13 de jan. de 2022

Página de Secret Wars Vendida por mais de US$3mi

Hoje, na Heritage Auctions, a arte original da página 25 de Secret Wars número 8 foi vendida por nada menos que US$3.36 milhões!

O que tem de especial nesta imagem? Bom, nela vemos pela primeira ver o Homem-Aranha com seu uniforme negro, que posteriormente descobrimos ser um simbionte alienígena que se tornaria Venom.

Na história, Peter tinha danificado seu uniforme e, em busca de alguma alternativa, acaba encontrando uma esfera preta que se torna o uniforme negro ao entrar em contato com ele.

Agora, isto realmente vale este preço? Boa pergunta…

9 de jan. de 2022

As Aventuras do Capitão Hateras

A algum tempo atrás comprei, em uma promoção bizarra da Amazon (que você ainda encontra aqui) um box para o Kindle contendo (acho) toda a biblioteca de Júlio Verne e venho, paulatinamente, lendo diversos livros dele.

Capa de As Aventuras do Capitão Hateras
O último foram As Aventuras do Capitão Hateras, que conta a história do supracitado capitão que tinha um sonho: ser o primeiro humano a chegar ao polo norte.

Para tal fim, o capitão não media esforços, tanto que, após algumas tentativas fracassadas, ele teve que construir um navio em segredo e contratar uma tripulação sem que a mesma soubesse a quem estava servindo e o propósito da viagem, pois do contrário, nenhuma pessoa serviria ao seu comando, mesmo com recompensas financeiras enormes.

Em cerca de 1/3 da primeira parte do livro, finalmente o capitão se revela e começamos a descobrir de quem ele realmente se trata e até que ponto ele está disposto a ir para chegar ao seu objetivo. E os desafios e riscos que ele decide correr são tão elevados que, durante muito tempo no livro você se vê torcendo para que ele não consiga atingir o polo e morra no meio do caminho.

Como diversos outros livros de Julio Verne, um bom volume do livro é recheado de dados científicos da época e de todo tipo de conhecimento da segunda metade do século XIX, o que pode deixar o livro bem denso para o publico comum. 

Ao final da primeira metade do livro, finalmente achamos que o capitão tem o que merece, pois ele realmente força a sorte muito mais do que seria possível, mas uma reviravolta acontece e o segundo livro, embora ainda tenha um capitão Hateras cego pelo seu objetivo, também tem uma série de outros contrapontos, personagens e situações que começam a lhe tornar menos odioso do que na primeira metade.

Não vou contar o fim do livro, mas basta dizer que, nos últimos capítulos, voltamos a ver Hateras da primeira metade e ele teve, na minha opinião, um fim justo.

Mas o melhor de todos os personagens do livro é o Dr. Clawbonny, um médico com conhecimentos científicos em praticamente todos os ramos e um conhecimento infinito, utilizado diversas vezes para salvar a todos de diferentes tipos de enrascadas ao longo de todo o livro. Ele, na minha opinião, e não Hateras, é o personagem principal do livro, a cola que mantém toda a história coesa e funcional.

 

7 de jan. de 2022

Fim de Uma Era

 Já falei anteriormente neste blog sobre empresas que não viram o futuro chegar e acabaram desaparecendo do mercado. Algumas por miopia mesmo (como é o caso da Kodak, que continuou a apostar em material analógico de fotografia enquanto o mundo mudava para o digital), mas outros, simplesmente porque alguém inventou um produto alternativo e melhor.

Este é o caso da BlackBerry, a gigante dos celulares corporativos no início do milênio, com, até onde sei, um pico de 19% de participação no mercado, que viu suas margens derreterem continuamente após a introdução do iPhone, em 2007, e dos celulares com sistema Android.

Apenas para se ter uma ideia, em 2009, 18,3% do mercado de celulares tinha iOS ou Android, sendo que o campeão eram celulares com sistema Symbian, com 46,9%. Porém, no espaço de 2 anos, esta balança mudou drasticamente, com iOS e Android somando 65,5% do mercado e Symbian caindo para apenas 18,7%.

A BlackBerry até tentou novamente entrar no mercado com celulares baseados em Android, mas nunca chegou a ter realmente alguma chance correndo atrás dos competidores.

E agora, em janeiro de 2022, os celulares clássicos da BlackBerry se tornarão pequenos tijolinhos, porque sua tecnologia deixa de ser funcional e todos os celulares ainda usando BlackBerryOS não mais poderão fazer ou receber ligações, mensagens ou dados, tornando-os efetivamente inúteis e encerrando uma era na tecnologia corporativa.