26 de dez. de 2015

Mais 20 filmes na TV

E em um esforço grande para colocar minha whatchlist em dia, tenho assistido bastante coisa na TV, tanto que foram 20 filmes em aproximadamente 1 mês.
Ví coisas boas e muito ruins, e aqui vão minhas resenhas:

Big Hero 6: Após a morte de seu irmão, Hero se vê enfrentando uma dor muito grande, que o leva a se apegar a um robô gigante que fora inventado por ele. Agora Hero terá que se unir também aos antigos colegas de seu irmão para enfrentar um vilão que está ameaçando a todos. Excelente desenho.
Witness for the Prosecution: Um jovem é acusado de assassinar uma velha rica para ficar com sua herança e um advogado em curso de aposentadoria resolve pegar a caso e lutar com unhas e dentes para provar a inocência do réu. Surpreendente e impressionante. Vale muito a pena!
Reservoir Dogs: Clássico Tarantino no qual um grupo de cães de aluguel é contratado por um mafioso para assaltar uma joalheria. O problema é que o golpe deu muito errado e os sobreviventes começam a ficar paranóicos sobre a possibilidade de um policial infiltrado no grupo. Como grande parte dos filmes de Tarantino, ame ou odeie (no meu caso, odeie).
Unbroken: História real de Louis Zamperini, um americano que, após ter competido nas olimpíadas de Berlin, participa da ofensiva americana contra o Japão apenas para ver seu avião ser derrubado e sofrer as agruras de um náufrago até ser resgatado por japoneses que o enviam ao equivalente aos campos de concentração do país so sol nascente. Muito bom mesmo!
Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance): Um ator que ficou conhecido apenas por um papel luta para produzir uma peça na Broadway, tentando provar que ele consegue ser mais do que o público pensa, ao mesmo tempo em que vive dramas pessoais que o levam a crises muito "estranhas". Se você não gosta do tema, vale apenas ser assistido pelo menos pelo estilo de filmagem de Alejandro G. Iñárritu.
Back in Time: Documentário sobre os efeitos que a saga "De Volta para o Futuro" teve tanto no cinema quanto na sociedade. Quando li a sinopse achei interessante, mas quando assisti, conferi que este "documentário" nada mais é do que um apanhado desconexo de fatos que tem alguma relevância em relação à trilogia (alguns com relevância bem questionável). Deixa para lá e nem perca seu tempo...
Willy Wonka & the Chocolate Factory: Versão original do filme que conta a história da fantástica fábrica de chocolates que abre suas portas para 5 crianças sortudas que encontraram um bilhete dourado. O que elas não imaginam são as aventuras que irão viver dentro da fábrica. Um clássico que, mesmo sem efeitos especiais, é superior ao remake!
3 Days to Kill: Um antigo matador da CIA descobre que está morrendo e resolve se aproximar da antiga familia para conhecer melhor sua própria filha. Justamente neste momento uma oferta lhe é dada: usar uma droga experimental que pode salvar sua vida em troca de um último trabalho de campo. Filme bem interessante, que mistura um bom Bond com piadas familiares bem colocadas.
Mononoke-hime: Em uma busca para encontrar a cura para uma maldição que o está matando, Ashitaka acaba se envolvendo em uma guerra entre uma vila de mineradores e os espíritos da floresta vizinha. Agora ele terá que fazer escolhas que vão muito além do que apenas sua maldição. Interessante, mas não imprescindível.
Star Wars: Primeiro filme da trilogia original de George Lucas que apresentou ao mundo Darth Vader. Além de revolucionar a indústria dos efeitos especiais ainda abriu caminho para a criacao de ILM e arrebatou 6 oscars. É inacreditável como foi possível realizar este filme em 1977. Quem nunca assistiu deve ir agora mesmo na locadora!!!
M
: Após um assassino de crianças continuar se escondendo da polícia mesmo após diversos assassinatos, a população começa a ficar paranóica. Pressionados com a inabilidade da polícia encontrar o assassino, uma liga de criminosos resolve tomar as rédeas da justiça em suas próprias mãos. Clássico do cinema alemão que vale a pena ser visto.
City Lights: Charles Chaplin faz o seu clássico papel de vagabundo que, apaixonado por uma jovem cega, resolve ajuda-la de todo o modo, contando com uma ajuda bastante incerta de um milionário errático. Não é o melhor Chaplin, mas mesmo assim vale excelentes risadas.
Citizen Kane: Clássico de Orson Wells no qual um repórter acompanha a vida de Kane, um milionário da comunicação, através das memórias de seus conhecidos, tentando desvendar o que suas últimas palavras significaram: Rosebud. Um clássico que merece ser assistido por todos.
Once Upon a Time in America: Após um golpe que deu errado um gangster some de Nova Yorque para, 30 anos depois, descobrir que alguém sabe quem ele é. Agora ele volta à cidade e enfrenta os fantasmas do passado relembrando todos os seus momentos bons e ruins. Excelente filme, mas assista quando estiver alegre (porque ele é extremamente depressivo).
300: Rise of an Empire: Após um excelente filme, resolveram contar a mesma história de novo com um outro herói (já que o herói do primeiro filme tinha morrido). Pena que uma história recontada pode ser como pizza reaquecida: completamente sem sabor.
Paths of Glory: Durante a resistência francesa, um general obcecado por glórias ordena um ataque impossível e, após o ataque ter sido derrubado, inventa uma acusação de traição para seus soldados. Agora o destino deles reside na defesa que seu comandante irá fazer durante a corte marcial. Excelente filme de Kubrick.
Snowpiercer: Em um futuro apocalíptico onde todo o mundo foi congelado, apenas um grupo de pessoas sobrevive dentro de um trem que consegue manter sua tripulação viva. Mas o sistema de classes imposto é injusto e leva a uma rebelião que desvendará segredos obscuros sobre o trem e seu criador. De verdade: filme bem fraquinho.
A Very Murray Christmas: Bill Murray está prestes a fazer um especial de natal, mas devido a uma tempestade, nenhum de seus astros convidados consegue chegar para o programa, fazendo com que ele tenha que improvisar seu musical. Honestamente, é melhor que dor de dente (mas por pouco).
 Scarface: Um imigrante cubado começa a trabalhar para um cartel de drogas, até que ele dá um golpe e assume toda a operação, crescendo e tornando um dos mais influentes traficantes. O problema é que sua ganância e megalomania começam a corroer sua organização. Excelente filme para a época em que foi feito.
Into the Woods: Uma bruxa convence um casal de padeiros a conseguirem 4 ingredientes mágicos para quebrar uma antiga maldição em troca de ajuda para que eles possam ter filhos. O que ninguém imaginava é que isto iria desencadear uma sequência inesperada de eventos. Primeiro é um musical (então tem gente que odeia pro princípio). Segundo, um monte de personagens pouco explorados, sem motivações e sem final...

