Trocadilhos à parte, resolvi estrear meu retorno aos jogos com City of Horror, de Nicolas Normandon (que só fez outro jogo de zumbi até o momento) e publicado pela Repos com uma arte muito bacana de Miguel Coimbra (o mesmo responsável pela arte de uma série de jogos cults, dos quais, 7 Wonders pode ser destacado).
O tema de zumbis tem virado cada vez mais moda, e cada empresa parece querer fazer um. Desde os trash como Zombies!!!, até os extremente bem acabados e cheios de miniaturas como Zombicide ou Last Night on Earth, passando pelo cult The Walking Dead, só para citar alguns.
Pessoalmente nunga gostei muito do tema, mas acabei comprando City of Horror como negócio de ocasião em Essen e acabei me surpreendendo positivamente com o jogo.
Cada jogador possui um certo número de personagens (que depende da quantidade de jogadores) e cada personagem possui um habilidade ou um defeito único. O objetivo geral, como em qualquer jogo deste estulo, é manter seus personagens vivos até o final do jogo, obviamente sacrificando seus oponentes para os zumbis no processo.
O jogo tem a vantagem de ser extremamente rápido (apenas 4 rodadas), que sempre acontecem da mesma forma: os jogadores escolhem o movimento de seus personagens, uma carta randômica decide quantos zumbis entram em cena e onde, batalhas entre zumbis e personagens são resolvidas e espólios são distribuídos.
Cada jogador tem uma quantidade de cartas de ação no início do jogo, e as mesmas se tornam extremamente escassas no decorrer das 4 rodadas, tornando os jogadores cada vez mais vulneráveis aos zumbis.
O mapa do jogo mostra uma cidade com 6 locais diferentes, cada um com uma vantagem distinta, mas também com um número limitado de espaços para acomodar os personagens. Quando um personagem se move para um local cheio, acaba ficando na rua, muito mais suscetível ao ataque dos mortos-vivos.
Adicionalmente, um caráter de negociação também entra em cena, à medida que os jogadores podem negociar cartas e favores em troca de ajuda ou proteção.
Ao final da quarta rodada chega o resgate. Mas para que um personagem seja considerado sobrevivente, o mesmo ainda tem que ter, ao longo das rodadas, conseguido um antídoto, pois do contrário será deixado para virar mais um zumbi.
Cada personagem sobrevivente traz pontos para o jogador, assim como algumas cartas de ação, comida e antídotos não utilizados. Ganha quem tiver mais pontos após o resgate.
Interessante até mesmo pelo fato do jogo ser rápido, porém com certeza não entrará na minha lista dos mais, mais...
Nota 6 de 10
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