29 de dez. de 2016

O Hobbit

Hoje eu terminei de ler, não pela primeira vez, O Hobbit, de J. R. R. Tolkien, e que no Brasil é publicado pela Martins Fontes.
Mas o diferente é que desta vez eu li a história inteira para minha filha que, hoje, tem 5 anos e meio. Obviamente o livro foi lido em doses homeopáticas antes de ela is para a cama, e nem todos os dias, o que fez com que leitura do livro durasse praticamente o mesmo tempo que a aventura do Sr. Bolseiro, um ano de leitura.
Honestamente, quando comecei esta empreitada, a pouco mais de um ano atrás eu não tinha certeza se ela realmente iria querer continuar a ler a história até o fim ou se iria parar no meio, pois o estopim foi a festa de aniversário de 2 anos dos irmãos mais novos, cujo tema foi o Hobbit. Esta festa despertou a vontade de ela saber mais sobre Bilbo e suas aventuras e eu disse que leria para ela.
Algumas semanas ela preferiu que a mãe lesse outras coisas antes de dormir, mas ela sempre, de tempos em tempos, queria que eu continuasse a história e, embora em algumas partes, eu tivesse que reler alguns trechos que ela não lembrava-se bem e tivesse que adicionar comentários meus sobre trechos que ela não compreendia e pedia por ajuda, foi uma experiência fabulosa.
E o que eu mais gostei é que ela pareceu gostar da experiência tanto quanto eu, posto que ela já pediu o próximo livro: Harry Potter.
Quem tiver oportunidade, recomendo tentar a mesma experiência.

8 de dez. de 2016

Engenharia de quem não precisa montar

Estes dias, ao viajar de avião para São Paulo, me deparei com uma montagem no finger que leva aos aviões no Aeroporto Internacional Afonso Pena, cuja foto está logo abaixo.


Embora a foto não esteja fantástica (pois foi tirada rapidamente com o celular), quem já teve que fazer alguma montagem deste tipo logo encontrará um problema. O sistema tem um parafuso e porca na horizontal e uma porca na vertical, e ambas estão uma muito próxima da outra. Adicionalmente, a porca e parafuso horizontais estão muito próximos do perfil quadrado superior.
Agora muitos podem perguntar: e dai? Bom, daí que só quem teve que parafusar estas porcas e parafusos sem poder utilizar uma catraca, pois com a proximidade entre eles e o perfil superior não entra um adaptador para catraca, sabe como é trabalhoso.
Imagine que o montador teve que fazer a montagem do parafuso e da porca usando uma chave de boca que tem que ser retirada a cada, no máximo, 40graus de rotação para ser colocada novamente e girada mais 40graus. Um trabalho insano que poderia ser feito em um décimo do tempo (ou menos) se o projeto tivesse deixado espaço suficiente para utilizar uma catraca que faz com que o montador não precise soltar a chave de boca a cada poucos graus de giro.
Daí você diz: mas é só um parafuso, o que diminuir o tempo desta montagem traria de benefício? Bom, o problema é que não é um parafuso, mas todos os parafusos de todas as estruturas de sustentação de todos os fingers.
E depois a gente se pergunta porque as obras não saem no tempo planejado...

6 de dez. de 2016

Tabela Periódica

Acho que não fui só eu que tive dificuldade de entender a tabela periódica que, olhando hoje em dia, é de uma beleza ímpar.
Pois foi pensando em facilitar o aprendizado dela que Keith Enevoldsen desenvolveu uma tabela periódica interativa que mostra onde os elementos são utilizados e já está inclusive atualizada com os nomes corretos dos últimos elementos extra-densos.


Para ver a tabela funcionando, vá para o site dele neste link.

23 de nov. de 2016

Alternativa Oficial

Este final de semana fui ao Salão do Automóvel, em São Paulo, e estacionei meu carro no estacionamento alternativo, que fica a mais ou menos 1 Km do local do salão e tem transporte gratuito para o evento (sem contar que tem muito mais espaço).
O que achei engraçado é que o estacionamento alternativo era chamado do "Estacionamento Alternativo Oficial", que para mim soa mais ou menos como "entrada pela próxima saída".




18 de nov. de 2016

Duna

Estou meio displicente com meu Blog, principalmente devido ao trabalho que ando tendo para manter meu canal de jogos de tabuleiro no YouTube em dia, porém ainda estou conseguindo ler.
E a poucos dias atrás eu terminei Duna, de Frank Herbert, o qual eu li na primeira edição em português, feita lá no início dos anos 80.
O bom é que quem quiser ler Duna hoje encontra ele em nova edição pela editora Aleph.
Duna é o primeiro livro de vários que conta a história da Paul Atreides, o filho de um duque que é traído pelo império e por uma família rival, e é deixado para ser morto no deserto de Arrakis, um planeta praticamente sem água mas que gera o produto mais importante do universo: a especiaria, um alimento que prolonga a vida.
Mas Paul, através de uma séria de coincidências ou destino acaba sendo salvo por um grupo de moradores do deserto, os Freemen, que adotam ele para que, futuramente, ele venha a se tornar o seu líder em uma reconquista do planeta e de seu posto ducal.
Uma excelente obra de ficção cujo final deixa você com gosto de quero mais (tanto que já comecei a ler o livro que vem na sequência).
Vale muito a pena e espero que a edição nova esteja bem feita.