Bom, por enquanto fico por aqui. Até os próximos 20 filmes...

22 de dez. de 2015

Matemática dos Senadores

Ontem, quando voltava para casa, estava ouvindo a Voz do Brasil no rádio.
Durante as notícias do senado, ao longo de uma reportagem sobre um projeto para facilitar a aplicação de multas para distribuidoras de energia elétrica para períodos de falta de abastecimento e danos causados por picos de energia, deparei-me com uma afirmação interessante do senador Ronaldo Caiado, na qual podemos ver como a lingua e a utilização dos dados certos podem ajudar os fatos a suportarem um ou outro propósito, sem que estejamos mentindo.
O senador falou:
[...] a maioria das distribuidoras estão em um padrão de médio para inferior [...]
Qualquer um sabe que entende um pouco de matemática, ao analisar friamente a frase acima, perceberá que se somarmos todas as operadoras que estiverem abaixo da média com as que estão exatamente na média teremos a maioria, pois esta soma dará pelo menos a metade das operadoras mais uma.
Mas o curioso é que, da mesma forma, poderíamos somar a quantidade de operadoras que estão acima da média com as que estão na média e também teríamos outra maioria, pois seria a metade superior pelo menos mais uma.
Isto significa que a frase acima também seria verdadeira se fosse dita assim:
[...] a maioria das distribuidoras estão em um padrão de médio para superior [...]
E o melhor de tudo, em nenhuma delas houve nenhuma mentira ou falsidade, apenas utilização dos dados de modo a que eles pareçam suportar as afirmações que eu pretendo apresentar.
Nada como saber matemática e português.
 

19 de dez. de 2015

Batman vs. Darth Vader

O que você acharia de uma batalha entre Batman e Darth Vader?



Se você gostou, não deixe de ver outras batalhas fantásticas em Batinthesun.

17 de dez. de 2015

Star Wars: The Force Awakens - Sem Spoilers

Ontem fui na pré-estréia de Star Wars: The Force Awakens com os dois pés atrás com um medo danado de todas as infinitas maneiras que a mistura Disney + J.J. Abrams poderiam ter destruído o legado criado pela trilogia original de 1976 e seus pre-quels.
Saí do cinema com uma grata surpresa: não apenas eles não estragaram tudo como realmente fizeram uma sequência plausível e muito boa, conseguindo manter tudo o que já era bom na trilogia original e acrescentando novas coisas muito bem vindas.
Entre as coisas mantidas, a abertura do filme continua a mesma: tela preta, "A long time ago, in a galaxy far, far away...", estrelas, Star Wars com a música inconfundível desaparecendo e o famoso letreiro contando a história até então subindo ao infinito, camera desce e se depara com um planeta ou nave.
Só isto já me deu o conforto de estar em um terreno conhecido.
Mas as boas notícias não pararam por aí. Ao contrário dos filmes anteriores de Abrams, que tinham um ritmo frenético, este filme foi dirigido quase que em câmera lenta. Claro que as batalhas são excepcionais, mas o ritmo geral do filme é de outra década, inclusive com as mudanças de cenas em fade que também são marca registrada dos filmes originais.
E justo a tudo isto, ainda temos um cenário que, como nos primeiros filmes, não abusa de efeitos especiais absurdos em CGI, mas sim, atras um futuro mais envelhecido do que aquele que já conhecíamos dos primeiros filmes.
O que veio de novo? Um humor mais refinado, com várias piadas muito bem colocadas para fazerem fans e leigos se divertirem com o filme e novos personagens para oxigenarem a franquia (embora muitos pouco explorados neste primeiro filme). E como a cereja em cima do bolo, pelo menos 3 momentos em que o filme surpreende os fans (embora ache que em 2 ocasiões talvez o publico em geral também se surpreenda) da mesma forma como George Lucas fez maravilhosamente bem no episódio V.
Resumo: a nova receita aliada às raízes dos filmes anteriores não vai decepcionar. Agora é só esperar os próximos.

6 de dez. de 2015

Descaso com a população

Hoje ocorreu uma prova de ciclismo em Curitiba, certamente aprovada pela prefeitura, pois diversas ruas foram fechadas no bairro bigorrilho e arredores, o que é muito legal por parte da prefeitura, para promover o esporte.
O que não é legal é que, uma vez que o evento é liberado, a prefeitura não faz nenhuma fiscalização do que está realmente acontecendo.
Diversos veículos estavam parados de forma completamente irregular, em guia rebaixadas, impedindo a entrada e saída de veículos dos moradores e, sem pedir nenhuma autorização, a academia Espaço do Corpo simplesmente montou uma tenda sobre a grama de uma residência.



Eventos assim deveriam ter uma fiscalização maior por parte da prefeitura para evitar tais abusos.

21 de nov. de 2015

20 filmes na telinha

E lá se vão mais 20 filmes que eu assisti na televisão. Como de costume, segue um pequeno comentário sobre cada um...

Oldeuboi: Versão original que deu inspiração a Oldboy. Um rapaz é sequestrado e permanece anos preso em um quarto quando finalmente consegue escapar para tentar descobrir quem e porque ele passou por isto. Parece interessante, mas, honestamente, é tão ruim quanto a versão americana.
The Emperor's New Groove: Desenho da Disney em que um imperador que nao ligava nada para seus súditos acaba tendo que contar com a ajuda de um deles para se livrar de uma bruxa que quer seu lugar no trono. Excelente desenho como quase todos da Disney.
Das Leben der Anderen: Durante os anos em que as Alemanhas foram separadas, um funcionário da polícia secreta responsável por espionar um escritor e sua esposa acaba se envolvendo em suas vidas e perdendo o foco de seu trabalho. Excelente.
Pulp Fiction: Clássico de Tarantino que mescla 4 histórias diferentes envolvendo os mesmos personagens e contadas de forma não linear, centradas no mundo do crime de um gangster. Filme bem interessante para o modo como foi feito e finalizado. Vale a pena ver.
Ant-Man: Após sair da prisão, um ladrão extremamente inteligente acaba se envolvendo com o Dr. Hank Pym, que criou uma vestimenta capaz de diminuir o tamanho do usuário e aumentar suas força. Agora, juntos, eles terão de enfrentar um antigo pupilo do Dr. Hank que quer vender o segredo do encolhimento para a Hydra.
Kingsman: The Secret Service: Uma agência britânica supre-secreta enfrenta ameaças globais sem a intervenção direta de nenhum governo. E justamente quando eles estão treinando novos recrutas um gênio tecnológico está tentando destruir o mundo. Proposta interessante, mas a história é meio fraquinha.
Mad Max: Fury Road: Mad Max acaba de ser capturado por um ditador insano no inferno pós-apocalípco que a Terra se tornou somente para descobrir que uma das comandantes deste ditador está tentando fugir junto com um grupo de mulheres. Agora resta a ele tentar ajudá-las a escapar, ajudando a si mesmo. Comparado aos filmes antigos, achei muito fraco.
American Sniper: Baseado na história real de Chris Kyle, um dos melhores snipers americanos durante a guerra ao terror, o filme retrata as batalhas internas entre ele, seu trabalho e sua vida ao retornar para casa, ocasião em que ele mal consegue se relacionar com os demais. Excelente filme.
Cidade de Deus: Baseado na história real de Zé Pequeno, um dos maiores traficantes da Cidade de Deus, e Buscapé, morador do mesmo lugar que acaba virando fotógrafo, o filme relata a ascensão e queda do império, mesclando ficção e realidade. Filme brasileiro mais bem posicionado no IMDB.
Back to the Future: Marty acaba por acidente indo parar no passado usando uma máquina do tempo que um professor muito maluco criou e, mais por acidente ainda, acaba evitando o primeiro encontro de seus pais, pondo em risco sua própria existência. Uma aventura/comédia simplesmente fantástica com Michael Jane Fox e Christopher Lloyd que eu nao canso de assistir...
Back to the Future Part II: No segundo episódio da trilogia Marty é levado pelo professor Brawn para o futuro para resolver um problema com seu filho mas eles acabam gerando um presente alternativo no qual Biff é praticamente o dono do mundo. Para resolverem isto eles voltam mais uma vez ao passado... Na verdade este é o pior dos três filmes de trilogia, mas, ainda assim, vale a pena...
Project Almanac: Ao achar no meio das coisas de seu falecido pai uma pista sobre o projeto que ele estava trabalhando logo antes de morrer, um jovem candidato ao MIT descobre que a viagem no tempo é possível e, junto com alguns amigos, recriam o projeto do pai, tendo que assumir as consequências disto. Bem bolado, porém com um final estranho.
Back to the Future Part III: Na última parte da trilogia o professor Brawn está preso no velho oeste e Marty acaba tendo de viajar até lá para poder salvá-lo de uma morte prematura. Um excelente fechamento para a saga de Spielberg, Zemeckis e Gale iniciada 5 anos antes.
La flûte à six schtroumpfs: Acho que o primeiro filme dos Smurfs (bem antes do seriado) no qual um vilão (que não é o Gargamel) rouba uma flauta mágica que faz as pessoas dançarem até a exaustão. Agora papai Smurf e seus amigos terão que se aliar a um jovem músico para reaverem a flauta. Honestamente: o seriado é bem melhor...
Mary Poppins: Uma babá fora do comum chega na vida da família Banks para por ordem na casa, em um dos primeiros filmes a misturar ação real com desenho animado. Simplesmente um clássico inesquecível e que revolucionou seu tempo.
Sunset Blvd.: Quando, por acidente, um jovem escritor de pouco sucesso acaba encontrando uma musa do cinema mudo esquecida pelo publico, ambos acabam se envolvendo para escrever um roteiro de um novo filme. Mas o relacionamento entre eles acaba levando a consequências surpreendentes. Excelente filme.
Edge of Tomorrow: Após a invasão da Terra por uma raça alienígena invencível, um coronal medroso que nunca foi ao campo de batalha descobre uma verdade terrível sobre esta raça e terá que fazer coisas que ele nunca antes imaginara para salvar o planeta. Boa obra de ficção.
Whiplash: Um jovem e talentoso baterista acaba se envolvendo com uma banda de conservatório cujo maestro não poupa esforços para somente ter o melhor, independente das consequências. Um excelente filme com um final também excelente.
Das Boot: Claustrofóbico filme que retrata a vida dentro de um submarino alemão durante o período final da Segunda Guerra Mundial. Se você estiver disposto, são quase 3 horas de filme explorando a solidão e os dramas da tripulação embarcada. Vale a pena.
American Beauty: Um casal de idade média, carregado de frustrações, vê suas vidas virando de cabeça para baixo quando o pai sente-se atraído por uma amiga da filha e a mãe passa a ter um relacionamento extra-conjugal. Um filme bem interessante retratando o quão hipócrita é a sociedade.

