28 de fev. de 2016

Como seria o tema de Darth Vader se ele fosse um herói?

Embora a Marcha Imperial só tenha aparecido no segundo filme da trilogia original (O Império Contra-Ataca), ela tornou-se uma icônica parte da trilogia com seus acordar bombásticos inspirando o medo daqueles que estavam por enfrentar Darth Vader.
Mas o que acontece se você alterar o tom da música?
Foi exatamente isto que o músico Ian Gordon pensou, transformando a música do vilão em uma música que caberia muito bem a um herói.
Veja só:

17 de fev. de 2016

Apple vs. FBI

Depois do recente assassinato em massa ocorrido em San Bernardino, nos E.U.A., que deixou 14 mortos, o FBI conseguiu uma solicitação judicial para que a Apple desbloqueie o iPhone do assassino, o que a Apple se negou a fazer.
E porque isto interessa tanto?
Bom, o problema é que se a Apple se sujeitar a criar um Malware para o próprio telefone, isto não ficará restrito ao âmbito de uma única investigação e, na pior das hipóteses, criará possibilidade para que qualquer um com conhecimento suficiente consiga acessar o telefone de outra pessoa. Isto abre uma porta enorme para ladrões (de celulares e de dados) que tem sua vida cada vez mais difícil graças às tecnologias de encriptação e proteção de dados cada vez menos sujeitas a violação.
E se você é um feliz proprietário de Android e deve estar pensando "pobres compradores de iPhone... ainda bem que nunca gostei mesmo desta marca...", não fique pensando que após a primeira empresa ceder as demais não terão que seguir o mesmo caminho.
Imagine a Google, a Microsoft, o Facebook e todas as demais plataformas que você utiliza disponibilizando backdoors para que o "governo" possa espiar lá dentro. Além de absurdo é uma ferramenta extremamente corruptível.
Em resposta à solicitação a Apple fez uma carta a seus consumidores, que pode ser vista aqui, a qual termina com uma emblemática frase que eu apoio:
While we believe the FBI’s intentions are good, it would be wrong for the government to force us to build a backdoor into our products. And ultimately, we fear that this demand would undermine the very freedoms and liberty our government is meant to protect.

16 de fev. de 2016

Sucateamento dos hospitais

No final de semana eu fui visitar um paciente vítima de queimaduras no Hospital Evangélico, em Curitiba, e me deparei com um retrato do sucateamento que a saúde brasileira vem passando.


Se você olhar com atenção, notará que existe um cartaz falando que é "Proibido  deixar a porta aberta.", afinal de contas, é a entrada para a unidade de transplante renal do hospital.
Curioso é que não existe porta. As dobradiças ainda podem ser encontradas no chão, mas a porta que um dia se encontrava lá, já era.

14 de fev. de 2016

Cuidado com o Lado Sombrio da Força!

Hoje terminei um dos meus presentes de aniversário: Cuidado com o Lado Sombrio da Força!, adaptação do episódio VI de Guerra nas Estrelas (O Retorno de Jedi) feito por Tom Angleberger e publicado no Brasil pela Seguinte.
A adaptação foi extremamente bem feita, contando com detalhes que, às vezes, passam despercebidos por quem assiste ao filme. É tão bem feita que se você conhece bem o filme, pode claramente imaginar as vozes originais (e até a dos dubladores) falando enquanto você está lendo. Além disto ele possui diversas observações interessantes do próprio autor, sobre opiniões e pontos específicos da saga.
A história, para os poucos que nunca ouviram falar, conta como os rebeldes apostam tudo em um plano quase impossível para por fim ao perverso imperador, tentando desesperadamente restaurar a paz na galáxia.
Para que seu plano dê certo eles terão que enfrentar os mais bem treinados soldados do império e ainda contar com a sorte, ao mesmo tempo que outra batalha será travada em Luke Skywalker e seu pai, hoje o perverso Darth Vader, que quer convertê-lo para o lado negro da força.
O único senão para o livro é que ele poderia ter sido escrito em um terço do espaço, pois a tipografia e espaçamento utilizados parecem ter sido feitos de modo a que o livro ocupe mais espaço.

