5 de dez. de 2012

Among the Stars

Ontem à noite estreei Among the Stars, jogo do grego Vangelis Bagiartakis, publicado pela Artipia Games, que ano passado publicou Drum Roll, que eu já comentei neste post.
Este jogo claramente tem um mecanismo de utilização de cartas emprestado de 7 Wonders (jogo que eu também já comentei em outro post). Para quem não conhece, neste tipo de mecanismo cada jogador recebe uma certa quantidade de cartas a cada rodada, escolhe uma que irá utilizar e as demais são passadas para o jogador vizinho. Na outra rodada você deverá escolher entre as cartas que recebeu do vizinho e, novamente, passar as cartas não utilizadas para frente, e assim por diante até que não existam mais cartas.
A semelhança chega até ao ponto do que fazer com a carta: construir, usar para fazer upgrade ou jogar fora em troca de dinheiro.
Mas as semelhanças acabam por aí, pois em Among the Stars, cada jogador representa uma raça alienígena que, após décadas de guerra, finalmente encontra a paz. Agora, neste novo cenário não bélicoso, cada raça tenta construir a estação espacial mais bem planejada.
Cada carta representa uma localização dentro da estação espacial, a qual é classificada em 5 grupos, diplomática, recreacional, militar, comercial ou de comando. A construção destas cartas em cada estação espacial custa dinheiro e, eventualmente, energia, mas traz pontos de vitória que geralmente dependem da localização desta carta dentro da estação ou da configuração da estação dos adversários.
Existem apenas duas formas de ganhar dinheiro. A primeira é abrindo mão de construir alguma coisa na sua rodada, descartando a carta escolhida e recebendo 3 unidades monetárias em troca. A outra é no início de cada ano (o que ocorre a cada 6 rodadas), quando cada jogador recebe 10 unidades monetárias (o que nem de longe é suficiente para construir tudo o que se quer).
A energia é conseguida através da terceira forma de utilizar uma carta: trocando-a por um upgrade no reator, que lhe concede 2 energias.
Adicionalmente aos pontos vindos das construções, ao início do jogo são abertos alguns objetivos comuns, os quais podem dar pontos adicionais ao jogador que melhor os cumpriu na contagem final dos pontos. Também ao final do jogo são distribuídos pontos extras devido a algumas cartas especiais construiídas nas estações espaciais dos jogadores.
Um twist a mais é colocado no jogo através da utilização das raças. Cada raça possui uma habilidade especial que, geralmente, pode ser utilizada uma vez a cada "ano" do jogo, conferindo uma vantagem bastante importante se utilizada no momento certo.
No fim é um bom jogo com uma estratégia bem interessante que fica disputado até o final.

Nota: 7 de 10

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