21 de out. de 2011

Essen, segundo dia

Embora o segundo dia da feira de Jogos de Essen não tenha sido tão corrido como o primeiro dia para mim, isto não quer dizer que tenha sido menos cansativo... Assim que terminar este post eu caio na cama e só acordo para voltar para lá amanhã de manhã... Huahuahuahua...
Hoje eu aproveitei mais para dar uma volta e reencontrar uma serie de pessoas que sempre estão por aqui, assim como testar uma serie de jogos, incluindo alguns que eu já havia comprado ontem.
Exatamente este foi o caso de Ankh-Morpork, um jogo de Martin Wallace (o mesmo do adorado/odiado Age of Steam) baseado no universo Discworld, criado pelo escritor inglês Terry Pratchett. Lord Vertinari, o comandante supremo da cidade, simplesmente desapareceu e diversas pessoas vêem nesse desaparecimento a oportunidade de assumir o controle da cidade. Você é uma destas pessoas...
Cada jogador recebe, aleatoriamente, um personagem com uma condição de vitória especifica. Na sua vez, cada jogador simplesmente usa uma de suas cartas de mão a completa novamente para 5 cartas. Cada carta representa um personagem conhecido do universo de Pratchett e possibilita diversos tipos de ações, como comprar mais cartas, ganhar dinheiro, colocar ajudantes no tabuleiro ou mesmo assassinar os ajudados dos oponentes.
No final das contas, partindo de que é um jogo de Martin Wallace, ele é bem simples e gostoso de ser jogado, bem diferente de diversos outros jogos tensos deste autor. A única coisa na qual o jogo realmente peca é que, embora a adaptação esteja lá e seja perceptível, poderia ter sido mais bem feita, talvez com citações clássicas dos personagens ou outra coisa do gênero. De qualquer modo, as ações que cada carta permite ao jogador são realmente a cada dos personagens nos livros. Resultado geral: para quem nunca leu Pratchett, um jogo interessante, para quem leu, um jogo interessante com algo a mais.

Outro jogo que se encaixa na categoria de já comprado foi Coney Island, do Michael Schacht (que agora tem o Coloretto publicado no Brasil pela Grow). Neste jogo os participantes são irmãos, filhos de um dono de diversos parques de diversão que quer testar se os filhos estão prontos a assumir os negócios da família. Um terreno está a disposição para os jogadores fazerem o melhor que conseguirem.
A cada jogada, cada jogador recebe pontos, dinheiro e matérias primas, as quais devem ser utilizadas de forma a colocar suas atracões pessoais no parque e, posteriormente, construir atracões maiores nos lugares ocupados por você e pelos demais jogadores.
Coney Island é o tipo de jogo extremamente difícil de descrever, mas fácil de ser mostrado. Como infelizmente ainda não tenho um vlog, acho que vou deixar com o fato que de este jogo não tem nada de excepcional, mas o tema agrada e a simplicidade faz dele um excelente family game para aqueles que gostam de um desafio a mais.

Fora estes, ainda testei vários outros, mas vou fazer apenas um rápido comentário de alguns:
- The Blue Lion: jogo de cartas bem pequeno que mistura memória e estratégia... Interessante (para 2)
- Hattari: jogo de dedução que, para mim, parece ter sido mal acabado...
- Arcanum: a idéia de colocar um baralho de taro como método de jogo é original... Pena que o jogo não ficou legal...
- PAX: após toda a propaganda, o jogo me decepcionou bastante...
- Montana: tile placement baseado em poker. Não é meu estilo.

Amanhã eu volto comentando o que mais eu achei de interessante...

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