E como faz tempo que não falo de jogos, resolvi escrever sobre um que estreei no final de semana passado: Mangrovia, de Eilif Svensson, publicado pela Zoch e ilustrado por Victor Boden.
A história do jogo conta sobre uma olha onde os habitantes viviam em paz e eram protegidos pelos Deuses, porém os sábios da tribo acabaram falecendo e agora os jogadores terão que decidir quem será o sucessor.
Em cada rodada os jogadores tem que escolher uma de seis posições de ações disponíveis no tabuleiro, cada posição possibilitando duas ações diferentes que serão resolvidas conforme uma ordem pré-estabelecida. Isto faz com que o jogador que escolha comprar mais cartas seja o primeiro a realizar a compra, porém também será obrigado a realizar a ação de mover os pássaros, como última ação dentre todos os jogadores.
Esta combinação de ações e ordem de realização pré-estabelecida faz com que os jogadores devam planejas bem suas ações não apenas para a rodada corrente, mas para as próximas, pois se um conjunto de ações já tiver sido escolhido por um oponente, ele não pode ser escolhido por você.
Dentre as ações encontra-se a compra de cartas e de amuletos, ambos necessários para a construção de templos. Mas a construção requer não apenas cartas e amuletos (que devem ser pagos em quantias exatas), mas também o aval dos pássaros do paraíso. A cada rodada os pássaros escolherão apenas 2 tipos de terrenos, dos 4 disponíveis, onde os jogadores poderão construir.
O jogo acaba quando pelo menos um jogador tiver construído seu último templo, e aí as coisas ficam interessantes: existem tantos pontos extras no final do jogo (por templos em posições específicas, por amuletos, por quantidades etc.) que as reviravoltas são extremamente difíceis de serem antecipadas.
O jogo está mais para um family game com mais planejamento do que é usual neste tipo de jogo, o que é muito bem vindo, tornando-o uma compra certa.
Há 6 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário