Quem me conhece sabe que eu sou um fã de carteirinha do Friedemann Friese e, na minha opinião, quase tudo que o cara faz é muito bom. Infelizmente, de vez em quando, até ele erra um pouquinho.
Cada jogador recebe exatamente a mesma mão de cartas, as quais contém gatos bonitinhos (com valores positivos), gatos feios (com valores negativos), um coelho (que não vale nada) e cachorros (que espantam os gatos). A cada nova rodada, cada jogador escolhe uma de suas cartas para colocar "dentro do saco", o que significa que, a cada nova rodada, um "saco" com tantas cartas (a.k.a. gatos) quanto jogadores vai a leilão, mas sem que os jogadores saibam quais cartas estão sendo leiloadas, com exceção da que eles mesmos colocaram no saco.
Cada jogador começa o jogo com algum dinheiro (em alemão existe uma gíria para dinheiro: "Mäuse", cuja tradução literal é "Ratos". Pequeno jogo de palavras para aqueles que tem o jogo em alemão), o qual é utilizado para o leilão do saco de gatos.
A medida que os jogadores vão, um a um, abandonando o leilão, eles recebem mais dinheiro do banco e uma das cartas do saco é aberta, de modo que os demais jogadores que sobram no leilão começam, cada vez mais, a saber o que é que realmente está sendo leiloado.
Desta forma, o jogador tem mesmo é que imaginar se realmente vale a pena levar o saco de gatos ou se vale a pena acumular mais dinheiro para leilões futuros.
Depois de todas as cartas dos jogadores terem sido leiloadas, é realizada uma contagem dos pontos dos gatos arrematados mais o dinheiro que sobrou na mão de cada jogador. Ganha quem tiver mais pontos.
O jogo até que é interessante, mas por se tratar de um jogo claramente de leilão (e eu sou péssimo em jogos deste tipo) não é um dos meus favoritos.
de 1 a 10
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