1 de nov. de 2016

O Guia do Mochileiro das Galáxias

Durante minha viagem para a Feira de Jogos de Essen acabei tendo tempo de ler um pouco e terminei O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams.
Neste clássico da ficção científica bem-humorada, o inglês Arthur Dent é salvo da destruição do planeta Terra graças a intervenção de um amigo, Ford Prefect, na verdade um alienígena que estava preso na Terra a espera de um transporte interestelar que convenientemente estivesse passando.
Mas o que na verdade parecia ter sido apenas uma bruta sorte para o pobre Dent, na verdade era muito mais do que isto, pois coisas completamente inesperadas acontecem a cada página do livro, levando até mesmo a uma trama cósmica de proporções inimagináveis.
Um hilário clássico que começa com as palavras acalmados "Não entre em pânico". Tão clássico para o gênero que a toalha (objeto mais importante para qualquer mochileiro das galáxias) tornou-se símbolo da cultura nerd.
Vale muito a pena ser lido.

31 de out. de 2016

20 filmes na TV

E com minha última viagem mais longa eu acabei terminando de assistir mais 20 filmes na telinha e, como sempre, segue uma pequena resenha deles:

3 Idiots: Neste filme indiano 3 estudantes de engenharia em uma das mais difíceis universidades da Índia, acabam se tornando os melhores amigos, aprendendo lições para a vida toda. Um excelente filme pouco conhecido por aqui, mas que vale realmente a pena ser assistido.
Unforgiven: Um pistoleiro aposentado preciso, contrariando seus atuais princípios, aceitar mais um último trabalho para conseguir manter sua família. Mas as consequências deste trabalho vão muito além do que ele imaginava. Bom faroeste de Clint Eastwood.
Frozen: Ao ser coroada rainha, Elza acaba revelando poderes mágicos relacionados ao frio, mas o medo da população a faz abandonar a cidade, criando, sem querer uma maldição. Agora sua irmã, aliada a um minerador de gelo, deverão encontrá-la e ajudar a trazer o verão de volta. Excelente animação Disney, fugindo dos padrões convencionais e com uma trilha sonora fantástica.
The Third Man: Um romancista de pouco sucesso aceita o convite de um amigo para ir à Viena pós guerra apenas para descobrir que seu amigo foi assassinado e, além de tudo, ainda está envolvido em com o submundo europeu. É um Orson Wells, mas não é um bom Orson Wells.
Big Hero 6: Após a morte de seu irmão, Hero se vê enfrentando uma dor muito grande, que o leva a se apegar a um robô gigante que fora inventado por ele. Agora Hero terá que se unir também aos antigos colegas de seu irmão para enfrentar um vilão que está ameaçando a todos. Excelente desenho.
Shaun the Sheep Movie: Baseado em um seriado de sucesso, Shaun e todos os carneiros da fazenda querem um dia de folga e colocam seu dono para dormir, mas eles não esperavam que um acidente o fizesse ter amnésia e agora todos os animais da fazenda terão que dar um jeito de trazer a fazenda de novo ao normal. Muito engraçado e sem nenhuma fala.
Lego DC Comics: Batman Be-Leaguered: No clássico estilo Lego de piadas, este filme mostra o Super-Homem convidando Batman para fazer parte da Liga da Justiça, mas o cavaleiro solitário preza demais sua solidão para se juntar aos demais heróis, até que algo o força a ver que a união pode trazer vantagens. Interessante, mas não imprescindível.
Chinatown: Um detetive particular e ex-policial é envolvido em uma investigação aparentemente rotineira de infidelidade, mas acaba descobrindo que seu envolvimento não foi nem rotineiro nem por acaso, pois agora ele está envolvido até o pescoço em uma trama de assassinato que envolve muito mais do que apenas sua firma. Trama razoável com Jack Nicholson.
Sunrise: A Song of Two Humans: Filme mudo que mostra um camponês que é "enfeitiçado" por uma garota da cidade que o convence a tentar afogar sua esposa. Mas quando o plano não dá certo ele começa a repensar o que tinha acontecido com uma história surpreendente.
Tonari no Totoro: Duas meninas vão morar em uma casa de campo com o pai enquanto sua mãe encontra-se no hospital. O que elas não esperavam era fazer amizade com os espíritos da floresta que moram próximos à casa e viverem aventuras fantásticas com eles.
Ikiru: Após descobrir um câncer terminal, um burocrata tenta dar um sentido à sua vida fazendo com que um parque seja construído a todo o custo. A história gira em torno da família e dos colegas de trabalho tentando entender, após sua morte, suas reais motivações. Bem interessante.
Mary Poppins: Uma babá fora do comum chega na vida da família Banks para por ordem na casa, em um dos primeiros filmes a misturar ação real com desenho animado. Simplesmente um clássico inesquecível e que revolucionou seu tempo.
Ran: Quando um renomado Shogun resolve parar de lutar e quer dividir seu reino entre seus 3 filhos, um deles reage dizendo que isto é uma loucura. Como resultado ele é banido e o reino é dividido entre os dois filhos restantes, com consequências completamente inesperadas para todos e pelos motivos mais inimaginados. Outro bom filme de Akira Kurosawa
The Hunger Games: Mockingjay - Part 2: No capítulo final dos Jogos Vorazes, Katniss é forçada pela sua condição de líder operacional da resistência, a se infiltrar ativamente na guerra contra a capital, participando da ocupação da mesma. O que ela não espera é que a política está em todo o lugar. Se você viu os outros, vale a pena pela conclusão.
El secreto de sus ojos: Excelente filme argentino que mostra um ex-procurador público escrevendo um livro sobre um dos casos que mais marcou sua carreira, em busca de uma conclusão para sua vida, mas levando, também, a algumas surpresas completamente inesperadas. Excelente mesmo.
London Has Fallen: Todos os grandes líderes mundiais se reúnem para atenderem ao funeral do primeiro ministro britânico, porém ninguém contava que tudo fazia parte de uma trama terrorista para acabar com todos de uma vez. Filme de ação com um milhão de clichês, mas que, mesmo assim, tem seu divertimento.
The Gold Rush: Chaplin adere a corrida do ouro e vai procurar pelo precioso metal, mas acaba preso em uma cabana durante uma tempestade de neve com outro garimpeiro. Lá eles irão encontrar muito mais que o ouro. Como grande parte das comédias de Chaplin, vale a pena ser vista.
It Happened One Night: Uma filha rica resolve fugir de cada para casar-se com um aviador, mas para chegar lá ela precisa dividir o assento de um ônibus com um repórter canastrão. Obviamente ele descobre quem ela é e inúmeras situações acabam nascendo desta situação. Interessante.
Smultronstället: Após uma vida inteira de frieza e solidão, ao viajar para receber uma medalha, um professor se vê forçado a encarar como sua vida foi vazia à medida que estuda o que aconteceu em seu passado.
Lock, Stock and Two Smoking Barrels: Um grupo de rapazes resolve jogar poker com um grupo do submundo, mas acaba perdendo muito e agora eles tem que dar um jeito de tentar arrecadas o dinheiro que devem, mantendo-se em confusões intrincadas e hilárias. Muito bom.

