Para aqueles que não são fanáticos por jogos de tabuleiro, uma breve explicação. Até os anos 90, com apenas algumas exceções, o mundo dos jogos era dominado pelos clássicos jogos americanos (War, Jogo da Vida, Detetive e Banco Imobiliário, por exemplo). Este tipo de jogo, também em sua maioria, possui algumas coisas normalmente em comum sendo a principal o fato de você normalmente poder fazer sua jogada e sair da mesa, pois você não será necessário (ou apenas marginalmente necessário) até que sua próxima vez chegue. Além disto, muitos destes jogos eram extremamente baseados em sorte.
Aí chegou Die Siedler von Catan (que hoje a Grow vende também no Brasil), que popularizou o que ficou conhecido como Eurogame, jogos que, também em sua maioria, possuem espaço entre as jogadas mais curtos e tentam fazer com que exista interação entre os jogadores mesmo quando eles estão fora da sua vez.
De lá para cá os Eurogames evoluíram muito em todos os sentidos e temos jogos para todos os gostos (guerra, paz, dinheiro, poder, território, cooperativos...) e com todos os tipos de materiais mas, independente de um jogador achar que Catan já é ultrapassado ou que ainda use muita sorte, todos os jogadores de hoje devem agradecer ao pioneirismo que Catan e seu autor, Klaus Teuber, trouxe ao mundo dos jogos.
E é justamente uma entrevista de Klaus Teuber para a revista The New Yorker que eu encontrei e gostaria de dividir com meus leitores: The Man Who Build Catan.
Espero que vocês gostem tanto quanto eu gosto de jogar Catan.
Há 6 anos
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