31 de jan. de 2016

Das Buch ohne Gnade

Tentando realmente realizar uma das minhas resoluções para este ano (ler bem mais que no ano passado), acabo de terminar Das Buch ohne Gnade, livro de um autor que ainda consegue se manter anônimo e publicado em alemão pela Bastei Lübbe, infelizmente, ainda sem tradução para português.
Ele é o terceiro livro da série que mostra as aventuras (ou desventuras) do assassino Bourbon Kid, e trata-se de um prequel, que mostra alguns acontecimentos entre os flashbacks mostrados no segundo livro (Das Buch ohne Staben) e o primeiro (Das Buch ohne Name).
Aqui Bourbon Kid acaba indo parar no Hotel Passadena, onde um concurso de imitadores de cantores já falecidos está acontecendo. O problema é que muitas outras coisas estão acontecendo ao mesmo tempo que o concurso e este hotel tem um problema muito maior com mortos-vivos que Santa Mondega, cenário dos dois outros livros.
Logo ao chegar Bourbon Kid é contratado para matar quatro dos competidores, de modo a deixar apenas um concorrente ganhar o grande prêmio e assinar um contrato milionário. Mas as aparências podem enganar muito e mesmo este contrato não é o que parece ser.
Cheio de situações hilárias ao longo da história e reviravoltas malucas, o livro é bem divertido e mantém o leitor querendo saber mais.
Um excelente livro que, espero, logo esteja disponível em português.

26 de jan. de 2016

Nunca deixe a realidade estragar um bom filme

Hollywood produz anualmente uma miríade de filmes provenientes da imaginação mais do que criativa de inúmeros roteiristas fabulosos (e às vezes nem tanto), porém, quando a imaginação está curta, sempre é interessante buscar inspiração em livros e, porque não, na vida real?
É isto que filmes biográficos fazem, tentando transpor para as telas as histórias reais de seus protagonistas.
Mas e se a história real não tiver um final Hollywoodiano? E se o "herói" tiver uma grave falha de caráter? E se os personagens secundários não tiverem um apelo para o público?
A resposta é clara: nunca deixe a realidade atrapalhar um bom filme... e a seguir uma coletânea de finais que não são bem o que o filme mostra.


E se você quer mais, Unbroken também não menciona o fato que de Louis Zamperini teve sérios problemas com abuso de álcool após sua libertação. American Sniper mostra o dilema o dilema do primeiro tiro de Chris Kyle, matando uma mulher e depois uma criança que ameaçavam um comboio, quando na verdade, segundo a autobiografia de Kyle, seu primeiro tiro foi apenas em uma mulher que portava uma granada.
E desta forma a lista poderia continuar quase que indefinidamente, mas tenho certeza que vocês já pegaram o espírito...
;-)

13 de jan. de 2016

Qual a arma mais poderosa da ficção?

Pensando exatamente nisto, a Foundation Digital calculou para a FatWallet os números referentes ao poder de destruição de diversas armas da ficção científica, colocando-as de forma a serem comparáveis entre si, e o resultado ficou muito bom...
Confira abaixo:

The Top Sci-Fi Weapons
The Top Sci-Fi Weapons Created By: Fat Wallet

5 de jan. de 2016

Minha vida em 2015 traduzida em números

É interessante como uma grande parte de nós, nerds, gosta de ter sua vida catalogada em diversas estatísticas e números que, por mais inúteis que possam parecer, nos fazem sentir bem.
Para se ter uma idéia, a 6 meses atrás, graças ao IMDB, eu comecei a registrar tudo o que eu assisto na TV ou no cinema, e neste meio ano eu assisti nada menos que 97 filmes e 207 episódios de séries de TV, o que me dá um filme a cada 1,87 dias e 1,13 episódio de seriado por dia. Para 6 filmes eu dei nota 10 e para 5 filmes eu dei nota 3 (minhas piores notas este ano), e quem tiver curiosidade para ver meus check-ins, pode conferi-los no site do IMDB, neste link.
Uma das coisas que eu pretendo fazer em 2016 é conseguir assistir todos os 250 filmes mais votados da lista do IMDB que pode ser encontrada aqui. Eu já tenho 55% da lista assistida, mas ainda me faltam mais de 100 filmes... hehehehehehe. Vamos ver se dá certo daqui a 12 meses.
Já com livros, em 2015 eu confesso que fui bem vagabundo. Acabei lendo apenas 4 livros no ano todo (contando que o último levou mais de 6 meses... hahahahahahahaha). Um livro a cada 3 meses em média, para mim, acabou sendo bem pouco, tanto que uma de minhas resoluções de ano novo é ler mais este ano.
E quanto a minha outra paixão, os jogos de tabuleiro, foram nada menos que 255 partidas diferentes registradas no BoardGameGeek. O campeão do ano foi um jogo que eu comprei apenas em outubro, na minha viagem para a feira de jogos de Essen: The Game, um jogo excelente, rápido, cooperativo e difícil. Tão com que eu joguei em 3 meses 21 partidas.
Foi um ano em que joguei bastante, mas ainda estou longe de conseguir quebrar meu record de 364 partidas em um ano... hahahahahahahahaha...

Agora é só esperar para ver quais números 2016 me reserva... :-)

2 de jan. de 2016

Das Buch ohne Staben

Depois de quase seis meses longe deste livro (e com até alguns outros títulos entrando na frente), finalmente resolvi terminar Das Buch ohne Staben lendo quase 300 páginas nos últimos dias de 2015 e deixando somente o restinho para o primeiro dia de 2016.
Neste livro, uma continuação de Das Buch ohne Namen, um autor que até hoje (mesmo já publicando 4 livros que fizeram sucesso na Europa) ainda consegue se manter anônimo e desconhecido, continua a história de Boubon Kid, um assassino serial que, ao mesmo tempo, é o anti-herói desta história hilária que, infelizmente, ainda não tem tradução para o português.
Agora o escritor conta mais sobre as origens de Boubon Kid e o que o leva a ser o assassino serial que é hoje. Voltando aos dias atuais, após ter destruído o líder dos vampiros que infestam Santa Mondega, Bourbon vai se envolver mais uma vez com o submundo tenebroso desta cidade, só que agora o problema se tornará pessoal, pois seu irmão mais novo está envolvido na trama.
Enfrentando novamente vampiros, lobisomens e, desta vez, até múmias, o livro é cheio de reviravoltas e piadinhas espalhadas a cada página. Somente as primeiras 100 páginas são meio paradas (o que fizeram eu demorar tanto para engrenar na leitura).
De qualquer modo, um livro muito bom para quem conseguir ler em outro idioma (pelo menos por enquanto).