Por enquanto é só, mas com o final do ano chegando a chance de ver muitos filmes aumenta... hahahahaha...

22 de set. de 2016

Small World - Como Jogar

Desta vez ensinamos como jogar Small World, uma reimplementação de um jogo mais antigo, Vinci, publicado no Brasil pela Galápagos.

8 de set. de 2016

Tintentot - Morte de Tinta

Finalmente terminei o livro Tintentot, terceiro livro da trilogia do Coração de Tinta de Cornelia Funke, que tem versão em português com o nome Morte de Tinta, pela Cia. das Letras.
No terceiro livro continua contando a história de Mô (Mortimer) e sua família que agora encontram-se dentro do livro Coração de Tinta, só que agora os perigos estão cada vez maiores.
Orpheus, outro leitor que tem do dom de criar coisas através da leitura, tomou as rédeas da história, levando-a para um final onde todos os seus inimigos devem ser destruídos, incluindo Mô e todos à sua volta.
Como se isto não representasse problema suficiente, o Rei quer vingança pelo que Mô fez com ele no livro anterior e não poupará esforços para fazer com que ele e, curiosamente, todos a sua volta sejam punidos.
O livro é muito bom, mas o final eu achei meio estranho. Não vou dar spoilers, mas uma reviravolta meio sem sentido foi feita de uma hora para outra (talvez na esperança de que houvesse um quarto livro) e, embora a história tenha um fim, não foi o melhor na minha opinião.

7 de set. de 2016

Deutscher Spiele Preis

Para aqueles que gostam de jogos de tabuleiro, como eu, acaba de ser divulgado o ganhador do Deutscher Spielepreis, um prêmio de jogos dado todo ano na Alemanha e cuja escolha é feita através da votação de jogadores, como eu.
Cada jogador tem direito a um voto no qual ele elege os melhores jogos do ano na sua opinião, e quem tiver mais votos ganha.
E o grande ganhador deste ano, bem merecido na minha opinião, foi Mombasa, publicado pela Eggertspiele.
A lista completa dos jogos ganhadores é a seguinte:

1. MOMBASA de Alexander Pfister (Eggertspiele e Pegasus)
2. CODENAMES de Vlaada Chvatil (CGE)
3. T.I.M.E STORIES de Manuel Rozoy (Space Cowboys)
4. PANDEMIC LEGACY de Matt Leacock e Rob Daviau (Z-Man Games)
5. MYSTERIUM de Oleksandr Nevskiy e Oleg Sidorenko (Libellud)
6. KARUBA de Rüdiger Dorn (HABA)
7. ISLE OF SKYE de Andreas Pelikan e Alexander Pfister (Lookout)
8. IMHOTEP de Phil Walker-Harding (Kosmos)
9. 7 WONDERS DUELL de Bruno Cathala e Antoine Bauza (Repos)
10. NIPPON de Nuno Bizarro Sentiero e Paulo Soledade (What's Your Game)

5 de set. de 2016

Cosplay levado a sério

Confesso que já ví muito Cosplay excepcionalmente bem feito, com atenção aos detalhes e tudo mais, mas o que Julian Checkley fez supera quase tudo.
O especialista em criar criaturas para filmes fez uma roupa de Batman baseada no jogo Arkhan City, na qual ele conseguiu colocar 23 gadgets funcionais, merecendo uma entrada no Guinness Book Gamer's Edition.
Aqui você pode ver um vídeo do que Julius conseguiu inventar:



23 de ago. de 2016

Romir's Play House - Carcassonne

Atualizando os vídeos do meu canal de explicação de regras, foi a vez de mostrarmos outro clássico, Carcassonne, de Klaus-Jürgen Wrede, publicado no Brasil pela Grow.

22 de ago. de 2016

Como Jurassic Park ainda tem efeitos convincentes 20 anos depois

Quem ainda não assistiu Jurassic Park, não sabe o que está perdendo. O filme dirigido por Steven Spielberg e baseado no livro de Michael Chrichton é fenomenal e definiu novos rumos para os efeitos visuais em cinema que, em última análise, foram os precursores de Avatar.
Mas o fantástico em Jurassic Park é que ele, mesmo assistido hoje em dia, ainda tem efeitos extremamente convincentes e fabulosos, coisa que a maioria dos CGs não tem (eventualmente nem os feitos hoje em dia).
Kaptain Kristian mostra uma explicação de porque no vídeo a seguir, no qual ele analisa os efeitos do filme e como as restrições que a própria tecnologia tinha na época o fizeram ter efeitos tão convincentes, mesclando de forma maestro efeitos visuais com apenas 63 tomadas em CG.

