19 de jun. de 2011

Asara

No meio da semana tive a oportunidade de testar Asara, um jogo de Michael Kiesling e Wolfgang Kramer (a mesma dupla responsável por jogos bem conhecidos, como Torres, Tikal, Cavum ou Maharaja) publicado pela Ravensburger com arte de  Franz Vohwinkel (um excelente artista de jogos alemães).
Cada jogador é um arquiteto de Asara, a cidade das 1000 torres, tentando ao longo de 4 anos (a.k.a. rodadas) construir as mais altas e valiosas torres do reino.
Cada jogador recebe uma certa quantidade de cartas (que varia dependendo da quantidade de jogadores) no início de cada ano, bem como um capital inicial a cada nova rodada. As cartas mostram compradores em diversas cores, os quais devem ser posicionados no tabuleiro de modo a realizarem as ações necessárias para se ganhar o jogo.
As ações existentes vão desde conseguir mais dinheiro até a construção propriamente dita, passando, obviamente, pela aquisição das peças de torre (que são divididas em bases, torres, janelas e pináculos). O que torna o jogo interessante, além, claro, do dinheiro ser apertado, é que em cada uma das ações existe uma quantidade limitada de posições de compradores e, uma vez que um jogador colocou o primeiro comprador, os demais jogadores que quiserem utilizar a mesma ação deverão usar compradores da mesma cor do primeiro a ser colocado no tabuleiro. Isto faz com que a oportunidade de ações disponíveis vá ficando cada vez mais limitada, levando quase a uma corrida do que é mais importante para cada jogador nesta rodada (limitação de danos).
Além disto é importante escolher o que você vai construir. Existem 5 cores de torres disponíveis, cada uma com custos mais elevados. O problema é que as torres mais caras só trarão pontos adicionais ao final do jogo, o que leva a pensar se é mais importante começar com uma torre mais cara ou investir nas mais nobres em rodadas mais avançadas.
Apenas algumas peças de torres tem enfeites de ouro e, estes sim, trazem pontos continuamente, pois a cada final de rodada é contabilizado a quantidade de torres e a quantidade de enfeites, o que irá gerar alguns pontos de vitória que podem se mostrar decisivos.
Ao final do jogo existe uma contagem especial de pontos, na qual as torres mais altas de cada material recebem pontos de vitória extras. Agora é que as torres com materiais mais nobres fazem a diferença, mas não basta ter uma torre, e sim ter a mais alta torre.
Em resumo, Asara é um jogo bem interessante e com uma arte muito bem feita, parece não cansar muito e já vem com uma versão pro (com mais duas possibilidades de ação que eu recomendo).

Escala: 0 a 10

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