6 de jan. de 2014

Flagra no trânsito (ou como uma mãe pode ser irresponsável)

Eu estava dirigindo em uma avenida de Curitiba a alguns dias e notei que no veículo à minha frente uma menina estava de pé entre os bancos traseiros e dianteiros do veículo.
Isto mesmo, sem cinto de segurança, sem cadeirinha, sem nada... simplesmente de pé.
Para aqueles que não acreditam, eu consegui tirar uma foto no momento em que os veículos pararam em um sinaleiro (e editei a placa).

Eu até concordo que quando eu era pequeno, não haviam regras sobre como acomodar a crianças nos veículos, e eu mesmo cheguei a viajar para a praia no porta-malas do carro... absurdo, não?
Mas hoje em dia a gente tem informação de sobra e sabe como é perigoso para qualquer um (e não estou falando apenas de crianças) andar em um veículo sem cinto de segurança. A quantidade de veículos aumentou e, com ela, a quantidade de acidentes.
Em uma situação como esta qualquer um sabe que a menina seria arremessada contra o para-brisa na menor batida possível e que isto poderia ter graves consequências para a garota.
Para aqueles que não sabem, segundo um estudo do SUS com dados de 2010, o maior contribuinte para a quantidade de óbitos por agentes externos de crianças entre 0 e 14 anos são os acidentes de trânsito (29%), seguidos dos afogamentos (18%). Todos os demais contribuintes possuem parcelas não maiores do que 3%, mostrando o quão grave é a situação. Infelizmente, mesmo com um panorama crítico e mais do que conhecido como este, ainda existem pais que colocam em risco a vida de seus filhos permitindo que os mesmos andem no trânsito de uma grande metrópole sem, no mínimo, um cinto de segurança.

Espero que este alerta ajude a acordar alguns brasileiros que ainda acham que situações como esta são normais...

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