20 de out. de 2011

Essen e cansaço

Exaustivo... Esta é a melhor palavra para descrever o primeiro dia da maior feira de jogos de tabuleiro do mundo.
Nem cheguei a jogar tanto, mas sim, ir atras dos itens promocionais e autógrafos de uma serie de empresas. Não chegou a dar tempo de ver a feira inteira, o que é bom quando comparado com a feira do ano passado, a qual eu consegui visitar completamente no primeiro dia (sinal de que ela estava fraca).
De qualquer modo, alguma coisa eu consegui testar e, graças a minhas primeiras impressões, foi um dia de pseudo economia, pois deixei de colocar muita coisa na mala...
É o caso de Nefarious, de Donald X. Vaccarino, o inventor do deck building (Dominion). O jogo de cartas até que tem uma arte retro bem bonitinha, mas pelo preço e a jogabilidade, acabei deixando para trás. Nele os jogadores são cientistas malucos que querem construir as melhoras invenções malignas. Para tal fim, eles podem escolher entre quatro opções de ações: investimento (colocar minions que trazem dinheiro para o jogador), inventar (baixar uma nova invenção, pagando seu preço ao banco), pesquisar (receber pouco dinheiro e compra uma nova carta de invenção) e trabalhar (receber mais dinheiro, mas somente dinheiro). Uma invenção baixada também tem alguns efeitos tanto em você quanto nos oponentes (como ganhar mais cartas ou dinheiro) e a idéia é você conseguir administrar as invenções de sua mão e conseguir o dinheiro necessário para construí-las. Soa interessante, mas a mecânica é muito simples e acabei deixando.
Isto já não é o caso do outro jogo do mesmo autor na feira: Kingdom Builder. Nele os jogadores administram a colocação de colônias em um mapa composto de diversos tipos de terrenos. A cada nova jogada o jogador abre uma carta que mostra em que tipo de terreno você pode construir e a sua jogada é colocar as casas, conforme algumas regras de posicionamento, nas melhores situações possíveis, as quais variam a cada novo jogo, dependendo das regras de pontuação de cada partida (que variam de acordo com cartas abertas antes do inicio da partida). O jogo tem o fator sorte, mas justamente um posicionamento tático serve para minimizar a sorte e levar a um bom resultado. Falando em resultado, este já esta na minha mala.
Voltando à feira, estou gostando dela este ano. Vários rostos conhecidos e algumas surpresas, como a edição deluxe de Ankh-Morpork, de Martin Wallace, baseada nos livros de sucesso de Terry Pratchett, estar disponível para a venda aqui em Essen, uma maravilha nova baseada no Catan para 7 Wonders e os autógrafos personalizados de Pierô e Bauza no meu Ghost Stories e de Pierô e Marie no Dixit Odyssey.
Apenas de forma rápida, ainda testei o seguinte:
- TSCHAK!: mecânica ruim... Decepção total
- Tuareg: a Adlung já teve anos melhores, para dizer o mínimo...
- Space Maze: Estranho... Talvez com o grupo certo de pessoas umas querendo estragar a vida da outra...
- Quarriors!: muita sorte e pouca tática... Not for me...

Amanhã vou tentar jogar mais e, a menos que esteja caindo de sono, escrevo como foi...

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