16 de ago. de 2016

Noel Cruz ou Como transformar bonecas baratas em arte

Noel Cruz é um artista fenomenal que ganha a vida transformando bonecas baratas em obras de arte.
A foto abaixo vai deixar esta frase um pouco mais compreensiva:


Ambas as fotos são, por mais que possa parecer impossível, da mesma boneca, porém a da esquerda mostra como era a pintura de fábrica e a da esquerda mostra o que Noel fez com ela.
Além da pintura ele também substituiu o cabelo plástico por um mais realista e adicionou um cinturão de couro, porém isto não tira o mérito da pintura.
E este é apenas um exemplo do que ele faz, e na sua página ou no seu canal no Flickr você pode ver outros exemplos tão surpreendentes ou até melhores do que este.

10 de ago. de 2016

Cadeirinhas e Proibições

Caso você não saiba, talvez por não ter filhos ainda, foi proibida a venda de andadores no Brasil, desde quando 5 crianças morreram em decorrência de seu uso em um mesmo ano, mas parece que infelizmente esta proibição foi derrubada.
Os andadores são um perigo para as crianças principalmente devido a possíveis quedas em degraus ou mesmo quando uma das rodinhas encontrar um obstáculo, fazendo com que toda a estrutura possa tombar sobre si mesma, podendo fazer com que o bebê bata a cabeça e possa ter sequelas irreparáveis, sendo a pior delas, o óbito.
Como se isto não fosse motivo mais que suficiente para que qualquer um não quisesse colocar esta arma na mão de seus filhos, ele ainda pode tornar o desenvolvimento do bebê mais lento, pois a facilidade com que o andador deixa o bebê de pé, ao contrário do que possa parecer, faz com que ele não utilize uma série de músculos importantes para que ele aprenda a ter equilíbrio e possa andar sozinho em um futuro próximo.
Mas esta postagem não é simplesmente para enumerar os problemas que o andador pode causar, mas sim para mostrar que, mesmo com proibições e motivos suficientes para que estes aparatos não existissem, eles ainda são vendidos indiscriminadamente.
A foto abaixo é de uma loja Havan aqui de Curitiba:


Se você procurar no google vai ver que também existem andadores à venda nas Americanas, no Walmart e em diversas outras lojas, mesmo que qualquer pediatra já tenha atendido crianças em prontos-socorros que tiveram acidentes utilizando-os.
Espero realmente que em um futuro próximo este tipo de coisa seja finalmente banido no nosso país.

31 de jul. de 2016

Romir's Play House - Istanbul

Hoje, na Romir's Play House, eu postei um vídeo explicando as regras de Istanbul.


Espero que gostem.

28 de jul. de 2016

Tradução Profissional - Istanbul

Vários amigos meus sabem que, no último ano, acabei fazendo alguns trabalhas de tradução como Freelancer. E agora o primeiro jogo cujas regras foram traduzidas por mim já está em pré-venda: Istanbul, de Rüdiger Dorn, publicado no Brasil pela Grow.
A Grow enviou uma cópia do jogo final para mim antes da colocação efetiva dele no mercado e o produto final ficou muito bom. Caixa, manual, material e componentes não deixaram nada a desejar para os jogos publicados lá fora.


Com direito a nome na caixa

Para quem não conhece, em Istanbul você é um negociante que dispõe de alguns assistentes para fazer negócios no distrito do bazar, que é composto de uma série de locais, cada um com efeitos diferentes, e que são posicionados de forma diferente a cada partida.
A cada rodada você move seu negociante juntamente com seus assistentes. O problema é que, para realizar uma ação você deve deixar um assistente no local, ou recolher um que estava lá de jogadas anteriores. Isto faz com que você tenha que planejar antecipadamente sua jogada de modo a não ficar sem ajudantes e perder boas oportunidades de negócios.
Se vocês tiverem interesse, o jogo pode ser encontrado aqui.

21 de jul. de 2016

Romir's Play House - Tides of Time

Agora foi a vez de explicar como jogar Tides of Time, um jogo para duas pessoas excepcional publicado originalmente pela Portal Games e, atualmente, no Brasil pela Funbox.

20 de jul. de 2016

Romir's Play House - Pictureka!

Neste vídeo do Romir's Play House eu ensino a jogar Pictureka!, um jogo que começou como um projeto próprio chamado de Project X e acabou sendo vendido para a Hasbro que hoje o publica mundialmente.
Neste vídeo, além das regras atuais, também explicamos as alterações que elas sofreram desde os tempos de Project X até hoje.

