 diferentes jogos (sem contar expansões)

O campeão de partidas fica para Bang!, o party game preferido das festas em geral, com 18 partidas, seguido por Ca$h & Gun$, outro party game com 8 partidas.
Como muitas das oportunidades de jogar tem sido em festas ou encontros com a galera, o volume de jogos ficou mesmo com os party games.
Os jogos mais pesados começam com 3 partidas para Vinhos e Citadels.

Vamos esperar que este ano eu jogue mais do que em 2011 e menos que em 2013... hehehehehehhe