22 de nov. de 2011

Drum Roll


Drum Roll foi um dos primeiros estreantes da feira de Essen que eu não havia testado lá e acabei testando quando cheguei. Neste jogo da dupla grega Dimitris Drakopoulos e Konstantinos Kokkinis, publicado também pela pouco conhecida Artipia Games, cada jogador é dono de um circo no melhor estilo anos 90, o qual irá, ao longo do jogo, percorrer várias cidades de Europa.
Em cada nova cidade, os jogadores tentarão contratar as melhores atrações para seus circos, as quais podem ser divididas em 5 categorias: domadores, bizarros, malabaristas, acrobatas e mágicos. Cada atração possui demandas específicas para realizar uma apresentação, a qual, dependendo das demandas terem sido realizadas ou não, pode ser feita em três diferentes níveis de sucesso, obviamente, com resultados cada vez melhores para o jogador.
As demandas também são de 5 tipos: treinamento, roupas, equipamento, promoção e materiais, os quais são representados por cubos de diversas cores, que devem ser alocados para os artistas que os solicitam.
Após uma certa quantidade de rodadas, os jogadores apresenta seu circo e recolhem os resultados das apresentações individuais de cada uma de suas atrações. Para cada atração que tenha atingido, através da alocação de recursos, o terceiro nível de excelência, o jogador deverá tomar uma decisão: manter a atração ativa e receber o resultado máximo dela ou torná-la desativa e receber pontos por isto.
O problema de manter uma atração ativa é que, após cada apresentação, é necessário parar salários para todos os artistas, o que pode ser bem salgado para os jogadores. Uma atração desativada também requer um salário, mas ele é ínfimo quando comparado aos salários ativos, além de trazer os pontos, o que torna a decisão do custo-benefício bastante difícil.
Ao final do jogo, são distribuídos pontos extras por diversos feitos, como combinações de artistas e performances, o que torna o resultado incerto até o último minuto.
Um jogo com combinação de sorte e estratégia de forma bem balanceada que merece ser conferido.
Como cereja do bolo, a arte de Antonis Pantoniou, amigo de um dos autores, a despeito de ser simples, confere ao jogo o ar da época em que ele se passa e torna o jogo bastante atraente.
de 1 a 10

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