Por enquanto é só, mas em breve eu retorno com mais resenhas de filmes. Espero que vocês gostem.

19 de nov. de 2015

Super Science Friends

Em novembro de 2014 o Tinman Creative Studios conseguiu financiar com sucesso através do Kickstarter uma proposta de webcast no qual um grupo de cientistas famosos seria retratado como super-heróis, viajando através do tempo para enfrentar cientistas do mal.
E finalmente o primeiro episódio está pronto e é bem divertido... confiram no vídeo abaixo, que eu espero que tenha continuação.

12 de nov. de 2015

E para aqueles que gostam de posters de filmes...

É fabuloso como muitos posters de filmes famosos só passam a ter algum significado após você assistir o filme, principalmente quando eles representam uma cena marcante do filme.
Agora, imagine se os poster deste tipo fosse animados com a cena que os inspirou?
Foi exatamente o que o artista Pablo Fernandez Eyre não apenas imaginou, mas fez, nestes dois vídeos fantásticos...

8 de nov. de 2015

Alfabeto Fonético

Recebi este post da Mônica, uma amiga minha, e achei tão legal que resolve compartilhar:

E foi assim que o alfabeto fonético começou...

ALFA ficou BRAVO ao saber que CHARLIE, comissário de bordo da DELTA airlines e dono de um ECHO sport e de um FOXTROT, foi de GOLF pro HOTEL, onde ele conheceu uma linda INDIA chamada JULIET que veio direto de LIMA. Mas ela o largou para casar-se com MIKE em NOVEMBER. Ela virou atriz e ganhou o OSCAR, sendo até abençoada pelo PAPA em QUEBEC. Mas azarado mesmo é o ROMEU, que subiu a SIERRA, dançou um TANGO de UNIFORME com VICTOR depois de ter tomado muito WHISKY. Ele acabou acordando com o X-RAY de um YANKEE chamado ZULU na mão. 

5 de nov. de 2015

Delivery Guy Race

E como estamos no clima de achar referências, também encontrei este vídeo de um entregador que contém um monte de elementos de diversos filmes e cultura pop.



Não deixe de ver as cenas após os créditos...

1 de nov. de 2015

Exercícios para sua memória cinematográfica - Popcorn Garage

Neo sei quem lembra, mas a alguns anos atrás a (já fechada) Virgin Digital fez um poster com referências a 60 diferentes bandas musicais. Eu, inclusive, postei a imagem da Virgin aqui, para aqueles que quiserem conferir.
Hoje eu descobri que alguém fez uma coisa similar com filmes: a Popcorn Garage.


O jogo mostra uma garagem cheia de referências visuais a filmes conhecidos e você deve ir digitando o nome dos filmes (em inglês) para ir ganhando pontos. São 66 filmes e eu estou apenas começando o meu jogo.

23 de out. de 2015

Mensagem do Doc Emmett Brown

E para finalizar as comemorações de 30 anos do De Volta para o Futuro, eu acabei de encontrar uma mensagem de esperança do Doutor Brown que eu achei legal compartilhar:

21 de out. de 2015

De Volta para o Futuro

Nos últimos anos qualquer um deve provavelmente lembrar de pelo menos duas oportunidades onde um meme apareceu dizendo que era finalmente o dia em que Marty McFly, da trilogia De Volta para o Futuro, finalmente chegava ao futuro.
Bom, desta vez o meme não é falso. Hoje realmente é o dia em que supostamente teríamos carros voadores e skates flutuantes.
Infelizmente 2015 previsto no filme era muito mais interessante e brilhante do que nosso 2015, mas nada que deixe esta maravilhosa trilogia dos anos 80 estragada.
E só para se divertir um pouco o pessoal da CollegeHumor fez um desenho mostrando o que teria acontecido realmente se ele chegasse em nosso 2015.

