O livro, acompanha um dos viajantes que, por acaso, acaba encontrando um camarada antigo que busca atravessar o atlântico para se recobrar de uma desilusão amorosa. Mas para dar algum sentido ao livro, sua amada acaba casando obrigada com um patife, o qual se encontrava no navio, dando algum fundo para o livro que, em sua maior parte, simplesmente narra o cotidiano fantástico de um navio transatlântico naqueles tempos.
Sem a figura usual do cientista sabe-tudo, comum em vários livros de Julio Verne, este acaba sendo, comparado a muitos outros, apenas uma descrição técnica de como as coisas aconteciam e se desenrolavam durante uma viagem daquela magnitude, parando esporadicamente para acompanhar a vida dos hóspedes do navio.
Adicionalmente, soma-se que, neste livro, a única personagem feminina é vista como completamente desamparada e sem nenhuma chance de nada, a não ser que alguém venha resgatá-la... bom, até para quando foi escrito acho que isto era um pouco subestimar o poder feminino.
Em resumo, até agora o livro que menos me agradou de todos os que já li.