Na última quarta-feira, 4 de julho, cientistas do Grande Colisor de Hádrons, do CERN, divulgaram que uma nova partícula foi descoberta e que ela pode ser o tímido bóson de Higgs.
Para aqueles que não fazem idéia do que estou falando, a mais de 30 anos, em 1964, um cientista britânico de nome Peter Higgs trabalhava nas mais nova teorias de física de partículas e o modelo padrão. O grande problema é que este modelo não previa, na época, que partículas elementares tivessem peso e, como sabemo, algumas partículas elementares como o elétron, tem peso.
Incorformado com isto, Higgs deu sua constribuição bolando um campo que permeia tudo, o campo de Higgs. Este campo interage com as partículas elementares, dando a elas o peso necessário para conseguir colocar peça que faltava no quebra-cabeça. No meio do campo de Higgs, uma consequência de sua teoria foi a existência de mais uma partícula chamada bóson, que posteriormente acabou sendo conhecida como Bóson de Higgs ou, fora dos meios científicos, partícula de Deus.
De lá para cá o modelo padrão evoluiu bastante, mas o Bóson de Higgs conseguiu permanecer escondido de qualquer tentativa de verificação durante todas as últimas décadas... até agora.
Bom, na verdade ainda não temos certeza de que o que foi descoberto pelo CERN é realmente o bóson, mas existem grandes chances disto ser verdade.
E o que muda para nós?
A resposta é absolutamente nada, exceto que caso a confirmação ocorra, saberemos que estávamos indo na direção correta e que confirmaremos que sabemos um pouco mais sobre o universo onde vivemos do que sabíamos ontém.
E mesmo com este passo importante, ainda saberemos que não sabemos nada e ainda existe muito para se descobrir...
Há 6 anos
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