19 de jul. de 2016

WhatsApp e a República das Bananas

Pela terceira vez neste ano o WhatsApp, aplicativo de mensagens instantâneas mais utilizado pelos brasileiros, tem sua plataforma bloqueada por decisões estapafúrdias do judiciário, tomadas por pessoas que, claramente, não entendem absolutamente nada sobre como a tecnologia funciona.
Agora foi a vez da juíza Daniela Barbosa, do Rio de Janeiro. Segundo ela o Facebook, detentor do aplicativo, foi notificado para interceptar mensagens que seriam utilizadas em uma investigação policial e os contatos foram respondidos, nas palavras da juíza, da seguinte forma:
[...] respondeu através de e-mail redigido em inglês, como se esta fosse a língua oficial deste país, em total desprezo às leis nacionais, inclusive porque se trata de empresa que possui estabelecida filial no Brasil e, portanto, sujeita às leis e à língua nacional, tratando o país como uma 'republiqueta' com a qual parece estar acostumada a tratar”
Bom, talvez realmente sejamos uma republiqueta do modo como decisões sem base em nenhum conhecimento técnico são tomadas.
O WhatsApp já explicou inúmeras vezes que sua encriptação é realizada de ponta a ponta, ou seja, a mensagem que passa através dos servidores está codificada e não poderia ser interpretada, mesmo que pudesse ser interceptada. Esta codificação só é desfeita no momento em que a mensagem chega ao seu destinatário e fica armazenada apenas no aparelho dos envolvidos na mensagem.
Além disto o WhatsApp não guarda dados em seus servidores, mesmo encriptados.
Aí os defensores da soberania nacional podem falar: "mas não foi o WhatsApp que criou a codificação? Então eles podem descodificar e simplesmente não querem atender a justiça brasileira!"
Na verdade este é um mito completamente errado. Eu não sei qual a criptografia que o WhatsApp usa, mas mesmo a anos atrás uma forma muito segura de encriptar mensagens era utilizando chaves públicas e privadas geradas automaticamente pelo sistema. Como estas chaves eram geradas de forma aleatória pelo sistema, mesmo os inventores do sistema não eram capazes de descodificar as mensagens sem ter as chaves de acesso.
Se o WhatsApp utilizar algo minimamente similar a isto, realmente ele não tem condições de descodificar coisa alguma, mesmo que juízes batam o pé e dêem piti.
Agora, apenas para efeito de exercício mental, imaginemos um mundo em que fosse possível para o WhatsApp criar uma chave mestra hiper-ultra poderosa, capaz de acessar qualquer conversa e transmitir seus dados para a justiça. Mesmo que acreditássemos no sistema e que esta chave somente seria usada em casos importantes determinados pela justiça de forma imparcial, como o WhatsApp iria assegurar, com 100% de certeza, a total e completa impossibilidade desta chave mestra cair em mãos erradas? A resposta é simples: não iria.
Até mesmo o melhor sistema de segurança eletrônico pode, eventualmente, ser burlado e, uma chave mestra como esta colocaria em risco dados pessoais de todos pois alguém mal intencionado poderia ter poderes quase ilimitados na sua vida digital com um acesso como este.
Tim Cook, no recente caso da Apple vs. FBI, se recusou terminantemente a desenvolver uma forma de acessar um iPhone bloqueado que pertenceu a um atirador suicida por considerar o desenvolvimento desta ferramenta o "equivalente eletrônico do câncer". E realmente, eu concordo, ele não estava exagerando.
John Olivier, em seu programa, Last Week Tonight, comentou toda a situação em um excelente resumo para dummies (que deveria ser assistido pelo judiciário brasileiro), que eu reproduzi em um post mais antigo (aqui).

Conclusão: acho que deveríamos derrubar a internet móvel brasileira e voltar a 20 anos atrás quando só tínhamos tijolões. Será que a juíza Daniele aceitaria devolver seu iPhone ou Galaxy em troca de sua decisão?

18 de jul. de 2016

Romir's Play House - Ave Caesar

A um tempo atrás eu comentei sobre um jogo chamado Ave Caesar, publicado pela Grow no Brasil.
Agora chegou a vez de explicar as regras deste jogo bastante interessante para quem está ingressando no mundo dos jogos de tabuleiro.

12 de jul. de 2016

Romir's Play House: 7 Wonders Leaders

E atualizando as explicações que andei colocando no meu canal no YouTube, abaixo segue a explicação de 7 Wonders Leaders, uma expansão para o jogo 7 Wonders que está disponível no Brasil pela Galápagos.


Nesta expansão são colocados diversos líderes históricos que podem ser contratados pelos jogadores, cada um com uma habilidade especial diferente que pode trazer vantagens táticas para cada civilização, adicionando um fator a mais a ser considerado no jogo e criando uma boa variação para aqueles que já se acostumaram com o jogo básico.
Espero que gostem e, se tiverem alguma dúvida, entrem em contato.

10 de jul. de 2016

Hardware Music

O pessoal da Silent Org tem a manha de fazer música utilizando hardware, em especial, drives de disquete antigos, mas esta sinfonia da Marcha Imperial de Guerra nas Estrelas é fantástica.


Se você quiser conhecer mais do trabalho deles, visite o blog deles aqui.

4 de jul. de 2016

Aniversário de Rube Goldberg

Muito embora o dia de hoje seja normalmente lembrando pela festa da independência americana, também foi a data de nascimento de Rube Goldberg, que veio ao mundo em 4 de julho de 1883.
Você pode até mesmo não ter a menor idéia de quem Rube Goldberg é, mas tenho certeza que todos já viram um ratinho atraído por um pedaço de queijo correr sobre uma esteira que puxa uma cordinha e abre uma garrafa cheia de água. A água escorre em uma colher que estava equilibrada e seu braço aciona um ventilador. O ventilador tem um garfo na ponta e estoura uma bexiga. Ao estourar a bexiga deixa uma bola cair por uma pista até acionar uma espécie de zarabatana que atira um dardo de ventosa acertando precisamente uma maçã que derruba soldadinhos de chumbo como peças de dominó e assim por diante, até que, finalmente, o propósito final da máquina era revelado (neste caso, mostrar o nome do programa Ra-Tim-Bum).
Bom, isto é uma máquina Rube Goldberg, ou seja, uma intrincada coleção de acionamentos inesperados que levam a um propósito muito mais simples que a própria máquina.
Rube Goldberg chegou a ser engenheiro, mas viu que esta não era sua profissão após seis meses de trabalho e começou a desenhar tiras para jornais, até que ficou realmente famoso por suas máquinas intrincadas, como o guardanapo automático ou o despertador simples.
Rube chegou até mesmo a ganhar um prêmio Pulitzer devido a um desenho chamado "Peace Today", no qual ele criticava a precariedade da balança entre o controle mundial e a destruição mundial.
Rube chegou até mesmo a escrever um filme que figurava suas máquinas e do qual nada menos que os 3 Patetas eram as estrelas (embora o filme tenha sido antes dos 3 patetas serem conhecidos). Par quem quiser procurar: Soup to Nuts.
Hoje Rube Goldberg é um adjetivo no dicionário Merriam-Webster e seis filhos mantém a RGI (ou Rube Goldberg Inc.) que ainda publica material e faz concursos anuais de máquinas Rube Goldberg.

