4 de jul. de 2012

A Guerra dos Tronos

Estava realmente retiscente para começar a ler o atual fenômeno da literatura que foi claramente alavancado pela série da HBO (visto que o primeiro volume da série data de 1996 e pouca gente tinha ouvido falar). O principal motivo era tratar-se de uma série de livros que ainda não tem fim nem lá fora (segundo o site do próprio autor ainda existe dois volumes a serem escritos e sem nenhuma previsão de lançamento).
Mas durante minha viagem de férias esqueci de levar um livro meu e este estava dando sopa (minha cunhada acabara de lê-lo), então porque não ler também?
Estou falando de A Guerra dos Tronos, primeiro volume das Crônicas de Gelo e Fogo, de George R. R. Martins, que conta as sangrentas aventuras e, porque não dizer, desventuras dos sete reinos de Westeros.
O primeiro volume é focado em Eddard, rei do norte e fiel e honrado seguidor do Rei dos Sete Reinos, Baratheon. Eddard é escolhido logo no início do livro como Mão do Rei, ou seja, o executor das ordens reais, em substituição à antiga mão, que morreu de forma inesperada.
Agora Eddard deverá enfrentar a política e a intriga da corte real, o que se mostrará uma tarefa talvez muito mais difícil do que enfrentar qualquer outro tipo de monstro.
No meio da trama principal também conhecemos Danny e Vanerys, os últimos descendente da antiga linhagem real, assassinada quando Baratheon subiu ao trono, que atualmente encontram-se exilados mas planejam secretamente a reconquista dos Sete Reinos.
E ainda temos a grande muralha, situada no extremo norte de Westeros, a qual protege todo o reino da entrada dos Outros, atualmente considerados mais lendas que realidade, mas que, ao longo do livro, começam a se provar cada vez mais reais e perigosos para todos os habitantes do reino.
O livro é extremamente bem escrito e também traduzido (recomendo ler a nota do tradutor, bem ao final do livro, antes de começar a leitura do mesmo), fazendo com que não queiramos parar de ler.
Infelizmente o autor parece um serial killer. Assim que começamos a nos afeiçoar com algum personagem, pode apostar, ele será morto. Isto não necessáriamente é ruim, mas o livro com certeza termina com muito menos elenco do que começa e, se espremer bem, deve escorrer sangue das páginas... huahuahuahuahua...
De qualquer modo é uma excelente leitura, a qual vou sofres esperando terminar de ser escrita... hehehehehehe...

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