15 de out. de 2015

Catan Big Game


Catan Big Game
Conforme comentei brevemente no post anterior, na feira de jogos de Essen deste ano houve uma tentativa de quebra de record mundial de quantidade de pessoas jogando a mesma partida de tabuleiro. Não o mesmo jogo em vários diferentes grupos, mas sim a mesma partida, ou seja, todos competindo conjuntamente.
A tentativa deste ano foi com uma variação de Catan, na qual, através de algumas alterações simples nas regras gerais do jogo, consegue-se colocar uma quantidade qualquer de jogadores na mesma partida, variação conhecida como multi-catan.
Para aqueles que não tem nem idéia do que é Catan, sugiro que leiam este post, no qual dou uma visão geral do jogo, que atualmente é vendido pela Grow no Brasil. Para aqueles que já conhecem o jogo, basicamente você é colocado em uma longa mesa na qual você possui 5 vizinhos. A cada rodada os jogadores ativos estão de um lado da mesa e eles podem negociar com todos os seus vizinhos e construírem.
A posição inicial é fixa, dependendo de onde você senta, e todos começam com dias vilas e uma cidade.
Eu (de amarelo) durante a partida
As rolagem de dados são feitas para todos os jogadores ao mesmo tempo e as primeiras 15 rodadas duram apenas 45 segundos, ou seja, em 45 segundos você tem que receber as matérias-primas que ganhou na rodada, negociar e, eventualmente, construir.
Outra coisa diferente é que o ladrão não é utilizado nestas primeiras 15 rodadas. A partir de então, sempre que o ladrão é rolado os jogadores devem verificar o limite de cartas de mão (7) e, ao contrário do jogo normal, um novo valor é rolado e o ladrão é movido para lá. Ou seja, cada jogador tem seu próprio ladrão.
O jogo vai até 25 pontos, sendo que as primeiras construções em territórios vizinhos valem 2 pontos adicionais.
O sentimento  durante o jogo é completamente caótico durante as primeiras rodadas, mas depois que você se acostuma com os 45 segundos, acaba até mesmo sobrando tempo... E não é que quebramos o record? 1040 jogadores na mesma partida.
Klaus Teuber (de jaqueta)
O ganhador foi um belga que conseguiu 25 pontos em 48 rodadas. Eu não fiz feio: 22 pontos nas 48 rodadas. Não deu para ganhar, mas foi bem acima da média dos jogadores ao meu redor, que tinham pontuação variando de 9 a 18 pontos.
E o mais legal, antes de começar o jogo, Klaus Teuber, o inventor de Catan, simplesmente procurou um lugar vazio e jogou junto conosco.
Uma experiência muito legal.

14 de out. de 2015

Feira de jogos de Essen - segunda parte

Geralmente eu tento escrever ao final de cada dia o que eu joguei e o que me impressionou na feira de Essen, mas confesso que no final do segundo dia estava tão cansado que, ao chegar no hotel, só consegui comer, arrumar as coisas que tinha comprado na mala e cair na cama, esperando para acordar bem cedo para o próximo dia. E isto acabou se repetindo até domingo, quando a feira acabou.
Então, o que farei, é um post grande falando de tudo o que experimentei, gostei e não gostei.
O primeiro jogo da sexta foi Dice City, da Artipia em colaboração com a AEG, no qual cada jogador deve construir uma cidade. Para tanto, cada jogador rola 6 dados, um em cada cor, e os coloca em um tabuleiro na posição mostrada pela combinação da cor do dado (linha) e do valor rolado (coluna). Cada posição permite você fazer uma coisa, como coletar matérias-primas ou recrutar poder militar. Dependendo do que você conseguiu na rodada, você pode colocar novas construções nas posições de seu tabuleiro, o que faz com que, se a combinação cor/valor cair em cima de uma destas novas construções, você tenha habilidades diferentes de apenas conseguir mais matérias primas ou poder militar. O problema neste jogo é que você praticamente não tem interação nenhuma com os oponentes. Existe uma forma de atacar as cidades dos outros para roubar matérias-primas, mas é muito mais vantajoso atacar os piratas que trazem pontos, então cada jogador joga por sí, o que, na minha opinião, não é muito bom.
Depois testei o protótipo de Infamous: The Pirate Wars. Neste jogo de cartas, seu objetivo é ter a melhor fragata, o que lhe trará pontos no final da partida. Para isto você deve baixar uma quantidade igual de cartas de navio, o que significa que você colocou este navio no mar. O problema disto é que um navio no mar também significa que ele poderá ser atacado pelos oponentes. O jogo é interessante, mas como joguei em apenas dois jogadores não pude testar completamente como ele se comporta em uma partida com mais pessoas. Vamos ver como ele se sai no ano que vem, quando será realmente publicado.
Scape, da GDM, foi o jogo da sequencia. Ele me chamou atenção por poder colocar até 14 (isto mesmo, quatorze) pessoas na mesma partida. Basicamente cada jogador assume um de 3 papéis: oficial nazista, preso americano e preso inglês. O objetivo dos presos é fugir, e dos oficiais é impedir a fuga. Basicamente no seu turno você deve colocar uma das cartas da sua mão em uma das 5 posições do túnel que será utilizado na fuga. As cartas podem ser do preso inglês, do preso americano, de ambos ou do oficial nazista. Se, ao final do jogo, existir um oficial nazista como a carta mais acima de qualquer uma das 5 posições do túnel, os prisioneiros perdem. Se, no entanto, não houver nenhum oficial nazista, ganham os prisioneiros que mais tiverem cartas de seus prisioneiros. O negócio é que você não sabe quem está do seu lado e quem não está, exceto através que pequenos pedaços de informação que a utilização de algumas cartas de ação pode trazer. Comprei e estou ansioso por testar em um grupo grande.
Já em Steampunk Rally, você é um inventor famoso que está criando uma máquina para uma corrida entre inventores. A cada rodada os jogadores recebem 4 cartas que podem ser utilizadas como novas partes para sua máquina de corrida, como ações especiais ou podem ser descartadas para a obtenção de dados. Os dados são o alimento para as máquinas, que não funcionam por si, mas precisam de rolagem específicas para serem acionadas, provendo movimento e, eventualmente, outros efeitos. O problema é que, ao longo do jogo, partes de sua máquina de corrida vão se quebrando, então o jogo é uma corrida não apenas para chegar primeiro, mas também para manter sua máquina em constante crescimento. Bem interessante e divertido.
Em Super Motherload você é um minerador espacial em busca dos melhores minerais. O jogo é um deck-building alterado, no qual você tem usar suas limitadas ações (2 por rodada) até mesmo para comprar cartas. E ao contrário do que normalmente acontece nos deck-buildings, para adquirir novas cartas para seu deck, você deve conseguir minérios que somem um valor específico para "pagar" pelo contrato da nova carta, o que torna a melhoria do seu deck uma tarefa árdua. Uma variação bem vinda e que me agradou.
Terminei a sexta testando Siggil, um jogo com uma arte maravilhosa, porém com uma jogabilidade não tão boa assim. Um grupo de cartas abertas e fechadas é colocado em um intrincado padrão antes do jogo começar e, em sua rodada, você deve simplesmente pegar uma das cartas livres para sua mão (uma carta que não esteja parcialmente coberta por outra). O objetivo de acumular as cartas é que, eventualmente, uma de 7 cartas especiais chamadas de espíritos fica livre e você deve capturar esta carta através da utilização de pelo menos 3 cartas do mesmo valor ou da mesma cor que a do espírito. A partir do momento que você captura o espírito, ele também fica vulnerável a um contra-ataque do oponente, que pode usar uma quantidade maior de cartas para rouba-lo. Ao final da partida ganha quem tiver a maior quantidade de espíritos à sua frente.
Sábado foi dia de começar com Barony, da Matagot, no qual você é um nobre que pretende expandir seus domínios frente aos oponentes, enviando cavaleiros para fundarem novas vilas e evoluindo-as em cidades. Fundar vilas traz pontos de acordo com o terreno na qual elas são fundadas: em montanhas trazem poucos pontos, mas são protegidas contra ataques e, por exemplo, em pastos trazem muitos pontos, mas são alvos fáceis para os oponentes. O problema para os jogadores é que os cavaleiros são necessários para tudo, desde fundar cidades até defende-las e, como você possui apenas 9 e após suas ações eles precisam novamente ser trazidos ao tabuleiro, isto leva a um dilema sobre como utiliza-los.
