23 de jul. de 2012

El Grande

Este final de semana teve a World RPG Fest em Curitiba. O evento estava fantástico e a organização foi excepcional, tanto que até faltou espaço para tanta gente.
Infelizmente não pude participar no sábado, mas domingão estava lá o dia inteiro aproveitando para ver os amigos e, claro, jogar bastante. E acabei jogando mais uma vez um clássico de 1995 que, embora não seja um preferido meu, ainda assim é muito bom: El Grande.
Neste jogo de Wolfgang Kramer (só para ter uma idéia, entre outras dúzias de jogos, autor de Maharaja, concorrente do jogo do ano de 1999, Asara, que concorreu ao jogo do ano 2010, Torres, jogo do ano 2000, Auf Achse, jogo do ano 1987, 6 nimmt!, ganhador de inúmeros prêmios, Heimlich & Co., jogo do ano de 1986 e Tikal, jogo do ano de 1999) em parceria com Richard Ulrich (embora sem uma ludografia tão impressionante, também co-autor de Princes of Florence) o tema é a Espanha medieval e os jogadores tomam os papéis de "Grandes", lideres de regiões espanholas, em sua briga por mais poder.
Cada jogador possui uma série de cavaleiros em suas províncias e cartas com valores de 1 a 13 em suas mãos. A rodada é decidida pelo jogador que baixa a carta com valor mais alto a cada rodada, mas o gancho é que quanto mais alta a carta, menos cavaleiros são trazidos das províncias para a corte, e os jogadores só podem utilizar os cavaleiros que estiverem previamente em suas respectivas cortes.
Após a decisão da ordem dos jogadores, cada jogador escolhe uma entre 5 ações abertas aos jogadores. Uma ação utilizada por outro jogador sai da partida e outra será aberta para a próxima rodada, ou seja, quanto menor a carta escolhida, mais cavaleiros o jogador recebe em sua corte, mas em contrapartida, este jogador também terá menos opções de escolha de ações.
No tabuleiro, dividido em diversas regiões, existe um Rei, peça de formato fálico que se move entre as regiões, ditando o local aonde novos cavaleiros podem ser colocados no tabuleiro. Além disto ainda existe um castelo, onde os jogadores também podem colocar seus cavaleiros.
A cada três rodadas é feita uma pontuação, região a região, onde são distribuídos pontos de vitória para qum possuir a maioria de cavaleiros, bem como para o segundo e terceiro colocados. O castelo também é pontuado. Adicionalmente são distribuídos pontos extras se você domina sua região original (onde seu "Grande" se encontra) e se você domina a região onde encontra-se o Rei.
O jogo é muito bom e, mesmo sendo um brain burner, é bem dinâmico, com um ótimo equilíbrio entre vantagens e desvantagens de ser primeiro em uma rodada.
Quem não conhece, vale a pena experimentar.

Nota 7 ou 8
(depende do dia)

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