Conteúdo Bônus:
para aqueles que ficaram com saudades mas não lembram direito da abertura do Ra-Tim-Bum, olha ela aqui com sua mais do avançada máquina Rube Goldberg.

30 de jun. de 2016

Como transformar uma mulher em um monstro

Achei fenomenal este vídeo que mostra como o artista Howard Berger, que já ganhou o Oscar de maquiagem, consegue deixar uma mulher completamente irreconhecível através seu trabalho.


Achei muito legal e resolvi compartilhar...

9 de jun. de 2016

Sherlock Holmes inspirou as ciencias forenses?

Por ocasião do aniversário de Sir Arthur Conan Doyle no final de Maio, Michael Regalski fez para a Quirk Books um infográfico mostrando todas as técnicas que hoje são aplicadas na ciência forense mas que, na época em que os livros de Sherlock Holmes foram publicados, eram pura ficção.


Teria o personagem criado por Sir Conan Doyle inspirado as ciências forenses ou apenas mostrado o que estava por vir?

6 de jun. de 2016

Romir's Play House - 7 Wonders

Esta semana no Romir's Play House eu mostro como funciona o jogo 7 Wonders, um excelente jogo que arrematou todos os prêmios possíveis no ano de seu lançamento.


Espero que vocês gostem.

2 de jun. de 2016

Romir's Play House: Bang!

Esta semana foi a vez de ensinar o pessoal a jogar Bang!, um jogo muito interessante para iniciantes e grandes grupos, podendo ser jogado em até 7 jogadores (8 com uma expansão).

25 de mai. de 2016

Romir's Play House: Citadels - Cidade das Sombras

Na semana passada eu publiquei no meu canal no YouTube a explicação da expansão Cidade das Sombras.

Espero que vocês gostem.

23 de mai. de 2016

Howard Shore - ou como a música muda o filme

Ao navegar na internet encontrei este vídeo do Nerdwriter que mostra de uma forma fabulosa como a música de Howard Shore está incorporada de uma forma sutil no primeiro filme da trilogia do Senhor dos Anéis.
Achei a avaliação muito bem feita e resolvi compartilhar.


Espero que vocês gostem.

17 de mai. de 2016

Mitos sobre jogos de tabuleiro

Estava navegando no blog de um amigo meu, o Chips e Choppes, e encontrei um post dele já de 2013 que, na verdade, era referente a um post original de Bruno Faidutti, conhecido autor francês de jogos de tabuleiro (o post original pode ser encontrado aqui), no qual ele comenta sobre alguns mitos relacionados a jogos de tabuleiro.
É interessante ver como muitos deles, mesmo quase 4 anos depois de originalmente publicado, ainda é atual. Veja só na tradução livre abaixo:

1. Jogos são primeiramente e majoritariamente para crianças
Claro, adultos passam muito menos tempo jogando que crianças, provavelmente porque eles também passam muito mais tempo trabalhando e falando besteiras, mas isto não implica que jogos são especificamente infantis. Jogos são uma forma eficiente de deixar o mundo real por um momento e se refugiar em um mundo mais simples e arbitrário, uma coisa que adultos necessitam tanto quanto crianças. Em uma sociedade que se torna mais complexa a cada dia, adultos estão utilizando este refúgio de forma segura e sã. O mercado para jogos adultos, seja video-games ou jogos de tabuleiro, cresce rápido, e muitos jogos vendidos como jogos para crianças, como Jungle Speed, são frequentemente jogados por adultos. E sobre video-games, os vários artigos sobre os perigos de jogos on-line para adolescentes parecem bastante engraçados quando vemos que a idade média de jogadores de WoW é de mais de 30 anos.

2. Jogos on-line estão vagarosamente matando jogos de tabuleiro
Se isto fosse verdade, dado a sucesso de jogos on-line nos últimos 10 anos, os jogos de tabuleiro já deveriam estar mortos a algum tempo. Mas a verdade é que eles estão vivos, e suas vendas estão crescendo. A realidade é exatamente o oposto. RPGs nos anos 80, jogos de cartas colecionáveis nos anos 90, jogos on-line e a renovação do poker nos últimos anos, todas estas tendências estão trazendo novas pessoas para os jogos de tabuleiro. Elas ajudam jovens adultos a perceberem que jogos não são apenas para crianças e estas pessoas passam a se interessar por outros tipos de jogos. Todas as pesquisas de mercado mostram que os grandes compradores de jogos de computador e de jogos de tabuleiro são, majoritariamente, as mesmas pessoas. Como estas mesmas pessoas também estão comprado montes de quadrinhos e livros e vendo muitos filmes e séries de TV, podemos até conjecturar se estas pessoas estão tendo tempo para trabalhar, mas isto é uma outra pergunta.
O negócio de jogos de computador e de jogos de tabuleiro são bastante similares e envolvem, frequentemente, as mesmas pessoas. Muitos autores de jogos podem criar ambos e muitas editoras movem-se de um para outro. Um bom exemplo disto é o jogo Angry Birds. Primeiramente ele foi uma adaptação de um jogo tradicional de feiras – conhecido em françês como Chamboultou. Agora o sucesso do jogo de computador foi reimplementado como um jogo de tabuleiro que tem exatamente o mesmo apelo do jogo de feita original.
(nota pessoal minha: e atualmente até mesmo evoluiu para um filme).