11 de fev. de 2016

Das Buch der Sith

Hoje terminei de ler Das Buch der Sith, publicado em alemão pela Oetinger e que tem uma versão em português.
O livro, escrito por Daniel Wallace, se faz passar por um apanhado de textos do lado negro da força de Star Wars, compilado pelo Imperador Palpatine ao longo de sua ascensão ao trono. Ele junta peças que vão desde a guerra dos Sith, passando pela introdução da regra dos dois e até mesmo um texto compilado pelo próprio imperador após a fundação do império.
Embora o resultado seja bem interessante, principalmente pelas observações rabiscadas nos rodapés feitas por Luke Skywalker, o próprio imperador, Vader e outros personagens importantes da saga Star Wars, muitos textos são estranhamente escritos, fazendo que com seja um livro ligeiramente pior do que o Manual do Jedi (livro gêmeo do lado claro da força).
Mas o que realmente deixa o livro um pouco fora de contexto hoje é que muito do que aparece nele não é mais considerado cannon: após a aquisição da legenda Star Wars pela Disney, muito do material previamente publicado foi cinsiderado Legend, ou seja, não fazem mais parte da saga oficial. Como o livro e muitos de seus comentários provém do universo expandido, muita coisa nele agora é legend, embora outras sejam claramente cannon, e a diferenciação entre ambos é muito difícil.
Mas mesmo com esta desvantagem em mente o livro ainda é uma fonte interessante de informação (e ainda podemos esperar algum dia uma revisão do mesmo... hehehehehehehe...)

8 de fev. de 2016

Finalmente existem Barbies normais (pelo menos um pouco)

Após quase 60 anos em que o ícone das garotas e padrão de beleza Barbie ficou praticamente inalterado, a Mattel resolveu criar novos modelos de Barbie, refletindo padrões de beleza mais modernos e a aceitação que grande parte das pessoas passaram a ter de seu próprio corpo e de suas limitações.
Levou um bom tempo até eles perceberem que o padrão absurdo de medidas corporais impossíveis e incompatíveis com a vida e a realidade estava ultrapassado (pelo menos 20 anos na minha opinião), mas finalmente já estão vendendo os 3 novos modelos: baixinha, alta e curvilínea, e em diferentes raças. Se você quiser uma para sua filha, você pode encontrar no site da Mattel a que melhor se adaptar à sua realidade.
Parece que a indústria de brinquedos está enfim dando um passo certo na direção da inclusão.

6 de fev. de 2016

RAW vs. JPG

É comum ver fotógrafos amadores com câmeras muito boas tirando fotos no formato JPG. Isto acontece porque, além de ser um formato bem difundido, ele tem arquivo muito menores (chegando a uma compressão de até 10:1 sem perda significativa da qualidade).
Infelizmente, se você for fazer edições na imagem após carregar para o computador, então você tem problemas. As imagens JPG não contém toda a informação necessária para uma edição sem perdas e, quanto mais você editar a foto, mais ruído ela acumulará.
Para isto existe o formato RAW, cujo nome vem do inglês "bruto", pois é um formato que contém dados minimamente processados, diretamente do sensor da câmera. Ele pode ser comparado com os negativos que tínhamos antigamente (os dados estão todos lá, mas eles não são uma foto).
O formato é bem maior, pois contém muita informação, mas ele permite que você faça o que quiser com a imagem depois, sem perdas e, se quiser, exportar para JPG a qualquer momento.
Pensando em comparar os dois formatos, Austin Paz, da Petapixel, resolveu tirar a mesma foto através de sua câmera com a capa da lente ainda montada, ou seja, uma foto completamente preta em ambos os formatos. Depois disto ele levou os arquivos para o Photoshop e forçou a exposição, de modo a revelar o ruído presente em cada foto.
O resultado pode ser visto na imagem abaixo (RAW na esquerda e JPG na direita).


Aqui pode ser visto como a imagem RAW possui um ruído no mínimo mais constante.
O resultado é que uma foto JPG que tenha sudo editada para aumento de exposição irá, por exemplo, mostrar sombras descoloridas ou de alguma forma, desconexas.

O post original pode ser visto aqui.

1 de fev. de 2016

Primeiras resenhas de 2016

E o ano começou com muitos filmes também. Em pouco mais de um mês já assisti 20 longas metragem e, como de costume, segue uma pequena resenha de cada um deles:

