31 de jul. de 2011

Artus

Ontem foi dia de experimentar o último lançamento da Alea: Artus, da dupla Michael Kiesling e Wolfgang Kramer (já bem conhecidos no mundo dos jogos por outras publicações como Asara, que já comentei antes, Cavum ou Maharaja).
Cada jogador possui alguns cavaleiros que se movem ao redor da távola (sempre em sentido horário) através de cartas de movimento. A Távola, por sua vez, possui cerca de 35% de suas cadeiras em uma região verde (que lhe dá pontos), cerca de 15% em uma região amarela (que não dá nem retira pontos) e cerca de 50% em vermelho (no qual você perde pontos). Os pontos são contabilizados assim que um cavaleiro se levanta (o peão é movido) e o jogador que o moveu recebe imediatamente a quantidade de pontos do local onde se levantou (não onde sentou). Se o cavaleiro que se move vai para uma cadeira ocupada, o ocupante da mesma é expulso e empurrado, no sentido inverso, para o primeiro lugar vago disponível.
O interessante é que a mesa acompanha o Rei, ou seja, se o Rei se move, a mesa gira com ele, mudando a posição de todos os jogadores em relação às pontuações.
Além do próprio movimento do Rei, existem sempre mais 3 príncipes que, com cartas de ação dos jogadores, podem assumir o trono, alterando drasticamente o posicionamento de todos os jogadores.
Na versão avançada (que eu recomendo, pois a simples é realmente bem simples) ainda existem algumas cartas de contratos, que devem ser realizadas ou trazem pontos negativos (por exemplo, pontuar 3 cavaleiros na região vermelha).
As cartas disponíveis para cada jogador são exatamente as mesmas, o que muda é apenas a ordem em que elas aparecem, pois cada jogador embaralha seu próprio monte e compra dele ao longo do jogo.
O jogo termina quando todas as cartas de todos os jogadores tiverem sido utilizadas e, quem possuir mais pontos neste momento, é o ganhador.
Principalmente na primeira rodada parece que ninguém vai fazer pontos positivos, mas assim que se pega o jeito, o jogo fica interessante e as pontuações podem facilmente chegar a 3 dígitos.
O tabuleiro é bem simples, mas o mecanismo da mesa rotatória é interessante e conta alguns pontos positivos por criatividade.
No geral o jogo agradou, mas já vi melhores... hehehehehehe...
Escala: 1 a 10

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