23 de dez. de 2011

Paperclip Railways

Nesta semana, em uma das minhas últimas partidas deste ano, estreei Paperclip Railways, de Tony Boydell, publicado pela Surprised Stare Games.
Paperclip é um exemplo excelente de um jogo que pode ser facilmente feito em casa, pois seus componentes são peças quadradas ou retangulares de cartão e clips de papel coloridos (praticamente tudo pode ser encontrado em uma boa papelaria). O maior trabalho seria fazer a arte de cada uma das centenas de estações diferentes que compõe o jogo. O grande viés é que, para fazer uma impressão em cartão com qualidade, mais os cortes de cada peça e tudo mais, vale muito mais a pena comprar o jogo original...  :-)
Em paperclip cada jogador é dono de uma empresa ferroviária que tenta conectar a maior quantidade de cidades vantajosas (que lhe trazem pontos e bônus ao longo do jogo) através de trilhos, os quais são feitos de nada menos que clips de papel. Cada jogador possui uma quantidade limitada de trilhos (a.k.a. clips) e existem 4 tipos de cidades, cada uma com limitações de distâncias entre elas.
Na sua vez, cada jogador pode optar por uma entre duas ações: comprar mais cartas de cidade ou construir uma conexão.
Na primeira opção ele compra duas cartas de cidade do monte (com um limite de 6 cartas na mão).
Na segunda opção ele deve conectar duas cidades previamente colocadas no tabuleiro ou colocar uma nova cidade de sua mão no tabuleiro e a conectar com outra já existente. Mas para a conexão devem ser pagos os custos dos trilhos, descartando-se cartas de cidade da mão (uma carta de cidade descartada dá direito a 3 clips para utilização na conexão).
A grande maioria das cidades possuem vantagens ou bônus ganhos quando a cidade é colocada no tabuleiro, todas as rodadas, toda a vez que uma conexão é efetuada ou ao final do jogo.
Os jogadores ganham pontos por cada conexão efetuada (fora os bônus) somando a quantidade de clips utilizados para a conexão mais o valor de cada cidade.
A propósito: tabuleiro. Em Paperclip não existe realmente um tabuleiro, mas simplesmente uma área de mesa delimitada como sendo o tabuleiro, na qual são colocados um rio e diversos obstáculos (montanhas e lagos) que fazem o trajeto custar mais. Desta forma, os jogadores ficam completamente livres para fazerem seus trajetos o mais retos ou complexos, da forma que cada um desejar ou puder pagar. Também é possível cruzar sobre trilhos do oponente, mas isto traz pontos para o oponente também, então é bom evitar.
Com uma mecânica bem simples, a aleatoriedade das cidades que entram no jogo é que faz com que cada partida seja completamente diferente uma da outra (sem contar o posicionamento dos obstáculos e do rio), tornando Paperclip um jogo bem interessante e que pode ser jogado várias vezes.
de 1 a 10

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