The Night of the Hunter: Um ladrão é executado na cadeira elétrica após um roubo milionário, porém ninguém sabe onde o dinheiro foi parar (exceto os filhos dele). Mas um assassino serial descobre sobre o roubo e tenta se infiltrar na família para ficar com o dinheiro para si. Um bom filme para a época em que foi feito.
Network: Quando um âncora de telejornal é comunicado que será desligado após anos de telejornalismo, ele surta e anuncia que irá se matar em rede nacional. A partir deste ponto uma rede de intrigas é instaurada, mostrando que nada é imoral para se atingir um ponto a mais de audiência. Pena que as tramas secundárias são tão ruins.
O Auto da Compadecida: Excelente filme nacional que conta a história de dois pobres no sertão nordestino que se safam de poucas e boas através de suas tramóias e armações. Simplesmente hilário.
The Apartment: Um rapaz sobe rapidamente de cargo em sua companhia devido a deixar que os altos executivos utilizem seu apartamento para encontros furtivos. O problema é que as coisas complicam quando seu chefe quer levar a garota por quem ele está apaixonado... Muito bom.
Annie Hall: Resolví dar uma chance a Woody Allen nesta comédia em que um neurótico novaiorquino conta a sua paixão e decepção por uma artista. O filme não é engraçado, não é bem filmado, é chato e não faço idéia de como alguém consegue realmente dizer que gosta dele...
No Country for Old Men: Filme dos irmão Coen no qual uma onda de mortes começa após um caçador encontrar, por acaso, meio milhão provenientes de um negócio de drogas que deu errado. O filme seria excepcional se não fosse um final insípido no qual parece que os diretores simplesmente comunicaram que acabou o dinheiro e então o filme termina do jeito que está (ou seja, sem final).
Monty Python Live (Mostly): Reunião do famoso grupo cômico inglês ao vivo contando e cantando suas melhores e mais conhecidos sketches provenientes do Monty Python Flying Circus, sem contar em muito material inédito. Excepcional se você gosta de humor inglês.
Fargo: O dono de uma revendedora de automóveis contrata dois bandidos para sequestrarem sua esposa em troca de ficar com metade do dinheiro do resgate que seria pago pelo pai dela. O problema é que uma sucessão de erros faz com que as coisas comecem a ir de mal a pior. Outro filme que seria excelente se não fosse os irmãos Coen não saberem como terminar um filme.
Hotaru no haka: Extremamente triste animação que mostra a história de dois irmãos japoneses que torna-se órfãos durante a segunda guerra, e sua luta para conseguirem sobreviver em meio ao caos. Embora extremamente triste, muito bem feito no sentido de transmitir as consequências do conflito.
Labyrinth: O Mestre dos Duendes dá 13 horas para uma garota egoísta conseguir atravessar o labirinto que leva até seu castelo ou ficará com o irmão dela para sempre. Agora ela terá de enfrentar um sem número de perigos e surpresas para conseguir resgatar seu irmão. Uma peça clássica dos anos 80.
Good Will Hunting: Um faxineiro do M.I.T. tem um dom fabuloso em tudo o que diz respeito ao intelecto, porém uma mentalidade torpe da vida, se afastando de todos. Agora caberá a um psicólogo trabalhar com ele para dar propósito à sua vida. Muito bom!
Apocalypse Now: No auge da guerra do Vietnan, um capitão das forças especiais é convocado para assassinar um coronel americano que, segundo a visão dos americanos, enlouqueceu e está se fazendo de Deus perante a uma tribo local. Mas a verdade é que a loucura parece estar em todo o lugar. Excelente.
Requiem for a Dream: Três amigos viciados tem uma brilhante idéia: adulterar a droga e revende-la com lucro. A vida parece excepcional, mas sue vício começa a ficar cada vez maior e seus sonhos começam a se despedaçar com um final impressionante. O filme é assustadoramente realista!
To Kill a Mockingbird: Embora o roteiro exista aos montes (advogado defende um negro injustamente acusado de ter estuprado uma mulher branca) o que torna este filme especial é que a narrativa é feita do ponto de vista dos filhos do advogado e as tramas secundárias são tão importantes quanto a história principal. Excelente.
Double Indemnity: Um vendedor de seguros acaba se apaixonando por uma mulher casada e logo está planejando uma forma de matar o marido e receber uma bolada do seguro. O que ele não imaginava é que o investigador da empresa era tão persistente. Com certeza vale a pena assistir.
The Theory of Everything: Filme que rendeu o Oscar a Eddie Redmayne no papel do físico Stephen Hawking, contando sua vida e sua relação com a primeira esposa. Embora o final do filme tenha sido um pouco alterado em relação à realidade, o filme é realmente muito bom.
Lauras Stern und die Traummonster: O cachorrinho de Tommy é sequestro por monstros de sonho que querem que o garoto volte a ter medo. Agora Laura e sua estrela se juntarão novamente para conseguir salvar o cachorrinho e mostrar a Tommy que não é preciso ter medo. Nada de excepcional.
Yip Man: Jung gik yat jin: História (supostamente) real do mestre Yip, criador do Wing Chun, que terá de enfrentar um último desafio contra as tríades chinesas para defender um aluno. Se a história for real, é impressionante, mas como filme, é apenas mediano.
Interstellar: No futuro a raça humana esta condenada e um grupo de exploradores se aventura através de um buraco de minhoca no espaço à procura de um novo planeta que possa sustentar a continuidade da raça humana. Mas nenhum deles esperava o que estava por vir. Impressionante.
The November Man: Um ex agente da CIA é trazido de volta à ativa apenas para perceber que está metido em um jogo de gato e rato entre seu antigo pupilo, altas patentes da própria CIA e o novo presidente russo. Um 007 diferente, mas interessante.

Por enquanto ficamos por aqui, mas no ritmo que estou vendo filmes, em breve volto a comentar mais...