22 de set. de 2013

Seasons

Já fazia algum tempo que não escrevia sobre jogos, então hoje acordei e resolvi escrever sobre um que joguei com um casal de amigos ontem: Seasons.
Seasons é um dos poucos jogos de Régis Bonnessée (só conheco o bem antigo mas interessante Himalaya dele), publicado pela Libellud, com uma arte fantástica de Naïade, onde casa jogador é um feiticeiro que está participando do torneio das 12 estações para escolher o melhor entre eles.
O jogo possui 2 etapas: escolha de cartas e jogo propriamente dito. Durante a escolha de cartas, cada jogador recebe 9 cartas que representam as magias que estarão disponíveis ao longo do jogo para serem realizadas.
Exemplo de carta de magia
(Foto de László Stadler)

Após ler o que cada magia faz, os jogadores escolhe uma para colocarem em seu grimório, ou seja, para poder ser utilizada durante seu jogo, e passam as 8 demais cartas para o próximo jogador. Das 8 cartas recebidas, mais uma vez o jogador escolhe uma para si e passa as demais adiante até que ele fique com 9 cartas escolhidas em seu grimório.
Adicionalmente, cada jogador ainda precisa escolher quais cartas estarão disponíveis a cada ano. No primeiro no (12 meses) apenas 3 cartas ficam à disposição do jogador. Assim que começa o segundo ano, outras 3 cartas são adicionadas à mão do jogador e no início do terceiro e último ano, as últimas três cartas ficam à disposição do jogador.
O jogo em si consiste de rodadas na qual, o jogador da vez, rola uma certa quantidade de dados especiais (sempre um a mais que a quantidade de jogadores na partida). Existe um set de dados para cada uma das 4 estações do ano e os dados permitem fazer diversas coisas, sendo que a mais importante é receber energia na forma de mana em 4 diferentes formatos: terra, água, ar e fogo. Estes manas servem para, em combinações específicas, permitirem que o jogador caste uma de suas magias (ou seja, baixe uma de suas cartas).
Assim que uma carta é baixada, ela adiciona seu efeito ao jogo, que pode ir desde ganhar pontos até destruir magias dos oponentes ou mesmo roubar pontos ou energias dos oponentes. Como existe um número de cartas enormes e apenas uma parcela delas entra em jogo por partida, cada novo jogo pode ser bem diferente dos anteriores, o que é muito bom para quem gosta de jogar muito o mesmo jogo.
Além de fornecerem energia, os dados também podem fazer você comprar uma magia nova do monte, transmutar energias que você tenha de sobra em pontos de vitória ou ganhar experiência (que permite que você baixe mais magias).
Cada jogador escolhe um dado que irá utilizar nesta rodada e, após a jogada de cada um, o dado que não foi escolhido será utilizado para definir a velocidade do jogo (ele pode fazer com que o marcador de rodadas avance de 1 a 3 espaços).
Dados
(Foto de Markus Unger)
Cada set de dados possui combinações diferentes de manas, por exemplo, no inverno (dados azuis) é impossível conseguir mana de fogo, e assim por diante, o que faz com que os jogadores tenham que pensar nas cartas que possuem na mão e coletar as manas que são necessárias para usá-las no momento oportuno.
Ao final de 3 anos (ou 12 estações), o jogo acaba e são contados pontos. Aos pontos de vitória ganhos durante o jogo são adicionados os pontos de prestígio de cada magia utilizada pelos feiticeiros, bem como pontos bônus que alguma magia porventura traga. Cada magia que sobre na mão de um jogador vale pontos negativos, ou seja, os jogadores devem tentar ao máximo utilizar ou se livrar das suas 9 cartas iniciais.
Eu achei o jogo muito interessante e bem divertido, com as magias alterando bastante e fazendo com que cada partida seja um pouco diferente da anterior.

Nota 8 de 10

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