Na sequência veio Signorie, da What's Your Game?, no qual você é o patriarca de uma família importante na Itália medieval. Desta forma, seu objetivo principal é casar suas filhas com proeminentes famílias italianas, ao passo que você deve formar seus filhos para que eles consigam, também, bons casamentos. No início de cada rodada são rolados 5 dados de cada uma das 5 cores diferentes de ações existentes no jogo. Na sua vez cada jogador escolhe um dado qualquer e realiza ações daquela cor. Quanto maior o valor mostrado no dado, mais forte a ação que pode ser realizada, porém várias ações tem força mínima e se você escolheu um dado com valor muito pequeno, deverá pagar a diferença em dinheiro (que é bem escasso no jogo). Por outro lado, se em todas as suas ações você somar menos que 13 pontos nos resultados dos dados escolhidos, você ganha poderosos bônus no final da rodada. O jogo é interessante e exige um bom planejamento.
Por último, joguei Neuroshima: Convoy, um jogo assimétrico para dois no qual um jogador é o humano defensor e o outro é Molock que quer destruir a raça humana. Cada jogador tem seu deck de cartas e, na sua rodada, simplesmente compra duas novas cartas e baixa quantas quiser nos campos de batalha, em ordem a conseguir mais pontos de batalha que seu oponente antes do final de cada dia. O twist é que cada carta tem poderes especiais únicos, que acionam efeitos que, para jogadores experientes, podem gerar combinações bastante poderosas. O problema deste tipo de jogo assimétrico é que, se você conhecer os decks de ambos os lados, você joga certamente muito melhor que alguém que acaba de aprender o jogo, então não é uma boa recomendação para atrair novos jogadores.
Neste dia minha tarde foi utilizada para o Big Game Cata, do qual eu falo em um outro post.
Domingo é o final da feira. Curiosamente muitos fabricantes já começaram a desmontar seus stands até duas horas antes do final oficial. Mesmo assim, comecei meu dia com Shakespeare, também da What's Your Game?. Neste jogo você é um produtor de teatro vitoriano tentado produzir, dia a dia, as melhores peças possíveis. A cada rodada cada jogador deve contratar um autor, um ator ou um trabalhador. Os autores escrevem as peças e (eventualmente) também atuam, levando a pontos em um marcador literário. Os atores podem dar pontos em diversas coisas e os trabalhadores fabricam roupas para os atores e constróem seu teatro. No início de cada rodada, os jogadores escolhem, de forma escondida, quantas ações querem realizar (máximo 5). Quem realiza menos ações começa escolhendo quais de seus contratados você acionará. O problema é que os personagens acionados ficam exaustos e não podem ser utilizados na próxima rodada, então os jogadores tem que pensar no que é realmente necessário no momento e no que é importante depois. Além disto, cada empregado tem um custo, que deve ser pago ao final do jogo. Empregados não pagos levam a pontos negativos o que faz com que, na maioria das partidas (segundo os donos do jogo) você ganhe um monte de pontos ao longo do jogo para perder no final, a a pontuação do vitorioso fique em torno de 2 a 3 pontos apenas.
Logo depois, no stand ao lado, testei Warehouse 51, um jogo de leilão no qual o governo americano está leiloando os ítens secretos da zona 51. Testei pelo tema e por ser um jogo com co-desenvolvimento de dois brasileiros: André Zatz e Sérgio Halaban, mas o jogo não me surpreendeu, exceto por uma coisa interessante. Se você ganhar o leilão, o dinheiro não é pago ao banco, mas ao jogador à sua esquerda, o que faz com que, o único meio de você ter dinheiro, é que seu oponente arremate alguma coisa, o que é uma alteração bem vinda em jogos deste tipo. Além disto as cartas que você arremata também tem ações especiais que alteram algumas regras do jogo.
Depois resolvi testar Magic: The Gathering – Arena of the Planeswalkers, a adaptação do conhecido jogo de cartas Magic: The Gathering para um jogo de miniaturas. No final das contas apenas comprovei que a Hasbro apenas conseguiu fazer um trabalho medíocre criando um jogo de miniaturas ruim no qual você é um conjurador trazendo criaturas para matarem os demais conjuradores, com um sistema de batalha simples e que traz apenas um pouco de lembrança com o jogo de cartas através das magias que seu conjurador pode fazer ao longo da partida. Um jogo completamente ignorável.
No final do dia, antes de fazer a ronda para terminar de comprar encomendas, testei Flick 'em Up!, no qual os jogadores se dividem em times de bandidos e cowboys em uma cidade do velho oeste. Este jogo de destreza lembra PitchCar e Rampage, com cenário diferente, no qual você movimenta seus personagens através de petelecos em discos de madeira e quando quer atirar joga um disco menor. É bem interessante se você gosta deste tipo de jogo, com componentes muito bem acabados.

Ao final da feira o sentimento é o de que acabamos perdendo mais da metade, e a verdade é que perdemos muito mais do que a metade... com mais de 500 lançamentos, mesmo eliminando os lixos, ainda seria necessário um tempo sem tamanho para que pudesse realmente aproveitar tudo, mas espero que este post enorme tenha sido interessante e dado uma idéia da magnitude de novos lançamentos que vem por aí.