Continuando minha leitura dos livros de Julio Verne, cheguei a um dos mais clássicos, se não o mais clássico, deles: 20.000 Léguas Submarinas, o qual terminei durante minha viagem de férias.
O livro conta a história do naturalista Aronax, seu auxiliar Conseil, e o arpoador Ned Land que, após o naufrágio de seu navio, ordenado para caçar o “animal” que vinha assombrando os mares, acabam resgatados pelo famoso capitão Nemo. O animal nada mais era do que o Nautilus, o engenhoso submarino, provido de força elétrica e espantoso em toda sua construção.Aos náufragos é feita uma oferta: eles seriam livres dentro do Nautilus, mas nunca mais poderiam deixar o submarino. Em troca eles teriam oportunidade de conhecer um mundo nunca antes visto por outros humanos.
Ao longo de 7 meses os três companheiros visitam locais inimagináveis, como a própria Atlântida e o polo sul, enfrentando junto do destemido capitão Nemo diversas aventuras, como o ataque do octópode gigante que, muito diferente do mostrado nos filmes, não é apenas um, mas um grupo que acaba matando um dos tripulantes.
Também muito diferente de todos os filmes, nunca chegamos a descobrir as reais motivações de Nemo, e o livro termina sem que saibamos sequer de o Nautilus sobreviveu ao Maelstrom ou não.
Curioso que mesmo os motivos que levam o estudioso Aronax a sair do submarino são estranhos e pouco convincentes, coisa que nos filmes também é retratada de forma diferente.
Ainda assim, o livro é muito mais do que vemos no cinema e em qualquer adaptação que já houvera lido, escutado ou assistido, porém, também muito menos por todos estes pontos abertos que deixam o leitor à própria sorte.
Como adendo, finalmente consegui compreender o título do livro: a distância total percorrida pelos companheiros enquanto em poder do Capitão Nemo.
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