3. Os grandes sucessos ainda são apenas Banco Imobiliário (Monopoly), Detetive (Clue) e outros similares, e isto deverá permanecer assim.
Eu não conheco os números exatos – você tem que pagar para conseguí-los – mas, pelo menos na França, eu tenho certeza que as vendas de Jungle Speed, Time´s Up, Ticket to Ride, Catan: O Jogo, Dobble ou Werwolf não são ridículos quando comparados com jogos como Banco Imobiliário (Monopoly) ou Detetive (Clue). Alguns podem até considerar que os “velhos clássicos” são costumeiramente comprados por pessoas mais velhas que não entendem nada sobre jogos mais recentes e, corriqueiramente, compram eles para dar de presente para crianças que, provavelmente, não irão jogá-los ou talves os jogem apenas uma vez. A verdade é que os jogos clássicos ainda estão por aqui e muitos deles não são jogos ruins – eu mesmo gosto de Detetive – mas jogos mais recentes, e algumas vezes sutis, não devem ser desconsiderados e eles estão constantemente crescendo.

4. Um bom jogo também é uma ferramenta educacional
Exatamente o oposto. Jogos educacionais são jogos ruins, e não poderia ser o contrário. Eles devem ser repetitivos, didáticos e chatos. Eles não são desenvolvidos para ter jogabilidade, para capturar a atenção dos jogadores, mas para ensinar e fazer os jogadores entenderem alguma coisa. Não é de se espantar que eles sejam menos desafiadores do que jogos desenvolvidos para serem desafiadores. O grande prazer de jogar vem do total descolamento com o mundo real, da noção de que o jogo é inútil. Se ele não for inútil, se ele ensinar alguma coisa, então não é um jogo e não poderá ser jogado como tal. Assim como os velhos clássicos, os jogos educacionais são usualmente comprados por pais ou avós bem intencionados ou, algumas vezes, professores, e são impostos para os jovens que certamente prefeririam um jogo de verdade, como os que os adultos jogam.
Jogos são uma coisa, ensinar é outra. Como um jogador, criador de jogos e professor, eu tive muitas oportunidades de confirmar que a tentativa de aproximar os dois temas apenas torna a educação menos eficiente e os jogos menos excitantes.

5. Jogos não são feitos para serem levados a sério
Ao contrário do trabalho, o qual não deve realmente ser levado totalmente a sério, jogos devem ser jogador com a maior seriedade e dedicação. É uma má idéia você sempre tentar ser um ganhador na vida real, pois isto lhe trará desapontamentos e, muitas vezes, lhe fará parecer ridículo. Se em um jogo nem todos os jogadores estiverem tentando ganhar, então ele se tornará simplesmente sem sentido e entediante. A razão é que a vitória é o único objetivo, ao passo que ninguém tem a mínima idéia de qual é o objetivo da vida real.
Isto não significa que jogos não podem ser divertidos. Eu gosto de jogos divertidos e eu me considero um criador de jogos divertidos, mas diversão não é uma característica necessária em jogos, assim como não é em livros e filmes. Jogos podem ser divertidos, mas não precisam ser. Não exista absolutamente nada divertido em xadrez, Ticket to Ride ou Catan: O Jogo, mas isto não significa que as pessoas não possam se divertir quando jogar um deles. Isto é o que Blaise Pascal explicou em sua teoria da diversão e o que Freud posteriormente disse: o contrário de diversão não é seriedade, é realidade.

Se você quiser ver a edição do meu amigo Skip (bem mais curta), você pode encontrar aqui.

15 de mai. de 2016

Romir's Play House: Citadels

E exatamente uma semana após a publicação do primeiro vídeo com explicações de regras de jogos no YouTube, já segue mais um, desta vez explicando Citadels, um excelente e premiado jogo de cartas.


Espero que vocês gostem.

9 de mai. de 2016

Romir's Play House - Catan: O Jogo

Alguns dos meus amigos já sabiam que estava montando um canal no YouTube para explicação de jogos de tabuleiro e ontem, 8 de maio, abri oficialmente o canal com um vídeo explicando Catan, o primeiro jogo da minha coleção.


Já tenho outras explicações em fase de acabamento e espero conseguir manter o canal ativo, dando preferencia para jogos que existam em português ou sejam fáceis de encontrar no Brasil.
Espero que vocês gostem e se inscrevam no canal que pode ser acessado aqui.

5 de mai. de 2016

A Social Life - curta metragem sobre a vida online

A Social Life é um curta metragem de Keith Lemon, que conta a história de uma mulher que vive uma vida de sonhos... online.
A história conta como uma mulher acorda um dia e vê que sua vida está se resumindo ao que ela disponibiliza online que, na verdade, nem mesmo reflete sua vida real.
Um curta excepcional que mereçe ser assistido.

30 de abr. de 2016

20 filmes na telinha

E lá vão outros 20 filmes que assisti na televisão e, como sempre, segue uma pequena resenha deles:

Ghost Busters: Clássico dos anos 80, um grupo de cientistas descobre um jeito de caçar fantasmas e se tornam uma sensação. O que eles não esperavam era que eles teriam que se tornar heróis e salvar o mundo de uma ameaça fantasmagórica. Hilário e excelente ao mesmo tempo.
Honey, I Shrunk the Kids: Outro clássico dos anos 80, no qual Rick morais faz um cientista completamente amalucado que inventou uma máquina de miniaturização, mas, sem querer, encolheu seus filhos e os do vizinho, e agora ele terá que dar um jeito de trazê-los novamente ao normal.
Per qualche dollaro in più: Segundo filme da trilogia dos dólares, no qual dois caçadores de recompensa acabam se aliando para tentar trazer um foragido à justiça. Um bom faroeste com Clint Eastwood.
Some Like It Hot: Dois músicos que trabalhavam em um bar durante a lei seca são testemunhas de um assassinato de gangsters e, para se esconderem, se travestem de mulheres e entram para uma banda feminina que está a caminho da Flórida, mas eles não esperavam se apaixonarem por uma das coristas. Excelente comédia.
Jagten: Um professor é falsamente acusado de assédio sexual por uma garota imaginativa de cerca de 6 anos, mas esta acusação tem consequências inimagináveis na vida deste professor, que perde não apenas a carreira como também a dignidade. Excelente!
Raging Bull: História de Jake LaMotta, um lutador de boxe que teve uma carreira que o levou ao topo dos ringues, mas acabou destruindo sua vida durante o processo. Não gostei muito não.
Insurgent: Segundo filme da saga divergente, no qual Beatrice Prior, agora já caçada pelo regime atual, terá de enfrentar não apenas o inimigo, mas seus demônios internos, para garantir o futuro da humanidade. O primeiro filme foi bem melhor.
Seventh Son: Baseado nos contos do Caça-Feitiço, um jovem aprendiz de um caçador de bruxas terá que aprender rápido se quiser sobreviver e ajudar seu mestre a defender o Contado do maior perigo que ele já passou. Se você quer um conselho: leia o livro e não veja o filme... adaptação péssima!
Yôjinbô: Filme de Akira Kurosawa no qual um samurai sem mestre passa por uma pequena vila comandada por duas famílias criminosas rivais. Agora ele trabalhará infiltrado nas duas, colocando uma contra as outras. Qualquer coincidência com Per un pugno di dollari não é mera coincidência, pois o faroeste foi uma cópia deste filme.
Heat: Um grupo de ladrões profissionais começam a ver a polícia cada vez mais perto deles devido a uma pista deixada inadvertidamente no último golpe. Agora eles terão que enfrentar um policial incansável que deseja capturá-los. Primeiro filme contracenando Pacino e DeNiro.
Ex Machina: Um jovem programador ganha um concurso para conhecer o dono da Blue Book (uma equivalente da google), e descobre que na verdade ele foi recrutado para fazer um teste provando se um autômato criado pelo dono da empresa tinha ou não consciência. Mas o que ele vai descobrir é muito mais do que está visível na superfície.
Jodaeiye Nader az Simin: Um casal iraniano está se separando por divergências quanto à criação da filha: a mãe quer mudar-se para o exterior e o pai quer ficar e cuidar do avô que tem Alzheimer. Mas a separação causará consequências impensadas para ambos. Interessante para se conhecer um pouco da cultura iraniana.
Star Wars: The Clone Wars: Com a nova diretriz da Disney, agora este filme é oficialmente Cannon e conta o que realmente aconteceu entre os episódios 2 e 3 de Guerra nas Estrelas, mostrando uma aprendiz de Anakin Skywalker que até então era desconhecida. Pessoalmente, eu preferia o desenho.
The Great Escape: Um grupo de prisioneiros de guerra em um campo nazista durante a segunda guerra planeja e executa uma fuga em massa utilizando um plano mirabolante. O curioso é que, embora alguns detalhes tenham sido inventados, a história realmente aconteceu. Com um elenco impressionante, o filme é muito bom e merece ser assistido.
On the Waterfront: Marlon Brando é um ex boxeador profissional que agora trabalha como estivador e se vê envolto com a corrupção e a máfia do sindicato dos estivadores. Agora ele tem que escolher se ficará do lado da verdade e acusará seus empregadores. Interessante, mas nada especial.
Mr. Smith Goes to Washington: Um jovem e ingênuo rapaz é indicado para assumir uma cadeira no Senado e seu primeiro projeto conflita com os corruptos interesses de outros senadores. Agora ele terá que travar uma guerra para vender os interesses mesquinhos dos demais. Muito bom e deveria ser visto por uma porção de políticos brasileiros.
The Bridge on the River Kwai: Um comandante britânico assume a liderança dos presos em um campo de prisioneiros japonês e, para manter o moral dos prisioneiros, ajuda os japoneses na construção de uma ponte que, ao mesmo tempo, está nos planos de destruição do exército britânico. Bem interessante.
Avengers: Age of Ultron: Bruce Banner e Tony Stark criam uma inteligência artificial desenhada para manter a paz mundial, mas as coisas saem completamente do controle quanto esta inteligência, Ultron, decide que a melhor forma de manter a paz é exterminar a raça humana.
Kronk's New Groove: Kronk quer impressionar seu pai, que aparentemente nunca achou que o filho valesse alguma coisa, mas para isto ele acaba tomando os atalhos errados e se metendo em muita confusão apenas para aprender o que realmente importa. Interessante para uma sequência.
Tomorrowland: Uma jovem com espírito científico é recrutada por uma garotinha de uma forma bastante estranha, apenas para descobrir que agora ela está sendo caçada por um grupo de autômatos. Agora ela deverá se unir a outro "sonhador" para poder descobrir o que está acontecendo. Bem interessante e com uma mensagem muito boa.

Espero que tenham gostado e volto daqui a outros 20 filmes.