16 de jul. de 2013

Tintenblut

Hoje acabei de ler um livro no qual eu "perdi" um tempão, não porque seja ruim, mas porque simplesmente empaquei no meio: Tintenblut, de Cornelia Funke, publicado no Brasil sob o nome de Sangue de Tinta pela Cia. das Letras.
Neste livro Cornelia dá sequência a história começada (e em grande parte acabada) no livro Coração de Tinta (Tintenherz), que chegou a ganhar uma adaptação meio picareta para cinema.
A história gira em torno da família de Mortimer (Mô para os íntimos), a qual possui um dom bem interessante: ao lerem passagens de livros em voz alta eles podem trazer personagens do livro para o nosso mundo. A contrapartida é que em troca alguém de nosso mundo acaba indo parar dentro do livro.
No segundo volume da trilogia, Meggie, filha de Mô, está obcecada com o mundo de Coração de Tinta, onde sua mãe viveu presa por mais de 10 anos. Tantas ela apronta que acaba indo parar dendo do livro.
Seria tudo muito bom se Basta e Mortola, vilões secundários do primeiro livro, mas bem presentes neste, também não tivessem dado um jeito de voltarem para Coração de Tinta, levando junto com ela Mô e sua esposa. Agora toda a família terá de se proteger não apenas de antigos inimigos, mas de novos perigos que se encontram dentro das páginas de Coração de Tinta.
E claro, nosso anti-herói Dedo Empoeirado continua nos conduzindo ao longo de todo o livro.
A história é meio empacada no meio para podermos entender melhor tudo o que vai acontecer no final do livro e que nos leva, incontestávelmente, para o terceiro livro da trilogia: Tintentot (ou Morte de Tinta) que pretendo ler em breve.
Como bônus o livro ainda conta com ilustrações muito bem feitas da própria autora e citações de diversos outros livros abrindo cada capítulo.
Vale a pena, desde que você já tenha lido o primeiro (ver o filme definitivamente não conta...).

Nenhum comentário:

Postar um comentário