31 de dez. de 2012

Feliz Ano Novo

Estava guardando este calendário geek que eu recebí de um amigo a alguns meses atrás para este post de ano novo.
Clique na imagem para aumentar e poder ver os detalhes e bom ano do Pirata.
E tomara mesmo que 2013 seja muito melhor que 2012 foi (por melhor que 2012 possa ter sido). Boa virada para todos...

29 de dez. de 2012

A Menina que Navegou ao Reino Encantado (no barco que ela mesma fez)

Acabai de ler A Menina que Navegou ao Reino Encantado (no barco que ela mesma fez), de Catherynne M. Valente, publicado no Brasil em uma bela encadernação pela editora Leya.
Embora a escritora possua vários livros (principalmente de ficção) em língua inglesa, esta é sua primeira obra traduzida para o português.
O livro conta a história de Setembro, uma garota que vivia em Omaha durante algum período supostamente bélico da história da  humanidade, e resolveu abandonar tudo e todos quanto o Vento Verde aparece em sua janela e a convida a viajar para o Reino Encantado.
Uma vez lá, ela descobre que o Reino Encantado não parece ser mais tão encantado, não devido a ausência dos mais diversos seres encantados (pois isto é o que não falta por lá), mas sim devido às inúmeras imposições da governante atual, a Marquesa.
Setembro será levada de encontro a uma série de acontecimentos que a colocarão lutando contra esta tal Marquesa, passando por diversas aventuras à medida que amadurece e torna-se uma menina muito diferente daquela que resolveu largar tudo e seguir o Vento Verde.
Na verdade o livro me deixou com sentimentos mistos.
A história é tão cheia de referências a outras obras de fantasia, incrustadas nas suas entrelinhas, e escrita de um jeito completamente ilógico que parece ser obra de um devaneio completo, principalmente até o terceiro capítulo.
Se você sobreviveu a estes, então as chances que que possa vir a gostar do livro são boas, porque daí em diante a aventura realmente começa e o livro toma corpo. Os devaneios perdem o grau de importância para a compreensão do livro e de tudo o que está acontecento e, chegando próximo do final, eu não queria mais parar.
Infelizmente, alguns, mesmo passando os capítulos iniciais, não vão gostar do livro (como foi o caso da minha esposa). Simplesmente floreios e loucuras demais...
Ponto positivo adicional: as ilustrações em preto e branco de Ana Juan são fantásticas.
Ponto negativo adicional: o título foi mal traduzido. Até entendo porque, mas foi mal traduzido do mesmo modo (quem efetivamente ler o livro provavelmente concordará comigo... nada mais será dito para não comprometer parte do livro).
No fim das contas, para mim, a história foi boa, mas poderia ser melhor. Se vale a pena comprar? Vou me abster nesta...

21 de dez. de 2012

Feliz Natal

Como provavelmente estarei longe dos computadores durante o Natal, segue desde já meus sisceros desejos de Feliz Natal e um excelente ano novo com menos corrupção e muito mais realizações neste nosso querido Brasil.
E como de costume, uma imagem que eu achei o máximo para esta época do ano...

17 de dez. de 2012

Notícias brasileiras em seriado americano

Parece que até mesmo os enlatados americanos já se deram conta que de neste país tem muita corrupção.
No terceiro episódio da segunda temporada de Person of Interest, Finch, o gênio dos computadores, está pesquisando a vida de um diplomata brasileiro e olha só com a notícia com a qual ele se depara...
Isto mesmo: "DEM acusa de fraude o comitê eleitoral do PT"...
Parece que a arte imita a vida... huahuahuahuahuahuahua...

15 de dez. de 2012

O Menino do Pijama Listrado

Terminei de ler O Menino do Pijama Listrado, livro de John Boyne publicado no Brasil pela Cia. das Letras, e que nos últimos anos tem sido muito comentado.
Nem sempre o que é muito comentado é realmente bom, mas felizmente este não é o caso deste livro, escrito de sopetão em apenas alguns dias, e que conta a história de Bruno, um garoto de 9 anos cujo pai é um comandante do exército nazista durante a II Guerra Mundial.
Um belo dia Bruno descobre que toda a sua família, a pedido do "Fúria", deverá sair de Berlin e ir para um lugar onde não existem crianças com as quais Bruno pode brincar. Uma vez lá, ele acaba descobrindo um amigo que usa um pijama listrado e mora do outro lado de uma cerca enorme.
Agora Bruno e seu novo amigo utilizam toda sua compreensão do mundo para tentar entender o que está acontecendo, por que as pessoas de um lado do muro parecem não gostar das do outro lado e como que alguns dos pijamas listrados desaparece sem nunca mais ser visto.
Uma fábula fantástica de tão real, que comove e mostra os horrores da II Guerra sobre a ótica inocente de um menino.
Vale a pena com certeza. E eu agora fiquei curioso para saber como são os termos que Bruno fala no idioma alemão... hehehehehe

14 de dez. de 2012

TIM fazendo m$%@* de novo...

Não posso dizer como aconteceu em nas outras oito lojas, mas em Curitiba o lançamento do iPhone 5 pela TIM foi uma piada de mau gosto.
Enquanto as demais operadoras (Claro e Vivo) distribuíram senhas até a quantidade de telefones que elas teriam à venda na noite do lançamento (14/12/12) e apenas algumas extras para quem quisesse esperar e ver se haveria alguma compra não realizada, a TIM resolveu fazer uma fila enorme e não revelar quantos celulares tinha recebido.
Lá pela 0:20h (meia-noite as vendas poderiam começar) finalmente um cara sai da loja e começa a contar as pessoas na fila. Quando chega na 130a. pessoa ele para e avisa que eles eles receberam apenas esta quantidade de aparelhos e que, apenas mais alguns além destes deveriam ficar por ali, para o caso de alguma desistência de compra.
Eu estava entre os 130 contados! Quase no final, mas estava lá... fiquei...
Passados mais uns 20 minutos finalmente a TIM reparou que o que as demais operadoras já tinham feito desde às 10 da noite, ou seja, distribuir senha, é muuuuuuito mais inteligente (sem contar que mais profissional e coordenado).
E aí, para minha surpresa, como fila é um negócio que ninguém tem controle, fiquei fora dos 130...
Pera aí??? Como é que na contagem mandaram ficar esperando e depois, com as senhas, eu estava fora???? Claro, na nossa terra Brasileira tem sempre gente que adora entrar na frente por causa de conhecidos e coisa assim, inflando a fila e fazendo com que cerca de 10 pessoas fossem sumariamente colocadas para fora dos compradores.
E para piorar a situação, a TIM ainda quis colocar a culpa na Apple (ela é que não mandou mais telefones)!
No final a solução deles foi fazer um cadastro para que os otários tivessem prioridade na compra (mas claro, sem o desconto, final a TIM quer mesmo é grana, não compradores satisfeitos). E para comprovar o amadorismo da loja a lista foi feita em um "papel de pão" escrito literalmente sobre as coxas do atendente... completamente patético...
Resultado: fiquei sem iPhone novo e vi muvuca no shopping....

Pergunta se nas outras operadoras aconteceu isto???

9 de dez. de 2012

Suburbia

Ontem estreei Suburbia, jogo de Ted Alspach (mais conhecido pelas suas inúmeras expansões para Age of Steam), publicado em parceria da Lookout e Bézier.
Cada jogador tenta expandir uma pequena cidade, tranformando-a em uma metrópole, utilizando, para tanto, a colocação de peças hexagonais que representam diferentes tipos de construções: residenciais, industriais, públicas e comerciais.
Cada peça colocada em jogo custa dinheiro ao jogador, mas também traz vantagens e desvantagens, em termos de receita e de reputação da cidade. Por exemplo, construir um aeroporto aumenta a receita, mas diminui a reputação se for construído ao lado de uma peça residencial.
Através da expansão ordenada da sua cidade, utilizando a melhor combinação de vantagens das peças disponíveis sem deixar que as desvantagens delas prevaleçam, o jogador aumenta a população de sua cidade o que, ao final do jogo, representa os pontos de vitória.
Além disto cada jogador possui um objetivo secreto que pode lhe valer muitos pontos no final da partida, sem contar que existem, também, objetivos abertos que valem para todos os jogadores. Estes objetivos fazem com que mesmo na última rodada ainda não se tenha certeza de quem é o jogador vitorioso.
Com uma mistura de sorte e tática bem inteligente o jogo me agradou bastante e vou tentar jogar ele novamente em breve.

