O jogo é um dice placement, ou seja, os jogadores rolam dados e decidem qual ação eles querem fazer com base nos resultados obtidos. Mas o curioso é que o jogo foi feito de tal forma que não acaba se tornando dependente apenas da sorte nos dados.
Cada jogador possui um pequeno tabuleiro que mostra um castelo e as redondezas dele, divididas em áreas de diversas cores (azul para rios, verde para fazendas, verde escuro para castelos, cinza para minas, marrom para cidade e amarelo para peças especiais), além de um depósito de mercadorias e uma pequena área de peças em construção.. Além disto, no tabuleiro central são mostrados armazéns e construções à disposição dos jogadores. Cada armazém ou construção está associado a um número de 1 a 6.
A cada nova rodada uma mercadoria chega a um armazém aleatório e cada jogador rola seus 2 dados, com os quais ele pode fazer, basicamente, 4 ações: trazer construções do tabuleiro principal para a área de construção de seu principado (desde que um de seus dados bata com o número associado a esta construção no tabuleiro principal), levar uma construção de sua área de construções para o mapa do principado (desde que um de seus dados bata com o número mostrado no campo correspondente do mapa do principado), vender mercadorias (desde que um de seus dados bata com o valor de uma de suas mercadorias armazenadas, lhe rendendo pontos de vitória e dinheiro) ou comprar trabalhadores (que servem justamente para alterar o resultado dos dados).
A pontuação final chega de diversas formas: exportando mercadorias, fechando áreas da mesma cor, obtendo pontos extras de construções amarelas e fazendo tudo isto antes dos oponentes.
As ilustração de Julien Delval (o mesmo de Battlelore, Memoir 44, Citadels ou Dominion) e Harald Lieske (este mais desconhecido) são muito bem feitas e dão um toque especial ao jogo.
Mesmo com menos jogadores a jogabilidade é boa, pois existem menos construções à disposição dos jogadores.
A única ressalva é a qualidade do material da Alea. Embora em comparação com o Brasil o material seja excelente, pela qualidade dos jogos que a Alea produz, ela deixa a desejar na qualidade dos componentes, principalmente nas pecinhas destacáveis. Diversas outras empresas menores do que ela (como o caso da 2F) já produzem com cartolina com pelo menos o dobro da gramatura que a Alea utiliza, tornando os componentes não somente mais resistentes, como também mais fáceis de destacar e mais bonitos.
Escala: 0 a 10
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