Nota 7 de 10

Foto de Chris Norwood

5 de dez. de 2012

Among the Stars

Ontem à noite estreei Among the Stars, jogo do grego Vangelis Bagiartakis, publicado pela Artipia Games, que ano passado publicou Drum Roll, que eu já comentei neste post.
Este jogo claramente tem um mecanismo de utilização de cartas emprestado de 7 Wonders (jogo que eu também já comentei em outro post). Para quem não conhece, neste tipo de mecanismo cada jogador recebe uma certa quantidade de cartas a cada rodada, escolhe uma que irá utilizar e as demais são passadas para o jogador vizinho. Na outra rodada você deverá escolher entre as cartas que recebeu do vizinho e, novamente, passar as cartas não utilizadas para frente, e assim por diante até que não existam mais cartas.
A semelhança chega até ao ponto do que fazer com a carta: construir, usar para fazer upgrade ou jogar fora em troca de dinheiro.
Mas as semelhanças acabam por aí, pois em Among the Stars, cada jogador representa uma raça alienígena que, após décadas de guerra, finalmente encontra a paz. Agora, neste novo cenário não bélicoso, cada raça tenta construir a estação espacial mais bem planejada.
Cada carta representa uma localização dentro da estação espacial, a qual é classificada em 5 grupos, diplomática, recreacional, militar, comercial ou de comando. A construção destas cartas em cada estação espacial custa dinheiro e, eventualmente, energia, mas traz pontos de vitória que geralmente dependem da localização desta carta dentro da estação ou da configuração da estação dos adversários.
Existem apenas duas formas de ganhar dinheiro. A primeira é abrindo mão de construir alguma coisa na sua rodada, descartando a carta escolhida e recebendo 3 unidades monetárias em troca. A outra é no início de cada ano (o que ocorre a cada 6 rodadas), quando cada jogador recebe 10 unidades monetárias (o que nem de longe é suficiente para construir tudo o que se quer).
A energia é conseguida através da terceira forma de utilizar uma carta: trocando-a por um upgrade no reator, que lhe concede 2 energias.
Adicionalmente aos pontos vindos das construções, ao início do jogo são abertos alguns objetivos comuns, os quais podem dar pontos adicionais ao jogador que melhor os cumpriu na contagem final dos pontos. Também ao final do jogo são distribuídos pontos extras devido a algumas cartas especiais construiídas nas estações espaciais dos jogadores.
Um twist a mais é colocado no jogo através da utilização das raças. Cada raça possui uma habilidade especial que, geralmente, pode ser utilizada uma vez a cada "ano" do jogo, conferindo uma vantagem bastante importante se utilizada no momento certo.
No fim é um bom jogo com uma estratégia bem interessante que fica disputado até o final.

Nota: 7 de 10

3 de dez. de 2012

Um Trabalho Sujo

Hoje eu terminei de ler Um Trabalho Sujo, de Christopher Moore, publicado no Brasil pela Bertrand.
Desde que eu ví a capa deste livro pela primeira vez na livraria do aeroporto de Congonhas eu já fiquei curioso e com vontade de lê-lo, e agora que terminei, não me decepcionei (exceto por eu esperar um final diferente, mas a gente não pode ter tudo... hehehehe...).
Neste livro Moore conta a história de Charlie, um macho beta que, após a morte de sua esposa, ficaria completamente perdido na vida, não fosse pela sua filha filha recém-nascida para ser sua âncora. Mas os problemas de Charlie logo começam quando ele descobre que, a partir daquele trágico momento, ele passa a ser um Mercador da Morte, responsável por buscar as almas das pessoas mortas e dar um destino para elas.
E pior, se ele falhar nesta missão, seres das trevas irão se levantar para criar uma nova era de terror e perdição no mundo.
Agora Charlie precisará administrar não apenas sua vida, mas também enfrentar desde detetives desconfiados até os mais mostruosos seres do submundo, se metendo em situações completamente hilárias e fora de controle.
Moore consegue tirar várias risadas do leitor e, em alguns momentos, até algumas lágrimas, provando que a morte é um trabalho sujo, mas alguém tem que fazer...